terça-feira, 13 de setembro de 2022

DISCAGEM DIRETA À DISTÂNCIA

 

Mussolini


Não sei lidar com facho. Não sei lidar com pessoas incapazes de ver o próprio comportamento refletido em terceiros sem surtar.

Hoje, naquele grupo de Filosofia (que eu gostava e era o único que eu estava no zap), alguém que não admite ser o que é (facho) ficou falando nomes, como se fosse um dicionário para grávidas e me xingando, enquanto "exigia um texto meu para que ele refutasse".

Umas 3 ou 4 vezes, iniciei o bendito texto que ele tanto queria, mas o tanto de mensagens histéricas do moleque me xingando como criança de Ensino Fundamental I, me desanimou de partilhar o que eu havia aprendido sobre o assunto ao longo dos anos (principalmente dos anos de internet, porque não se falava muito em anarquismo e livre pensamento quando eu estava na escola - a não ser no Mackenzie, nas aulas de EMC, OSPB e Filosofia, mas já fazia uma década que a República Militar havia se tornado uma República "normal").

O que eu fiz: espelhei o comportamento dele, que foi típico dos bullies que tolerei - sem revide - dos 4 anos até os 16, quando a Lara Maria, capoeirista, resolveu me bater porque o menino que ela gostava, gostava de mim rs. Dessa vez eu revidei. Foi a última vez que alguém me bateu sem sofrer consequências. "Porrada moral" eu também aprendi a revidar.

Se esse menino se comportasse assim pessoalmente e eu refletisse o comportamento dele como fiz no grupo, COM CERTEZA, ele teria perdido as estribeiras. Afinal, facho é facho e galinha verde sempre vai querer cacarejar mais alto que os outros - aqui em SP, não vingam. São zoados até pelas próprias mães e basta se ater aos pazzos da NR, que provocam risos em todos os que os reconhecem.

Em 1934, os fachos de Plínio Salgado que, posteriormente, viraram os fachos de Vargas, tomaram um pau dos vermelhos aqui em São Paulo/SP, na Praça da Sé (parece que a ICAR não está muito interessada nos descendentes ideológicos de Mussolini desde antes dele ter sido malhado como um Judas). Pensando aqui, essa deve ter sido a única coisa boa que os vermelhos fizeram no Brasil, porque PARA o Brasil, nunca fizeram. Alias, nem os vermelhos, nem os galinhas verdes.

Voltando à vaca fria...

O defensor dos fascistas e do fascismo brasileiros que diz que não é fascista só soube me xingar quando se viu contrariado a) por uma mulher; b) anarquista pura (individualista); c) que não obedeceu à ordem de "escrever um textão para ele refutar"; e, d) que deu a ele o mesmo tratamento estúpido e grosseiro que ele havia lhe dado. E não foi a primeira vez que ele, cujo nome soube hoje, por acaso, já que ele se esconde atrás de um til e um ponto no Whatsapp e o amiguinho isentão dele (cujo perfil já bloqueei lá e cá - no Facebook) agiram dessa forma.

Quem tem três neurônios e sinapses minimamente funcionais sabe que determinadas "seitas políticas" são nocivas a qualquer sociedade, mas os fachos, com QI de dois dígitos, sofrem como se lhes tivessem arrancado um dedo quando as pessoas são contrárias aos seus ídolos e às babaquices desses ídolos, pelas quais eles também sofrem como se fossem próprias de suas cabecinhas ocas.

Sempre deixei claro a qualquer um e a todos que "você tem de mim aquilo que você me dá". Eu não preciso mostrar que "sou superior" engolindo sapos à indigestão; eu gosto de ver o circo dos desafetos pegar fogo, de tacar fogo no parquinho de imbecis e de tirar o sossego de ególatras. Isso não é e nem nunca foi segredo.

"Se não há justiça para o povo, que não haja paz para o governo." (Emiliano Zapata)

Analogamente, direciono a máxima de Zapata a tiraninhos de meia-tigela que se escondem atrás de sinais gráficos em grupos de Whatsapp, a personagens incivilizados, grosseiros e vulgares criados por covardes no Facebook e a qualquer ser com comportamentos similares.

Aprendi a reconhecer gente nociva que age exatamente como o psicopata de Arcos/MG e sua amiguinha falsa-médica do Piauí (também psicopata): ele mordia, ela assoprava, sempre amenizando a situação como se ele fosse um coitado e nós, eu e uma amiga, as carrascas. Ambos minando as minhas auto-estima e autoconfiança e as dessa amiga.

O comportamento dos rapazinhos do grupo hoje pela manhã me trouxe à lembrança essas duas figuras desagradáveis e alguns garotos da "betosfera"... todos agem exatamente do mesmo jeito: se você os contesta, é só grosseria, desqualificação, difamação... se você reage com um comportamento igual ao deles, você é o(a) errado(a). E, então, vem alguém "amenizar" e eles repetem o comportamento abusivo ad aeternum.

Quando você passa por abuso emocional praticado por psicopatas, de certa forma, você se "dessensibiliza" em alguns pontos, mas se traumatiza em outros. Graças ao Universo, posso até ser boba/ingênua, mas não sou burra: não me sujeito mais a esses tipos réles e rasteiros.

Só eu sei o que eu passei em 2020 com os dois psicopatas (diagnosticados por neurologistas) que se achavam os especialistas nessa técnica. Na prática, a dessensibilização mal feita não passa de abuso emocional, mesmo que seja feita por um psicólogo despreparado ou mal preparado para isso. Não pretendo repetir a dose.

Aprendi que com psicopatas, tiranos, machões, sabichões e diversos outros "ões" por aí (inclusive os galinhões), o melhor jeito de lidar é na "porrada moral", no bateu, levou. Afinal (engulam Zapata), é preferível "morrer em pé a viver de joelhos".

E, não, não vou elaborar um texto com os meus pensamentos e conclusões que satisfariam o ego do menino do grupo. Se ele sabe tanto, basta tirar a venda dos olhos que ele verá o mesmo que eu (e, se ele achar que não há venda, taque fogo no parquinho dele). Eu não sou obrigada a mimar filho mimado e mal educado por/de outras pessoas.

sábado, 10 de setembro de 2022

HUMANS OF INTERNET

"Marshmallow Princess" - um dos meus personagens / nicknames no Sorority Life do Tagged.


Uns 13 ou 14 anos atrás, eu e minha mãe começamos a jogar um joguinho online chamado "Sorority Life". Jogávamos no Tagged, Hi5, em 2 sites que esqueci o nome e, por último, jogamos aqui no Facebook. Era jogo de mulher (mas tinha muito homem que jogava... os gringos eram doidos pra namorar online naquela época.

Eu fui tão perseguida por uma "gangue" de americanas ("obamistas") que resolvi dar de louca, procurei e achei o endereço residencial, comercial, telefones, nomes completos, nomes dos filhos, data de nascimento da família inteira de duas das pragas yankees. Pararam de me perseguir e de me encher o saco.

Naquela época, adquiri o hábito de criar contas fake. Eu e minha mãe, juntas, tínhamos quase 200 contas no Tagged, sendo que 150 delas eram compartilhadas - usávamos para detonar os personagens dos jogadores desafetos... ou dos personagens que tinham muito dinheiro, barras de chocolate, assets de todo tipo... Era divertido e sinto falta do jogo kkkkk adorava espancar mulher chata kkkkkkkkkk

Fiz alguns amigos (gringos) no jogo que conservo até hoje, sendo 99% deles, norte-americanos, um Alemão, um Português, uma Tailandesa, uma Romena, uma Esquimó, um membro do US Army. Desenvolvemos um vínculo de amizade bem legal.

Em 2017, conheci uma outra turma de Americanos no Twitter... e acabei entrando para o que eles chamam de "SPN Family". Quando Mark Pellegrino (Lucifer em SPN) estava sendo cancelado por uns 2 ou 3 membros do elenco de Supernatural e seus fãs (ele, fundador do Partido Capitalista Americano e os bullies da turma dos coletivistas), ele criou uma campanha anti-bullying, chamada "Only Love", na qual foram vendidos alguns modelos de camisetas e um modelo de moleton lindo de morrer, com um design de logo criado por uma das fãs do M. Pellegrino.

Comprei uma regata e ganhei um moleton de uma Americana. Até hoje conversamos, tanto os amigos do Tagged, quanto os do Twitter.

Bem antes disso, no final de 1997 comecei a usar a internet em um estágio no LEPI (laboratório de informática da FGV) e acessava salas de bate-papo da UOL durante o estágio e, depois, em casa, já que eu havia aprendido a como conectar e essas coisas que os jóvis do Século XXI não fazem ideia de como aconteciam. kkkkkk

Nesse bate-papo, que se chamava "Rock Online" ("RoL" para os íntimos), fiz alguns amigos. Tem pessoas que tenho contato (raro, mas tenho) e que, quase certeza, conheci nessas salas de bate-papo. Em 2000, apresentei os chats da UOL para minha mãe, ela não gostou, migrou para o iG e aprendeu até a derrubar salas de bate-papo inteiras (nunca soube fazer isso, mas aprendi a descobrir senhas kkkkkkkkkkkk).

Aqui no Facebook também conheci pessoas com quem desenvolvi vínculos de afeto, principalmente médicos(as) de um grupo que não lembro quem me convidou e eu, advogada, aceitei participar. Isso foi lá em 2012 e, de lá para cá, clara e obviamente, conheci muito mais gente onilne - e conheci pessoalmente a galera secessionista aqui de São Paulo, mas não os loucos feito os caras da NR (Nova Resistência), feito a tal Monique Quitéria que vocês, "males of Facebook" idolatram kkkkk, só os que querem parar de sustentar o BrHue mesmo rs.

"Ah, Veri, mas por que você falou tudo isso?"

Porque, atualmente, usuário de internet é tudo bundão, todo mundo tem preguiça e/ou medo de fazer amizade real, de olhar no olho, de CONVIVER. Todos esses "humans of internet" dos anos 90 e 2000, quando tudo isso aqui era mato e não haviam meios de garantir a própria segurança em um "encontro" se arriscavam para fazer amizades e criar turmas que nunca poderiam existir se a internet não existisse.

Eu estou ficando (mais) velha e não consigo me habituar com essa má-vontade de fazer amigos que as pessoas têm. Se eu tivesse grana, já teria ido aos States conhecer a galera da SPN Family e do SL... e vocês aí, com medo de sair do mofo do quarto de vocês.

Que pessoas medíocres, covardes e fúteis o Século XXI pariu.

PS: na foto do meu perfil principal do Facebook sou eu e também era personagem do SL no Tagged, chamada "I'm Done Game Over" (IDGO) - era meu personagem mais ferrado em lutas perdidas, mas era um dos mais ricos em dinheiro do jogo rs

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