quinta-feira, 19 de março de 2009

DEVOTA DO SANTO SARCASMO

Há dias tenho pensado em vários temas legaizinhos pra escrever mas... uns dias sobrou preguiça, outros dias faltou tempo e aí as coisas foram se "apagando". É, pensar muito cansa e faz a gente esquecer de coisas secundárias (como temas pra escrever no blog...rs)... Aí, ontem, destilei um pouquinho de veneno no flog e vou completar a destilada aqui, neste post.

As coisas acontecem e eu me pergunto 'como é que pode?' (até procurei a tal comunidade no orkut - http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=966031 , tamanho o inconformismo). A falta de criatividade ou a necessidade de copiar é inerente a muitos seres humanos (os realmente criativos não se tornam publicitários nem artistas plásticos - esses são treinados; os criativos fazem coisas mirabolantes pra conseguir levar a vida - e esses, normalmente, não são valorizados). O que me "espanta" (e me diverte) é que algumas pessoas ou copiam o Pedro Bial, nos dias de eliminação ou formação de paredão... ou ME copiam! Vejam como estou me tornando ilustre!...rs

Enfim, existem pessoas que não me esquecem, o que significa que elas estão realmente presas ao passado. Eu passei, acabei, mas parece que, realmente, sou inesquecível...rs. Uma vai no meu perfil do orkut e coloca, com as minhas ou com outras palavras, "o que não suporto" na aba "pessoal" do perfil. Tudo bem, vai, eu entendo que meu ex é ex dela também e que ela ainda não superou a falta de caráter, de escrúpulo, de sinceridade, de boa vontade, de responsabilidade e os fingimentos, as mentiras, omissões, "propagandas enganosas" sobre si mesmo que o cara tem/faz... mas, daí a copiar o que eu escrevi: CARACA HEIN!...rs. É o que o subúrbio faz com as pessoas. Inacreditável é que ela me "odiava", queria morrer porque eu tenho uma filha com o cara, chegou até a vir aqui no blog e descer a boca em mim de forma "anônima" (o que mostra que, além de monótona pela falta de criatividade, ela é covarde também... acreditou no mentiroso, se fudeu! hahahahaha). O que está parecendo, a quem acompanha essa novelinha estilo "Malhação" é que a garota parece até estar me admirando agora! ahahah... Pois é "filhota", as máscaras sempre caem e nem sempre o que não foi bom pra mim vai ser bom pra você! hahahahaha

A outra que não me esquece eu não vou citar nome também, mas não vai ser difícil adivinhar, já que a situação é invertida com a da garota do parágrafo anterior: o ex dela, hoje, é meu ex também! (Que troca-troca de seres do sexo masculino, hein? hahaha). Essa é beeeem criativa: na hora de mentir. Como eu disse, quem nasce mentindo, morre mentindo. E, depois de alguns acontecimentos, quem acompanha essa novelinha estilo "Maria do Bairro", percebeu que a mentira é de pai (o que já era sabido) e, pior, DE MÃE TAMBÉM!... O "descaso" também é hereditário ali, bem como a falta de personalidade. O único que tem uma personalidade mais "marcante" é o mais novo mas, mesmo assim, com conceitos e valores meio deturpados (se observada a forma de criação). Enfim... ela imita o Bial... ahhaahaha... mais um cérebro tipicamente Brasileiro: tem sua opinião formada pela mídia e não pela capacidade de observação, análise e raciocínio (sabemos que isso, no Brasil, é raro - não adianta nem ter MBA e Pós-Doutorado, na maioria dos casos). Que infelicidade ser medíocre e que felicidade a minha ter me livrado disso! ahahahhaha (É, hoje estou com a língua afiada. =D )

Outras duas coisas que me fizeram pensar "como é que pode?" foram:

1. Ela (a do segundo parágrafo), quando eu soube da morte do Beto, coloquei 2 fotos dele e escrevi um pouco no flog (já que o blog ela não tem mais o endereço), ela fez um post "de consolo". O que será que ela estava pensando? Que eu ia correndo ligar pra ela e dizer "nossa, como você me entende?" - ahahahaha - tadinha né? Isso não aconteceu e, vindo de onde veio o post, pra mim, foi feito com maldade, apesar de ter chegado onde ela queria (em mim). Ela acha que eu preciso/vou precisar dela...rs. Ok, "nunca" é muito tempo. PORÉM, eu tenho amigos que não me deixam, sequer, lembrar da existência dela (a não ser em ocasiões como essas, venenosas, já que a maioria dos meus amigos nunca gostou dela e a tolerância deles existia porque eu estava "no meio" da situação); e,

2. Nas minhas observações, notei que ela "perdôa" pessoas que não estão nem aí pra ela e que ela faz TUDO pra chamar atenção dessas pessoas. Notei, também, que por mais "homenagem" que ela faça pra "amiga que basta", ELA ESTÁ SOZINHA! Poxa vida né, coitadinha, tão boazinha, sincera, educada, desinteressada, espontânea, verdadeira, leal, fiel... "como é que pode" ela ficar sozinha??? (Só pra eu não ter que colocar aspas em tudo isso, entendam que estou sendo sarcástica =D).

Ela gosta muito da frase "a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória": ela está colhendo. Como todo mundo... ahhahaha (Ela acredita, cegamente, que as Leis - de Deus e/ou dos homens - não se aplicam a ela... hahahahahaha). Ai, ai...

Tirando as duas "macaquinhas" (macaco e criança aprendem imitando... por falta de discernimento... acho que é ofensa pros macacos chamá-las assim né? o.O), o terceiro alvo do "como é que pode?" pode ser considerado algo generalizado, mas tem destinatário específico (afinal, não posso falar de quem eu não conheço).

Quem usa a internet há bastante tempo (eu, desde 1997), já passou por várias e várias experiências virtuais. Mesmo que não tenha levado a cabo um "romance" virtual, já passou por isso. Salas de bate papo, icq, msn, orkut, facebox, gmail, etc etc etc... dificilmente esses meios de comunicação tornam a virtualidade uma realidade. Quando tornam, a realidade é efêmera, já que "o lobo perde o pelo, mas não perde o vício". O que me espanta é que, no início, eu encontrava dois tipos básicos de "tarados virtuais": moleques entre 12 e 17 anos... e "velhos", com mais de 40. Antes, pra esses, se você não gostasse de sexo virtual e não fosse adepta de sites com imagens e "porn videos", por menos que fosse, era taxada de puta, piranha, etc etc etc.

Atualmente, com o aumento na quantidade de meios de comunicação virtuais, a "taradice" também se expandiu: está atingindo gente entre os 20 e 40 anos também, em maior quantidade que antigamente. É inacreditável que, no mundo de hoje, com tanta facilidade pra se conhecer e se comunicar com as pessoas, há quem prefira, numa sexta ou sábado à noite, ficar na frente do pc, falando com gente que não conhece, vendo vídeos e batendo punheta! hahaha... COMO É QUE PODEEEEEEEEEEEE?????

Em 12 anos de internet (que me serviram pra me deixar enjoada de ver monitor de computador na frente - notaram que quase não entro mais no msn e praticamente não fico mais que o necessário e obrigatório na frente do pc?), percebi que essas pessoas que gostam da "virtualidade" tem SÉRIOS problemas: "mentais", emocionais, de personalidade... e a grande parte, de caráter também. Ainda existe quem SE ESCONDA atrás do monitor (que, como o papel, aceita tudo o que se escreve e o que se mostra).

Fiquei bege ao perceber isso. Essas pessoas, infelizes e complexadas, com certeza, são covardes de não mostrar a verdadeira face; são pessoas que fazem "falso marketing pessoal" e, depois, têm MEDO de que, quem aceitou a Bela, venha a não gostar da Fera que tem por trás de imagens e palavras bonitas (quantas vezes não copiadas de livros ou escritas com o dicionário aberto?); são pessoas que fingem ser o que não são ou, pior, ACREDITAM QUE SÃO O QUE NÃO SÃO!

Eu, sinceramente, tenho dó. Se eu posso ajudar e mostrar pra pessoa que ela está errada e fazendo mal a si mesma, eu tento ajudar. Mas, se a pessoa não consegue (e/ou não quer e faz questão de não) enxergar que faz papel de ridículo perante as pessoas que conhecem a sua realidade, eu não me esfalfo não. Quem não consegue ver, desculpem-me pela franqueza, é burro e medíocre e, essas qualidades dificilmente são "banidas" da personalidade de alguém. Como eu disse ali em cima, quem nasce mentindo, vai morrer mentindo.

Eu, sinceramente, sentiria muita, mas muita vergonha mesmo, se eu mentisse ridiculamente e fosse "desmascarada" por alguém que convive comigo. Algumas pessoas não percebem que mentem porque não sabem mais (ou nunca souberam) dizer a verdade e que, quem está por perto e vê um pouco "além" do que ela diz (fazendo o que se chama de uma interpretação lógica, teleológica e histórica das alegações), percebe claramente as mentiras, os complexos, os problemas psicológicos que a pessoa desenvolve e acaba rindo ou sintindo dó. Eu faço as duas coisas.

"Novos ricos" costumam ter uma parte desses problemas: se valem do material por não conseguirem firmar alicerces com o mental, o intelectual e o emocional. Infelizes. Normalmente insatisfeitos, porém, acomodados em suas "fontes de riqueza material".

Dinheiro é muita coisa na vida, mas não é tudo. E mais, dinheiro acaba; caráter não. E, no fim, o que marca pras pessoas não é o que a pessoa se julga capaz de fazer, e sim o que ela efetivamente faz. Sem sacrifício = sem sucesso.

Enfim, como é que pode né? rs

Bjunda.

quarta-feira, 4 de março de 2009

CLOSE MY EYES

♪ ♫ ♪ I close my eyes
I tell you how much I care
Then you smile and say to me
Let me be your destiny

I close my eyes
Baby, don´t you understand?
Anything you ask me to
I´ll do anything for you

I´ll never, I´ll never
I´ll never let you go... (away)♪ ♫ ♪

Tenho tanta coisa pra escrever e não sei nem por onde começar...

Conheci vários caras na minha vida, namorei alguns, me encantei por mtos e me apaixonei por poucos. Nunca me importei com dinheiro, religião, idade, etc. Aliás, dizem as más línguas q só me envolvo com caras mais novos... Ok, concordo. Admito. Se me arrependo? Posso garantir que NÃO!

Passei por 3 situações em q os "caras" mentiram a idade pra mim...rs... Até na cabeça deles passava a história de que a diferença de idade ia atrapalhar mta coisa... hahaah... Q ilusão! O Royo foi um deles. No princípio eu achava q ele tinha 16, depois soltaram um 15, e depois de 6 anos um 14. Não que eu tenha me sentido culpada ou pervertida, mas eu preferia ter ficado sabendo logo de cara! haahahha... De 8 pra 10 anos é uma baita diferença qdo a gente já "cresceu", já se formou na faculdade e coisas assim.

Essa TAMANHA diferença, q não me chocou (nunca me choca), mas me magoou, foi, provavelmente, o fator principal da gente não ter ficado juntos mais tempo. A mãe dele encrencou (hj, q sou mãe, entendo perfeitamente a D. Marina - ela proibiu até da gente se falar por telefone...rs)... A maconha foi outro fator. Eu, q não fumava, sabia do ursinho-reservatório: D. Marina descobriu o tal urso e quem era a culpada? EUUUUU! ahahah... Foram situações q me magoaram pq definitivamente eu não levava o Beto pro mau caminho! Mto pelo contrário, enfernizava ele e o Diego por causa das coisas "naturebas" deles... e se deixar, ainda falo até hj!

Dentre tantas coisas q passaram na minha cabeça sobre o Beto umas duas semanas atrás e mais ainda de ontem pra hj, lembro bem do qto a gente brigava no msn (eu usava icq, ele me fez mudar pro msn o.O) por causa do "manu" q ele usava em td e eu neeeeeem sabia q era uma gíria "nova" (eu achava q manu era uma Manuela amiga dele... ficava puta! hahaha). Lembro o qto ele ficava irritado qdo eu caía na gargalhada. Lembro de sair escondida da casa dele pq o avô tinha chegado e a mãe ia chegar loguinho e ele tinha q estudar pra prova e de qtas e qtas vezes ele veio em casa passar a tarde.

Não foram poucas as vezes q eu saía com o Opalão, pegava a "creche" (Beto, Chico, Diego, Marcelinho e deve ter mais q eu não lembro agora - além do Juan e do Galego q dificilmente estavam presentes) e levava o Chico pra namorar... Tive até q subir na casa dele pra ele me apresentar pro irmão mais velho pra ele poder sair (esses problemas eu nunca tive com a D. Tânia, mãe do Di).

Foram momentos tão bons. Revivi, em pensamento, mtos deles qdo desentoquei uns cds antigos na semana retrasada. "Silence-Played Alive", uma mixagem das duas músicas q marcou MUITO uma história minha e do Beto. Definitivamente a gente entrou no ritmo da música. Mas, pior q isso, foi a cena do carro da Fabi na Faria Lima q, apesar de lembrar mto bem do dia e das circunstâncias, prefiro não relatar os fatos... ahahha

A Re dizia q o Halley era um menino num corpão. Não foi o primeiro menino em corpão q eu conheci. O Beto, o Di e o Andy vieram antes.

Nas férias de final de ano, em 2001, a "creche" foi viajar. Qdo voltaram, eu estava com o pai da Isa. Sem querer, eu botei fim nessa história toda. O Gustavo não ia com a cara do Di e do Beto (pq será né?...rs) e vice-versa. O Beto tava namorando tb eu acho e, no fim, qdo eu não tava mais com o Gustavo, o Opala tinha pifado...

O Diego persistiu. Me visitou várias vezes enqto tava gravida, depois q a Isa nasceu e de uma forma ou de outra, sempre se fez presente. O Beto não. A gente brigava por td e por qualquer coisa (e isso me dá uma saudade fdp). As brigas começavam do nada e terminavam do nada tb. Mas, uma coisa era certa: bastava a gente se olhar.

Foi INCRÍVEL a última vez q a gente se viu. Eu no meio do affair com o Diego (com o Vitor, q já tinha ido embora depois de eu dar umas porradas nele... ahahaha e com o Grillo - sim, eu só me enrosco) e o Beto aparece na balada, numa despedida simultânea e coincidente dele e do Vitor Lima, qdo os 2 estavam indo pra Espanha (e não se conheciam).

Esse dia foi foda. O Diego sentiu o "peso" da troca de olhares. O Grillo tb. Até eu e o Beto acho q sentimos o peso da troca de olhares. Haviam passado 5 longos anos desde a vez mais recente q a gente tinha se encontrado como "seres de sexos opostos". Saímos de lá juntos, ficamos o resto da noite juntos, como não podia deixar de ser a gente brigou pra caralho e parou de brigar só de se olhar, ele me trouxe em casa e, no final do dia q já tinha amanhecido, embarcou pra Espanha.

Ele tava feliz. Eu tava feliz. Todo mundo tava feliz.

No dia q botei os cds antigos pra tocar, tinha decidido falar com o Di, pra todo mundo dar perdido nas namoradas e se encontrar pra dar risada (já q com Royo e Diego juntos não dá pra fazer outra coisa)... O Beto era parte da minha vida, mesmo a gente não se vendo sempre e mesmo a gente brigando sempre. Não era pra deixar de ser...

Eu tenho o defeito de eternizar as coisas, de fazer planos diversos pra futuros incertos. Pra cada situação, um plano A e um plano B, pra não correr o risco de dar alguma coisa errada e a gente ficar sem alternativa. Eu tinha planos pro Beto, do mesmo jeito q tenho planos pro Diego. Umas "brechas" pra realizar esses planos a vida sempre dá...a vida sempre deu!

Mas agora um filho da puta qualquer tirou a chance de qualquer brecha. UM tiro NA ORELHA pra levar o Bebê embora a troco do q? Só quem conheceu o Royo sabe quem e como ele era e não sou eu q vou ficar aqui descrevendo todas as qualidades q ele tinha, em maior quantidade q defeitos. Eu tinha q ter falado pra ele. Eu ia falar pra ele. Tinha planejado isso. E fizeram dar errado. Não tenho mais brecha. Não tenho mais chance.

Td bem. Escrevo uma carta, não tem problema. Fiz isso pro meu Pai, faço pra um amigo. Um amigo querido. Não dá nem pra falar o buraco q eu to no estômago, nem a cor das minhas olheiras e mto menos o inchaço dos meus olhos. Eu to tão triste, tão arrasada... Parece até q não to me reconhecendo. Eu achei q tinha aprendido a lidar com essas coisas.

Já tava preparada pra NÃO ir na despedida da próxima viagem dele pro exterior pra passar 1 ano, pq ele tava namorando. A namorada não ia gostar mto eu acho... rs. Imagino o q essa menina e os pais dele não sentiram/estão sentindo. Tava todo mundo tão feliz...

Depois q meu Pai morreu, eu sempre rezava pra sonhar com ele. Sonhei algumas vezes e sempre acordei mal, pq queria q fosse verdade, q ele estivesse vivo... Ontem, sonhei com o Beto. Foi ANIMAL o sonho... eram duas crianças em corpões fazendo o q não devia, onde não devia e dando risada. E, sim, acordei mal pq queria q fosse verdade.

Não tenho nenhuma má lembrança dele e isso é bom, pq o Beto não é o tipo de pessoa q se esquece. Mesmo pq, eu não quero esquecer (apesar de estar tentando "deixar ir"). Q ruim, mto ruim td isso.

O próximo passo, qdo eu me acostumar com a idéia e parar de chorar e ficar roxa (e conseguir abrir os olhos direito) é escrever a carta. Aí talvez eu consiga "esquecer".

He closed his eyes.

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