quarta-feira, 21 de novembro de 2007

BAFOON

Em 1995, assisti, no cinema, "Entrevista com o Vampiro", com Brad Pitt, Tom Cruise e Antonio Banderas (este, até então, eu não conhecia)... Brad Pitt, com sua intocável face de boneco de porcelana, encarnou o vampiro Louis Point du Lac, fazendeiro que tinha (no filme) perdido esposa e filho na mesma ocasião e vivia uma vida armaga... Desejando morrer, foi surpreendido pelo vampiro Lestat (Tom Cruise) q atendeu seu "pedido" e o deu uma "nova vida", cheia de dons, habilidades e "magia". Viveram algumas sagas, até "fazerem" a vampirinha Cláudia (eskeci o nome da mini-atriz!...rs), q não podia mais crescer depois de ter recebido "o presente das trevas". Após inúmeras mortes, aventuras e infortúnios vividos em Nova Orleans e de duas tentativas de matar Lestat, Louis e Claudia alcançaram o Velho Mundo e conheceram, em Paris, o vampiro Armand (Antonio Banderas - o personagem era francês, mas tinha um forte sotaque latino... pq será?...rs)... q permitiu a morte de Claudia e se despediu de Louis numa visita ao Louvre (no filme)...

Essa mistura do "sobrenatural" com a essência humana me fez prestar atenção nos créditos finais... e vi "based on novel by Anne Rice"... Caraaaaaaaaca!... Era td o q eu precisava! Desde criança, sempre q podia, comprava quadrinhos de vampiros e, na adolescência, me "cai no colo" um livro sobre três vampiros "lindos, ricos e sexies" (claro, pensando na imagem dos vampiros como sendo a imagem dos atores né!)...

Corri pra livraria mais próxima e, não encontrando o livro do filme, dei de cara com um outro, da mesma Anne Rice, "O Vampiro Lestat" (18.07.95)... Notei, ao ver a contracapa, q a "autobiografia" do Lestat era, nada menos, q o SEGUNDO livro de uma trilogia... Fui, então, em busca do Entrevista com o Vampiro com mais ferocidade q antes. No dia seguinte, encontrei (19.07.95)... e, não me lembro qdo, comprei, também o terceiro da trilogia: "A Rainha dos Condenados" (q tb virou filme... mas o ator q fez o Lestat ACABOU com o personagem... mas isso é papo pra depois, já q escrevi sobre esse filme em outro post deste mesmo blog)...

Duas semanas atrás resolvi, ao invés de ver o filme, ler Entrevista com o Vampiro pela, nada menos, TERCEIRA vez!... A cada linha q releio sinto mais vontade de me tornar irreal e participar das coisas q acontecem na história!... ahahaha... O livro difere do filme... antes, eu gostava mais do filme... hj, acho q prefiro o livro, com a história completa, cheia de detalhes e, com a percepção de q Louis e Lestat são, na íntegra, partes (quase sempre) "escondidas" de mim...

Existem, no livro, coisas q o filme não diz... e existem outras, q o filme diz de forma diferente. Primeiro, Louis não perdeu "mulher e filho": perdeu um irmão mais novo, q caiu da escada e quebrou o pescoço. Segundo: Louis não matou a "governanta" de Point du Lac: matou o capataz negro. Terceiro: Lestat não estava sozinho qdo Louis, na volta a Nova Orleans, o encontrou num "mausoléu" (aquilo era, no livro, uma casa de 2 andares, PRÓXIMA ao cemitério, mas não DENTRO do cemitério); Lestat tinha alguns "aprendizes" q o abandonaram - Louis encontrou um deles na visita ao seu "feitor". Quarto: não foi Lestat quem mordeu o pescoço do jornalista (Christian Slater) q entrevistou Louis: foi o próprio Louis, qdo percebeu q tinha falhado na "missão" de convencer os humanos q a natureza vampírica era PODRE e não "uma dádiva". Quinto: o "ressurgimento" de Lestat se deu em 1984, após 55 anos enfurnado embaixo da terra, num cemitério q eu não me lembro o nome e a Entrevista com o Vampiro foi feita em 1976, ou seja, Lestat realmente NUNCA poderia ter mordido o jornalista, sendo q, ao final da Entrevista, Lestat ainda estava "dormindo" e apreendendo informações do século XX.

Somente nesta terceira leitura da Entrevista com o Vampiro passei a comparar as obras de arte da literatura e do cinema norte-americanos. Porém, a cada vez q leio o livro ou assito o filme, penso, há 12 anos, a mesmíssima coisa: NINGUÉM poderia ter interpretado melhor Louis, Lestat e Armand q os 3 atores q citei acima. NINGUÉM. A interpretação deles foi de um "realismo" incomparável! (E por isso digo q o ator q fez A Rainha dos Condenados "acabou" com o Lestat q a Anne Rice tanto se esmerou em descrever: o carinha transformou um "puta de um vampiro" (poderoso e arrogante) em um adolescente drogado e cheio de superioridade. Foi ridícula a interpretação do cara e a descaracterização de um personagem q a escritora e o Tom Cruise criaram com tanta perfeição!).

Terminei de ler a Entrevista ontem e logo peguei, na estante, O Vampiro Lestat. Ainda estou nas primeiras páginas, afinal, não consigo ler um livro de 422 páginas em meia hora (ou menos) como fariam meus "ídolos vampirescos". Mas, pude notar, logo de cara q os atores, o diretor e provavelmente toda a equipe técnica de A Rainha dos Condenados, simplesmente LERAM os livros da trilogia inicial das Crônicas Vampirescas da Anne Rice, mas não conseguiram captar UM DÉCIMO do "espírito da coisa". Primeiro pq, o início de A Rainha dos Condenados (filme) é, nada menos, q o início de O Vampiro Lestat (livro) e não do livro q dá nome ao filme. PUTA DECEPÇÃO DO CACETE!... Fico me perguntando se a Anne Rice se arrepende de ter permitido q uma equipe técnica e um elenco tão FRACOS fizessem de uma de suas principais obras o filme de terror barato q fizeram! (é pior q filme de terror japonês... pior q Todo Mundo em Pânico!...rs)

Enfim... quero ver se, desta vez, consigo ler a autobiografia do "pretensioso" até o fim. Da primeira vez, parei na página 300 e pouco, mas o "Lestat" tem uma linguagem muito chata (em comparação à usada pelo Louis, no primeiro livro). Depois da trilogia, vieram outros: A Historia do Ladrão de Corpos, Memnoch, Sangue e Ouro e A Fazenda blablablawood (não lembro o nome direito). As Crônicas Vampirescas parecem não ter fim. Ainda existem os livros Pandora e O Vampiro Armand. Todos MUITO legais.

Aliás, na boa, o vampiro mais sexy de todos é o Armand (apesar de ser ruivo). O mais "poderoso" (no sentido de não fazer questão nenhuma de esconder ou deixar de usar seus "dons") é o Lestat. Mas o vampiro mais humano e mais apaixonante é o Louis. Uma pena q, depois dos dois primeiros livros, a Anne Rice o tenha deixado em "segundo plano".

De todos esses livros, me falta o "Sangue e Ouro". E, por conta disso, retomei a leitura das Crônicas... pq decidi comprá-lo em breve. Isto pq, pros menos avisados, quem não le o livro anterior não entende o livro seguinte. Todas as histórias são intimamente ligadas e, até O Vampiro Armand, q é um livro "não-Crônico", se faz entender melhor qdo lidos os outros.

Estou amando essa leitura 'retomada'. Tem-me feito passar alguns momentos do meu dia com a cabeça "limpa" de pensamentos. A leitura de Anne Rice é tão gratificante pra mim q, como eu disse, gostaria de estar DENTRO dos livros (já q minha cabeça fica "lá" enqto leio).

A Anne Rice também escreveu livros sobre bruxas. A Hora da Bruxa I e II foram os primeiros... os outros eu não sei a ordem e não me lembro, pois os vampiros são o meu "ponto fraco". Apesar q, isso não está me impedindo de sentir uma vontade INSANA de fazer a coleção "Rice" sobre as bruxas tb.

Enfim, além dos livros de vampiro e das bruxas, ela tem outras obras "avulsas", dentre as quais "Chore para o Céu", "O Violino" e "O Servo dos Ossos" (creio q tenham outros, mas eu só tenho e li esses 3).

Paulo Coelho, perto da Anne Rice, pra mim, vira cinza. Ele é "fraquinho", apesar do sucesso mundial dos livros xulos q escreve. Afinal, como mtos devem saber, A UNANIMIDADE É BURRA (as obras vertidas pra outros idiomas não devem conter os erros gramaticais q eu encontrei em alguns dos livros dele e, por isso, talvez sejam "os mais vendidos"...rs).

Depois de toda essa "vampiridade" matinal, conto meu feriado.

Isa de pijama, pulando nos sofás. Mamis no pc, jogando Chainz2 e eu, feito uma barata tonta, querendo dar uma volta, pra tirar o mofo e aproveitar um pouco do sol q fazia. Feliz e saltitante perguntei "Isa, vc vai querer sair?" ela "não, quero ficar em casa" e eu "tá bom". Tomei banho, me vesti, peguei meu livro (Entrevista, q tava no final) e pensei "vou tomar um café, ver se tem feirinha no Center 3, ler um pouco sozinha e depois volto pra casa".

Nossa, qta ilusão dentro do meu coraçãozinho!!!...rs... Logo q saí de casa, minha rasteirinha começou a machucar meu pé direito... tentei não dar atenção e fui caminhando em direção ao Center 3, afinal, precisava "assistir Senhor dos Anéis" ou, pelo menos, encontrar o "grande Gandalf" (metáforas ininteligíveis pra quem não tem acompanhado minha "aventura"...rs). Ao passar pelo Espaço Unibanco, notei um "pirulão" me encarando e nem dei atenção. Continuei andando, até q pisaram na minha sandália (bem na do pé direito). Diante do silêncio do ser atrás de mim, dei uma "meia-virada" de cabeça, pela esquerda, pra trás, com a cara amarrada e, então, ouvi "me desculpa pelo pisão na sandália". Respondi "td bem" e continuei andando.

Só q o ser apertou o passo e emparelhou comigo. E eu apertei o passo mais um pouco. Nessas, o cara tava determinado a puxar papo MESMO comigo. Começou a perguntar sobre o livro q eu estava lendo e dizer q não tinha visto o filme e mais um monte de blablablás q, passando por um café no Mc Donalds, terminou com quase 2 horas de conversa num barzinho q tem ali perto.

O cara é gente fina, inteligente, divertido, tem um olhar mto bonito e uma bunda BEM parecida com a do Ben Affleck (assistam Pearl Harbor e prestem atenção na cena em q a Kate Backinsale conta a ele q está grávida de outro cara... a bunda do cara é um "sonho" de tão 'redonda'... ahahah). Mas, NEM o olhar e NEM akela bunda convexa me fizeram perder a MINHA determinação de NÃO DAR MOLE!... ahahahah

Meussssssssssssss, eu sempre escolho "a dedo"... e sempre acabo com o "dedo torto". Não quero mais. To fechada pro desconhecido! (Ainda mais depois de saber q as 5 ou 7 letras já são minhas conhecidas!!!!...rs)... Sei lá, se o cara me ligar, legal, terei horas a fio de conversa telefonica umas 2 ou 3 vezes e só... pelo menos até ele desistir de tentar "algo mais" comigo.

De qualquer forma, isso fez do meu feriado um dia INUSITADO!... Vou sair mais vezes sozinha com um livro de vampiros na mão!!!!... Afinal, meu forte é ACUMULAR AMIGOS!... ahahahahah

Enfim, pra terminar...
Em uma cena de Entrevista com o Vampiro, o Louis é perseguido e imitado pelo Santiago, um vampiro intelectualmente medíocre (apesar de poderoso). Louis o chama de "bufão" na cena e, esse adjetivo causa vários problemas ao Louis (mas isso só da pra saber qdo se lê o livro...rs).

Fui procurar no dicionário, afinal, dá pra imaginar o sentido da palavra sem conhecê-la em virtude da natureza da situação. Bufão (bafoon) significa FANFARRÃO e, fanfarrão é sinônimo de "mediocre" e não de "alguém q gosta de festa", como eu sempre imaginei... ahahahah Às vezes, a "sra. barsa" aqui tb falha... ahahah

Depois disso, resolvi procurar o sentido de "pária" (estudado nos livros de história da infância e adolescência, mas completamente esquecido pela minha repúdia à matéria...rs): no caso do livro, pária = excluído do meio social. O termo foi usado em relação ao Louis e ao Armand. Ao primeiro por ter colocado fogo no Teatro dos Vampiros e ao segundo por ter permitido o incêndio.

Por fim, minha curiosidade não cedeu ao ler a palavra "prestidigitador". Aproveitei q tava com aquele Aurélio gigante nas mãos pra ver q prestidigitador é o nome "chique" de um ILUSIONISTA, de alguém q ilude de alguma forma "mágica".

Adorei... ahahahahaha

Bom, era isso por hj!
Bjo.

sábado, 17 de novembro de 2007

FERRO FRIO

Hello!!!!!!

Nos últimos posts parece q malhei em ferro frio. Ando meio brava e, como sempre, inconformada com certas coisas. Vcs todos já conhecem bem minhas razões (ou motivos... já q é impossível se ter razão qdo a emoção tem lugar) e eu mesma estou cansada de "malhar em ferro frio".

Amanhã tem a festinha de final de ano da escola da Isa. Ela me disse q vai lutar judô com 2 amiguinhas dela... e q ela pretende derrubá-las com o "manga-e-gola"... ahahaha... tadinha!... Ela é toda delicada, toda doce... fico me perguntando se ela vai ter coragem de fazer isso com a Papito e com a Ana Luiza, q são amiguinhas dela desde a primeira semana na escola!... ahahahah... Vai ser divertido de qualquer forma, mesmo pq, a Papito tb é toda meiga, mas é maior q ela!... ahahahahah

Tirando isso... o Papai Noel dela vai dar um Little Pony pra ela. Mais um. Apesar de não ser o Pony "Cerrém-nascido" (recém-nascido em Isonês...rs) e nem o Little Pony Brincalhão, acho q ela vai se divertir em ter um Little Pony q ela possa riscar e apagar, sem q tome uma bronca por estar detonando o brinquedo!... ahahhahaha... (Todos os brinquedos dela são 'inteiros'... não existe brinquedo, aqui em casa, q possa ser doado por "desgaste" ou jogado fora por estar destruído!... A PRESERVAÇÃO é uma coisa q ela está aprendendo desde pequena e, ainda bem, ensinei de forma a dar bons resultados!...rs)

Enfim, amanhã sim é q eu vou ter história pra contar. Depois da festa, meus avós vêm, anos-luz depois de mtos, almoçar aqui (apesar de eu e minha avó não estarmos lá nas melhores épocas). A Fe deve vir tb e a Be, se sentir disposta depois de algumas "facadas" a mais nas pernas e mão, tb está convidada...rs... Talvez a Ju e o Dan tb apareçam, mas como eu nunca tenho certeza de nada, então, só posso garantir 3 dessas presenças (além de mim, da minha mãe e da Isa, afinal, alguém tem q ceder a casa e fazer o almoço!... ahahaha)

O dia está prometendo ser divertidinho (apesar de terem algumas nuvens no céu por aqui...rs)... Mesmo pq, o caminho já mudou. Tem terra batida ainda, mas a bosta foi "jogada pra longe". Novos passos em novos rumos. A força pra "aguentar as consequências" vou adquirir com o tempo. Até mesmo pelo fato de q raríssimas vezes senti uma coisa chamada "arrependimento". Pra mim, é ele q me tornaria fraca.

Não me martirizo por decisões tomadas. Tive, até hj, quase 6 anos pra refletir sobre certas coisas q eu podia ter feito ou q eu possa vir a fazer. É tempo o suficiente pra saber q, sendo boa ou não, sendo permissiva ou não, fazendo coisas certas ou não, eu SEMPRE vou ser "culpada" por erros de terceiros. Então, se é pra tomar bucha por causa dos outros, nada melhor do q tomar bucha por minha própria "irresponsabilidade".

Um passo foi dado. Amanhã, mais um será. E, daqui pra frente, vários outros. Afinal, enqto se "marca passo" de um lado, a gente caminha a passos largos de outro. É chegada a hora. É chegada a MINHA hora. E, agradeço a Deus, aos céus, aos Orixás, a Buddah, à Santa Sara Khali, etc etc etc todas as boas pessoas e amigos leais q me cercam e estão comigo nessas horas.

GRANDES HOMENS SEMPRE RECEBEM AJUDA DE OUTROS GRANDES HOMENS.

Essa foi minha sorte no orkut outro dia. E, grandes homens não são mesquinhos e omissos. Grandes homens podem ser até mulheres. Da mesma forma q pessoas miúdas, medíocres e egoístas. Tenho sorte pelo número de "grandes homens" q me cercam. (Se não posso chamar isso de sorte, só posso concluir q fiz boas escolhas!)

Bjos pra vcs, GRANDES PESSOAS da minha vida.
Pras pequenas, um breve suspiro basta.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

SOU DO TAMANHO DO Q VEJO E NÃO DO TAMANHO DA MINHA ALTURA - II

Tinha escrito um monte de coisas, mas não gostei do texto, no conjunto... então, vou começar td de novo...rs...

Hj, to passando o dia ao som de Lenny Kravitz e com a cabeça cheia de pensamentos. Final de ano, pra mim, representa um período de aflição. Começa em outubro e termina só depois do Ano Novo... ou melhor, só depois do Carnaval: dia das crianças, aniversário da Isa, festa de final de ano, rematrícula, uniforme, lista de material e fantasia pro carnaval. É uma coisa atrás da outra. Td isso requer dinheiro, coisa q raramente eu tenho. Como já disse aqui, várias vezes, não tenho 13º nem férias com 1/3 a mais de salário. Aliás, não tenho nem período de férias, qto mais um terço extra no salário!...rs

Tb não é novidade q, todo ano acontece a mesma coisa: brigas por causa de pensão e "despesas extras". Qtos de vcs, q lêem, conhecem pais e mães? Creio eu q conheçam, no mínimo, seus próprios pais. Qtos de vcs já ouviram falar de casos, na Justiça de Família, em q pai e mãe se degladiam por causa da guarda de um filho e, o q perde, fica miguelando ou exigindo mundos e fundos de pensão?... Pois é...

Td começa pra ver QUEM FICA COM O FILHO e termina em briga financeira. Da primeira fase, eu "escapei". Sofri algumas "ameaças" (e tenho até conversa gravada sobre isso) sobre me tirarem a guarda da Isa, mas não saiu da ameaça. Além disso, judicialmente, a guarda da Isa é minha há mais de 1 ano: tenho uma sentença q declara a "manutenção da guarda com a mãe". Sendo assim, estou dentro da lei e, quem tentou me prejudicar, na verdade, me beneficiou. Não precisei nem contratar advogado pra ter a guarda da Isa declarada como minha por um Juiz de Direito.

Porém, da segunda parte eu não escapei. As "brigas financeiras" existem desde q eu e o Gustavo terminamos o namoro em 2003. Pra ele, pagar metade do q a filha dele precisa (metade da escola e do lanche, metade da assistencia médica, metade dos passeios, metade das roupas, 1/3 do condominio, 1/3 da conta de luz, 1/3 da comida e 1/3 do material de limpeza q se usa na casa) é muito.

Às vezes, tenho a sensação de não saber se ele se faz de burro ou se ele é burro realmente. Quem me cerca, costuma dizer q ele é sonso e q só se faz de burro, mas eu prefiro conceder a ele o benefício da dúvida. Se não fosse pela minha mãe, a filha dele não morava e não comia. Ou seja, necessidades primárias do ser humano (casa, comida e banho) quem banca É A AVÓ MATERNA. Roupa, sapato, passeio, presente pra amiguinho, roupa de carnaval e festa junina e essas duas festas, festa de fim de ano, passeios, cultura (livros, dvds, exposições), passeios (incluem sempre um sorvetinho, um suco, um salgadinho ou docinho, etc), uniforme, tenis, lista de material, quem banca É A MÃE. Mensalidade da escola e assistência médica, quem banca É O PAI.

Enqto o pai quer "cobrir o negativo" no banco, a avó (q não tem obrigação nenhuma em relação à criança) e a mãe, têm passado mais hora dentro de hospital do q urubu voando, têm gasto mais $$ em remédio pras duas do q nunca gastaram, têm TENTADO pagar (quase) todas as contas da casa (já q o condomínio, DENTRE OUTRAS contas, "tá ficando") e da filha dele.

Se o $$ da mensalidade e da assistência médica são necessários? ÓBVIO QUE SIM!... Se não fosse, talvez o pai não tivesse nem o desprazer de ter q ler alguns e-mails de vez em qdo. MAS NÃO É O BASTANTE! Ele diz q "não pode bancar a pensão e mais despesas extras" e, cada vez q ele faz isso, a filha dele perde de algum lado. E, normalmente, o q acontece, é ela aparecer na escola com uniforme roto e curto. Claro, de todas as coisas, SE VESTIR "não é" necessário. É "supérfluo". E, como EU faço despesas "sem consultá-lo" ou "contra a vontade dele" (se tem q ser feito e eu sei q vou levar um não, não perco meu tempo nem me desgasto, não é mesmo?), EU q banque uniforme, lanche, passeios, roupas, presentes, comida, casa, roupa... afinal, criança "não precisa" de vida social, criança "não precisa" de cultura e lazer e criança tb "não precisa" DE ATENÇÃO!...

Existem necessidades humanas q não requerem gastos. Atenção, carinho, interesse, consideração... QUANTO CUSTA NO MERCADO MAIS PRÓXIMO DE VCS?... No mais próximo de mim essas coisas são de graça, e ainda vem acompanhadas de cobertura de abraços e beijos.

Ou seja, o q precisa do dinheiro pra pagar, ele não dá "pq não tem" (as raves, presentes pra namoradinha, pagar conta de gente capaz q não trabalha, dentre outras coisas, "não custam" dinheiro...)... e o q não precisa de dinheiro?... Pq ele não dá?

Não dá e, se qualquer um de vcs for perguntar pra ele, ele vai dizer q "a culpa" É MINHA!... Afinal, eu não deixo minha filha ir na casa dele. E não deixo MESMO! As duas vezes q ela foi, voltou doentinha (uma com diarréia, a outra com infecção na garganta). Minha filha não é brinquedo e tem uma rotina. Quem não entende e não respeita a condição dela de SER CRIANÇA, não tem q ficar com ela por perto. Então, se preservar a saúde (e a boa educação) da minha filha é SER CULPADA de alguma coisa, então eu sou.

Sou culpada de várias coisas, mas NÃO POSSO SER CULPADA DO PAI DELA SER OCO. Só tem essa explicação. Egoísta é um adjetivo q a gente já conhece: é sempre "primeiro ele", depois a os pais e os irmãos dele (se as coisas forem do jeito dele), depois os amigos (pq normalmente amigos aceitam 'qualquer coisa', mesmo q discordem) e, depois, se eu não esqueci nenhum detalhe (como trabalho, mulher e trance), a filha.

É... acompanhando meu próprio raciocínio, notei minha falha (ou meu acerto). Com todas essa prioridades antes da existência da filha, "não sobra" sentimento, interesse, atenção e carinho pra ela. Tinha esquecido q AMOR ACABA! E, óbvio, q se o produto principal acaba, os derivados tb não têm como ser produzidos.

BINGO!

FOI POR ISSO Q ELE NÃO LIGOU PRA ELA NEM TROUXE PRESENTE ONTEM, NO DIA DO ANIVERSÁRIO DELA! Como eu posso ser tão burra? Se a coisa mais importante do mundo, q é o dinheiro, acaba, pq o amor e seus derivados, q são completamente secundários e sem razão de ser deveriam "ter sempre"?????

Nossa, e eu to sendo mais burra ainda!!!!!!!!!!!!!!!... Se o amor acaba e os derivados tb, o q ele me falou na sexta-feira Santa se torna óbvio: "não me interesso pela situação dela na escola". CLARO, VERIDIANA!!!!! ISSO É ATENÇÃO E INTERESSE, DERIVADOS DO AMOR!... Caralho, hein, gente, to precisando voltar pra escola da vida!

Queridos (sem ironia, pq eu sei quem lê este blog), vcs sabem né? Amanhã tem festinha do aniversário da Isinha na escola. Fazendo as contas a grosso modo, os gastos são de R$300,00, numa festa pra 60 crianças. Eu não acho q cinco Reais por criança seja um absurdo de caro. Principalmente pq a Isa, qdo chega julho, já começa a perguntar qdo é o aniversário dela, se falta mto, q ela quer festa com bolo e docinho... Eu to me matando pra fazer a bendita festinha e, particularmente, acho q vou bancar os R$300 sozinha. Afinal, foda-se o MEU cheque especial e os empréstimos q tenho no banco né?

Existem coisas, quem tem filho sabe, q não tem como vc negar. Sou o tipo da mãe q diz não PRA TUDO: desde uma Amazing Ananda (uma boneca q custa R$800) até um chocolate de 1 real na padaria. SEMPRE tenho o não na ponta da língua. Dá pra negar uma festa de aniversário pra alguém q tem (agora) 5 anos de idade e fica 4 meses esperando por um dia "só dela"? Seria covardia.

Mas, como o meu amor pela Isa não acaba e só cresce. Até qdo ela vai dormir na casa dos meus avós, q são pessoas q eu confio 100% em relação aos cuidados com a minha filha, eu ligo pra saber se ela tá bem, se comeu, se dormiu, se se comportou... Não é uma ligação de 5 minutos pra saber da minha filha q vai fazer meu negativo no banco estourar. Algumas economias são "porcas".

O q me dói não é só o fato dele não colaborar como deveria com as despesas, pq isso eu (acho q) já aprendi (a duras penas) q não muda nele (como não muda em nenhum outro materialista). O q mais me dói é a falta de atenção e interesse dele em relação à filha. Ele afirmou, com mais de 100% de certeza, q quem sai perdendo é a Isa. Realmente, ela sai perdendo: uma figura paterna ausente por uma figura paterna presente, íntegra e felicitada pela presença dela (meu avô); ela sai perdendo horas de tristeza pensando nos "porquês" do pai-genético dela; ela sai perdendo vários "maus-exemplos" derivados da falta do q a maioria aqui conhece como BERÇO (acho q já enjoei dessa palavra... mas o sentido dela tá tão em falta hj em dia q, quem sabe repetindo isso, as pessoas passam a se interessar mais em "praticar o berço"); ela tb sai perdendo algumas discussões entre os pais dela; ela tb sai perdendo a visão da mãe dela triste, nervosa e chorando por um "não" q ele dê à alguma coisa q ela esteja precisando...

Ela só 'sai perdendo' coisa ruim. Ele não nota q, hj, a ausência e o desinteresse dele constroem a base do desprezo q ele vai ter em troca daqui alguns anos. Crescer e "acumular primaveras" não necessariamente significam "amadurecimento" e/ou "entendimento". Isto é, mesmo q ela tenha idade pra dizer "vou fazer", se eu disser "NÃO", ela NÃO VAI FAZER. E quem me conhece sabe q as coisas funcionam assim. Não preciso dizer um não por "birra". O não vai ser fundamentado em valores concernentes à época em q for dito. Se não houver motivo pra um não, ela toma um sim e td bem.

Mas, a "esperança" dela se tornar adolescente pra poder "conviver mais" com ela, é furada. Se hj, q ele tem um dia por semana "só pra ele" (não na casa dele, mas pra ele) curtir com a filha, almoçar, conversar, perguntar, brincar, etc e ele não aproveita, expectativas pro futuro só vão causar mais desilusão. Pra ele e pra ela.

Ela é esperta e mais sensível q eu e ele juntos e, qdo ela crescer, o q hj eu escrevo com nome de "desprezo", é bem capaz q ela transforme em "compaixão"... ou raiva, nos dias dela de mau-humor. Não duvido q, daqui alguns anos, eu me surpreenda e a veja tomando atitudes q vão funcionar como tapas na cara dele. Atitudes não de desprezo, mas DE AMOR.

Imaginem a cara de bosta do ser humano: vc age com seu filho como se ele fosse "uma criança qualquer q vc veja no metrô" por toda a vida e, qdo seu filho cresce, ele te dá amor, mas isso, ao invés de te fazer sentir "vingado da megera da mae do seu filho, da carrasca q nao deixava seu filho ir pra sua casa de fds", te faz sentir humilhado, com o orgulho ferido, triste, de cabeça baixa... por estar tomando uma lição de moral de uma "criança".

Conscientemente, pro MEU ego, se ela desprezasse ele seria perfeito. EU ia me regozijar. Mas, pelo lado moral, religioso, social e humanitário da situação, ela "amar o inimigo" é o ato mais correto. Eu vivo rezando a Deus pra me dar força pra aceitar aquilo q eu não posso mudar, mas não consigo ficar inerte ao ver o sentimento da minha filha desprezado pelo próprio pai.

Vcs não têm idéia de como é difícil tolerar e conviver com isso e, ao atender o telefone ou encontrar o "meliante", ainda ter q engolir a seco, "sorrir" (mesmo q amareladamente) e ser educada, pra ver minha filha bem. Essa "tolerância" não é minha e nem por mim. Não faço isso pra "enobrecer meu espírito" e nem pra ser "a boa" da história não. Faço isso pq É A INTEGRIDADE EMOCIONAL DA MINHA FILHA q está em jogo. Faço por ela e não por mim. E acho q isso não me enobrece em nada.

Eu seria mais nobre se fosse, simplesmente, IMPARCIAL. Mas ainda não estou nesse grau de evolução. Seria melhor se eu conseguisse NÃO SENTIR nada. Se eu simplesmente aceitasse a natureza dele, como aceito a natureza dos meus amigos. Não consigo. Não me conformo de um pai amar menos um filho do q uma mãe. Amar de formas diferentes sim, mas não menos.

Minha mãe, meus avós, alguns parentes e amigos amam minha filha na mesma intensidade q eu. Se emocionam e ficam bravos com ela na mesma intensidade q eu. Mas não amam como mãe. Amam como avó, bisavós, primos, amigos da mamãe... mas NINGUÉM a não ser ele trata a Isadora "desse jeito". Pra mim, é inacreditável meus amigos terem mais interesse, respeito e consideração pela minha filha q o pai dela. É real, mas é mto triste pra mim. Não pelo sentimento dos meus amigos, mas pela falta de sentimento do pai.

Bom, a Fe tá querendo sair do msn pra estudar, mas tá esperando eu acabar de postar, então, depois de algumas ironias, alguma pimenta e uma certa dose de armargura, vou encerrando.

Tomara q meu Pai tenha estado certo durante os anos em que viveu: DEUS PROVERÁ!...rs... Enqto, isso, vou tentando fazer minha parte.

Bjos pra vcs.

domingo, 4 de novembro de 2007

SOU DO TAMANHO DO Q VEJO E NÃO DO TAMANHO DA MINHA ALTURA

Semaninha complicada esta...
Postei na terça de manhã, falando sobre a imparcialidade dos juízes do trabalho... creio q o ideal é TODOS sermos imparciais em qualquer situação. A imparcialidade nos dá clareza de raciocínio e serenidade nos momentos difíceis e de decisão. Imparcial foi td o q eu NÃO FUI na audiência de terça à tarde. Peguei, novamente, um advogado ainda menos experiente q eu mas q, pelo jeito, AMA o "ad argumentandum", coisa q eu detesto. Ele queria discutir, em audiência, as matérias da contestação... Eu não tinha sequer tido acesso ao conteúdo da verborragia constante daquelas páginas, mas notei q ele não tinha escrito nelas nada além de uma "negativa de vínculo". Uma pena q eu não tenha tido oportunidade de ler e me manifestar sobre a defesa. Ia ser mto legal ter a certeza (pois a "presunção juris tantum", ou seja, a presunção q pode ser invalidade por prova em contrário) de q ele tinha feito uma "negativa geral" e q eu ia ganhar a ação nos detalhes!... É triste, mas fiquei na dúvida dele ter contestado as diferenças salariais, de ter contestado as verbas rescisórias. Presumo (admitindo prova em contrário se eu ler a contestação, como disse) q ele tenha alegado, simplesmente, a "inexistência de vínculo empregatício" da empresa com o meu cliente e isso, indubitavelmente, contrariaria prova documental dos autos, dando ganho de causa "a mim" (sim, quem ganha a causa é o advogado... o cliente só fica com o dinheiro!...rs)...

Enfim, nem com "o dinheiro" conseguimos ficar direito, já q meu cliente, num acesso de "bondade" abriu mão de mais de 60% do valor em q a ação estava e q os honorários q vou receber não vão pagar NEM as horas q gastei pra fazer a inicial... Mas, td bem... na próxima, nada de "temor reverencial", mesmo q o cliente seja pai do presidente da República...

Tirando essa decepção logo na minha primeira ação "solo" (depois ainda me dizem "pq vc odeia advogar?"...rs), quarta e quinta, pra mim, foram dias meio q perdidos... Semana TOTALMENTE desconcentrada e "sem vontade"... Nem de dormir eu tinha vontade...rs... A dúvida sobre "o futuro da minha carreira" foi-se esvaindo paulatinamente a cada pensamento q surgia na minha cabeça. Numa lerdeza incomum, fui juntando as pecinhas do meu quebra-cabeça pessoal e, ao ver a data de abertura e encarramento das inscrições e a data da prova de seleção pra pós da USP, TUDO FICOU CLARO, como o dia ensolarado q fazia na quinta-feira! (Doce ilusão pros q programaram viagem no feriado de finados...rs... o povo não se toca q finados é feriado de ficar em casa pq SEMPRE CHOVE???? - Menos qdo EU vou pra praia!...rs... Notei isso em algumas ocasiões!...rs)

Empolgada com as datas, "retomei" os estudos, mas não como deveria. Eu não tinha parado de estudar totalmente, mesmo depois da reprovação na primeira fase do concurso mais recente q prestei, mas eu andava mto lenta e, faltando pouco mais de 30 dias pra prova, eu deveria estar mais ágil.

Definitivamente essas datas me confirmaram a certeza q eu já tinha, apesar da dúvida q plantaram na minha cabeça. Direito do Trabalho é minha vida. Não sei o q faria se não me dedicasse a isso. Penso em outros caminhos e td me parece cinzento, embaçado e vazio ao mesmo tempo mas, qdo penso no q faço, no q quero, é como se uma luz fortíssima cegasse meus olhos e, em seguida, td parecesse colorido e nítido, como sempre deve ser.

Filosofias à parte, estou em "quarentena". Se eu já andava meio ausente da net por falta de tempo, imaginem agora q eu tenho q CRIAR TEMPO pra estudar? Eu "já era"!... ahahah... Prazos, processos, "Projeto Anel"... até a festa de aniversário e a festinha de fim de ano da escola da Isa estão parecendo "secundário"... Pior (ou melhor) é q eu estou fazendo as coisas pra ambas as festas, em paralelo com todas as outras coisas q me ocupam 18 horas por dia!...

Meus amigos?... Nossa, to relapsa quase q 100% em relação a eles. Minha mãe?... Caraca, conversamos qdo ela chega do trabalho e fim. Se ela sai de perto de mim e me deixa "em silêncio", eu durmo em questão de segundos e, "nothing left". Tá complicado. Ando cansada, mas tenho vontade. Qdo to disposta, a vontade some. Bem coisa de "puta": dá e passa. E isso me dá uma "réiva"... hahahahaha

Enfim, me perdoem os q sentem a minha "ausência", mas é por um bem maior!
Celular, orkut e e-mail são válidos pra se comunicarem comigo ta?... ahahahha

Agora, me vou. Amanhã é aniversário da rebenta e eu tenho q comprar um presente pra ela, q não sei nem o q é ainda!... (Parece q estou dando conta de "suprir necessidades" né...rs... Afinal, essas dúvidas, só surgem em relação ao q é "supérfluo"...rs)

Bjos pra vcs!

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