Então... escrevi um negócio no facebook e apaguei. Hoje em dia tudo é considerado preconceito, xenofobia, fascismo, etc e, sabe-se, "tudo o que você disser pode e será usado contra você" (como se as pessoas fossem juízes dos outros - mas nunca de si mesmos). Não vou repetir o texto aqui, só posso dizer que estou cansada do povo falando mal de SP, paulistas e paulistanos e "vivendo às nossas custas". Um dia as pessoas vão entender (assim espero) que o governo não tem obrigação de SUSTENTAR ninguém. Trabalhar é bom, e isso as pessoas também vão entender um dia.
Só sei que eu odeio a quaresma. Apesar de "quaresma" ser um nome de um período religioso, eu me recuso a escrever com Q maiúsculo. É um período TERRÍVEL pra mim. Raramente coisas boas acontecem. Raramente recebo boas notícias. Normalmente, o que vem são coisas e notícias ruins. É o tipo do período que o que pode dar errado, dá errado e o que pode dar certo dá errado também, aquelas fases que "quanto mais se reza, mais assombração aparece".
Graças aos deuses está acabando. Semana passada tive uma boa notícia e consegui uma realização. Não me lembro de muitas coisas assim em todos os meus anos de vida acontecendo durante a quaresma. Foram 4 fatos marcantes, em 3 quaresmas diferentes, duas coisas em 2000, uma em 2002 e uma em 2009, além dessas duas de 2014. Agora, imagina, 6 coisas boas em 37 quaresmas... é para deixar um cristão maluco (acho que não deveria fazer um trocadilho desses, mas também não vou apagar rs).
Este ano, me afastei de pessoas que não me fazem falta, mas também de pessoas que eu gosto. Sinto falta de algumas, mas nada "sufocante". Quando essa fase da minha vida acabar (não falo da quaresma, e sim uma fase que começou na madrugada do dia 10.11.2013), creio que já vou estar acostumada a não lembrar mais de ninguém e, quando lembrar, a não sentir tanta falta. Pessoas como C.O., B, S.R., A.P., T.V. são pessoas que eu sinto falta. São inteligentes e divertidas (de tantas pessoas que conheci, sinto falta de 5 - esse número poderia ser maior se as pessoas fossem mais éticas). Dos amigos antigos... aí é mais complicado. A maioria das pessoas que eu gosto e conheci há anos está na minha lista de amigos do Facebook, mas... e daí? As vidas tomaram rumos diferentes e os caminhos se distanciaram. Eu só observo, fico de olho, porque não quero ver ninguém passar nem perto de uma tristeza do tamanho da que passei (ou ainda estou passando mas estou enganando muito bem, até a mim mesma rs).
No domingo, tomei uma decisão e estou tentando colocar em prática. O correto seria eu me afastar totalmente da internet, noticiários, séries e filmes "tensos", "violentos", "aterrorizantes", "misteriosos" e me recolher "à minha insignificância espiritual". Certo mesmo seria me dedicar a leituras ditas "edificantes", jejuar e tentar colocar meu interior em dia... mas quem disse que consigo me afastar do "excesso de informação"? Essa coisa é viciante. Passo o dia lendo coisas que "formam opinião" (não notícias em jornais "suspeitos", mas textos, artigos, trechos de livros) e o dia inteiro com a TV ligada em canais de notícias. Não está sendo fácil me desligar totalmente de certas coisas e nem de certos sentimentos (raiva, principalmente).
Estou ainda no clima de torcer para a Ucrânia, contra o Maduro e pensando em como será lindo a Itália sendo campeã do mundo aqui no Brasil (é, este ano, torço para a Itália... ou para a Alemanhã... ou para a Inglaterra, mas não para o Brasil e nem para nenhum país latino americano). Estou até pensando em comprar apetrechos das cores desses três países citados para fazer barulho e arruaça durante a copa. E, assistir jogos do Brasil, só se for contra um desses times também.
Pensando em como essa história de ser "contra a copa" começou, percebo que não quero NADA com "padrão FIFA". A FIFA engana tanto quanto nosso governo. A FIFA "suga" as pessoas tanto quanto nosso governo. A FIFA e nosso governo são muito parecidos: são "soberanos", não permitem prejuízos financeiros para "seus membros" e não estão nem aí para o povo. O que eu quero mesmo são escolas que ensinem Português e História DE VERDADE, de forma correta e imparcial. Quero hospitais com médicos, medicamentos, equipamentos DE VERDADE (e não pseudo-médicos importados de um país que vive uma ditadura militar socialista). Quero transporte coletivo de "dois andares" e com ar condicionado, que as pessoas com qualquer condição financeira e cultural sintam vontade de usar e não usem "por obrigação" ou porque "não tem outro jeito". Quero que o governo faça a transposição do Rio São Francisco e permita que o povo que vota com o estômago possa produzir e subsistir por seu próprio trabalho, sem se sentir em débito com uma instituição falida, repleta de gente desonesta, que não estaria fazendo mais do que a obrigação, já que esses coitados também pagam impostos quando compram comida, água e caderno e caneta para os filhos poderem ir para a escola (quando conseguem ter dinheiro para isso e quando existem escolas, obviamente). Quero que o governo pare de nos impor regras absurdas de "governança".
Mas o que mais quero é mesmo todo o "progresso" na área da educação. Toda a reformulação do material que vai para as escolas públicas. Que o Ministro da Educação seja alguém competente, ligado à área ou um administrador, que se cerce de pessoas que têm conhecimento e capacitação profissional para desenvolver um bom trabalho, que faça crianças e adolescentes sentirem vontade de aprender, com um material que os deixe curiosos sobre "o que vamos aprender no capítulo/aula seguinte". O que eu queria mesmo é que toda a molecadinha tivesse as mesmas coisas que eu tive... elas seriam felizes.
Enfim... vou encerrar. Foi muito palavrório para pouco conteúdo nessa postagem rs.
(Tomara que me lembre de postar aqui, ao invés do Facebook, quando me sentir inspirada.)
Boa Páscoa para quem é de Boa Páscoa.
B-jo.
PS: Sobre a foto: eu não sabia o que por, coloquei aquela mesmo... mas estou bem sim =D