Mussolini |
Não sei lidar com facho. Não sei lidar com pessoas incapazes de ver o próprio comportamento refletido em terceiros sem surtar.
Hoje, naquele grupo de Filosofia (que eu gostava e era o único que eu estava no zap), alguém que não admite ser o que é (facho) ficou falando nomes, como se fosse um dicionário para grávidas e me xingando, enquanto "exigia um texto meu para que ele refutasse".
Umas 3 ou 4 vezes, iniciei o bendito texto que ele tanto queria, mas o tanto de mensagens histéricas do moleque me xingando como criança de Ensino Fundamental I, me desanimou de partilhar o que eu havia aprendido sobre o assunto ao longo dos anos (principalmente dos anos de internet, porque não se falava muito em anarquismo e livre pensamento quando eu estava na escola - a não ser no Mackenzie, nas aulas de EMC, OSPB e Filosofia, mas já fazia uma década que a República Militar havia se tornado uma República "normal").
O que eu fiz: espelhei o comportamento dele, que foi típico dos bullies que tolerei - sem revide - dos 4 anos até os 16, quando a Lara Maria, capoeirista, resolveu me bater porque o menino que ela gostava, gostava de mim rs. Dessa vez eu revidei. Foi a última vez que alguém me bateu sem sofrer consequências. "Porrada moral" eu também aprendi a revidar.
Se esse menino se comportasse assim pessoalmente e eu refletisse o comportamento dele como fiz no grupo, COM CERTEZA, ele teria perdido as estribeiras. Afinal, facho é facho e galinha verde sempre vai querer cacarejar mais alto que os outros - aqui em SP, não vingam. São zoados até pelas próprias mães e basta se ater aos pazzos da NR, que provocam risos em todos os que os reconhecem.
Em 1934, os fachos de Plínio Salgado que, posteriormente, viraram os fachos de Vargas, tomaram um pau dos vermelhos aqui em São Paulo/SP, na Praça da Sé (parece que a ICAR não está muito interessada nos descendentes ideológicos de Mussolini desde antes dele ter sido malhado como um Judas). Pensando aqui, essa deve ter sido a única coisa boa que os vermelhos fizeram no Brasil, porque PARA o Brasil, nunca fizeram. Alias, nem os vermelhos, nem os galinhas verdes.
Voltando à vaca fria...
O defensor dos fascistas e do fascismo brasileiros que diz que não é fascista só soube me xingar quando se viu contrariado a) por uma mulher; b) anarquista pura (individualista); c) que não obedeceu à ordem de "escrever um textão para ele refutar"; e, d) que deu a ele o mesmo tratamento estúpido e grosseiro que ele havia lhe dado. E não foi a primeira vez que ele, cujo nome soube hoje, por acaso, já que ele se esconde atrás de um til e um ponto no Whatsapp e o amiguinho isentão dele (cujo perfil já bloqueei lá e cá - no Facebook) agiram dessa forma.
Quem tem três neurônios e sinapses minimamente funcionais sabe que determinadas "seitas políticas" são nocivas a qualquer sociedade, mas os fachos, com QI de dois dígitos, sofrem como se lhes tivessem arrancado um dedo quando as pessoas são contrárias aos seus ídolos e às babaquices desses ídolos, pelas quais eles também sofrem como se fossem próprias de suas cabecinhas ocas.
Sempre deixei claro a qualquer um e a todos que "você tem de mim aquilo que você me dá". Eu não preciso mostrar que "sou superior" engolindo sapos à indigestão; eu gosto de ver o circo dos desafetos pegar fogo, de tacar fogo no parquinho de imbecis e de tirar o sossego de ególatras. Isso não é e nem nunca foi segredo.
"Se não há justiça para o povo, que não haja paz para o governo." (Emiliano Zapata)
Analogamente, direciono a máxima de Zapata a tiraninhos de meia-tigela que se escondem atrás de sinais gráficos em grupos de Whatsapp, a personagens incivilizados, grosseiros e vulgares criados por covardes no Facebook e a qualquer ser com comportamentos similares.
Aprendi a reconhecer gente nociva que age exatamente como o psicopata de Arcos/MG e sua amiguinha falsa-médica do Piauí (também psicopata): ele mordia, ela assoprava, sempre amenizando a situação como se ele fosse um coitado e nós, eu e uma amiga, as carrascas. Ambos minando as minhas auto-estima e autoconfiança e as dessa amiga.
O comportamento dos rapazinhos do grupo hoje pela manhã me trouxe à lembrança essas duas figuras desagradáveis e alguns garotos da "betosfera"... todos agem exatamente do mesmo jeito: se você os contesta, é só grosseria, desqualificação, difamação... se você reage com um comportamento igual ao deles, você é o(a) errado(a). E, então, vem alguém "amenizar" e eles repetem o comportamento abusivo ad aeternum.
Quando você passa por abuso emocional praticado por psicopatas, de certa forma, você se "dessensibiliza" em alguns pontos, mas se traumatiza em outros. Graças ao Universo, posso até ser boba/ingênua, mas não sou burra: não me sujeito mais a esses tipos réles e rasteiros.
Só eu sei o que eu passei em 2020 com os dois psicopatas (diagnosticados por neurologistas) que se achavam os especialistas nessa técnica. Na prática, a dessensibilização mal feita não passa de abuso emocional, mesmo que seja feita por um psicólogo despreparado ou mal preparado para isso. Não pretendo repetir a dose.
Aprendi que com psicopatas, tiranos, machões, sabichões e diversos outros "ões" por aí (inclusive os galinhões), o melhor jeito de lidar é na "porrada moral", no bateu, levou. Afinal (engulam Zapata), é preferível "morrer em pé a viver de joelhos".
E, não, não vou elaborar um texto com os meus pensamentos e conclusões que satisfariam o ego do menino do grupo. Se ele sabe tanto, basta tirar a venda dos olhos que ele verá o mesmo que eu (e, se ele achar que não há venda, taque fogo no parquinho dele). Eu não sou obrigada a mimar filho mimado e mal educado por/de outras pessoas.