terça-feira, 11 de março de 2014

NOTAS SOBRE A ESQUERDA (VOLVER!) E SOBRE DIREITA TAMBÉM!

Nos últimos meses tenho observado militantes de direita e esquerda, militontos e, também, os "pseudo"-qualquer coisa, os politicamente confusos e os politicamente prepotentes. Caraco, como o pessoal NÃO SABE NADA!!! Não sou teórica e nem especialista em nenhuma ideologia política. Só sei o que vai no meu coração, na minha cabeça e o que eu gostaria pro mundo em que vivemos.

"Dizem que sou louca por eu ter um gosto assim", ser adepta de uma ideologia que, politicamente, na atual conjuntura, com a humanidade mal educada, egoísta, egocêntrica, materialista, intolerante, acomodada e pouco interessada em sair de sua zona de conforto mental, é, claramente, uma utopia. Eu não ligo, porque UM DIA, meus netos, bisnetos ou tataranetos vão poder se desenvolver plenamente e viver livremente, de forma pacífica e harmoniosa com o resto do mundo.

Se isso é "obra dos Illuminatis", se é coisa da NWO, não me interessa, não me importa. Não faço e nem farei parte dessas porcarias. Mas também não deixo de fazer minha parte e plantar a sementinha do bem em cada "terreno fértil" (pessoa aberta à comunicação e ao debate civilizado) que eu encontro pela frente.

Decidi fazer este post com o único intuito de tentar mostrar que ANARQUISMO É DIFERENTE DE QUALQUER DOUTRINA VERMELHA e que ANARQUIA NÃO É BAGUNÇA!! Peço que leiam até o final. Vocês vão se surpreender como o anarquismo é muito mais parecido com o sentimento que todos têm dentro de si sobre o mundo do que vocês imaginam e como existem muitos "vermelhos" se autoproclamando anarquistas e não o são.



ANARQUISMO

O termo Anarquismo significa, literalmente, "sem governo". Politicamente, é a filosofia que engloba teorias, métodos e ações que objetivam a eliminação total de todas as formas de governo compulsório e de Estado. Anarquistas são contra qualquer tipo de hierarquia QUE NÃO SEJA ACEITA LIVREMENTE, preconizando os tipos de organizações libertárias baseadas na livre associação. O Anarquismo OPÕE-SE AO COMUNISMO e possui vertentes pacíficas e revolucionárias (violentas). Uma sociedade anarquista se rege, basicamente, pelo Federalismo Libertário.

"Anarquia" significa AUSÊNCIA DE COERÇÃO (intimidação ou indução pela força ou ameaça, sem livre aceitação) e não ausência de ordem (sendo, ordem um conjunto de regras). Anarquia NÃO é sinônimo de caos ou tampouco sinônimo de ausência de solidariedade. O Anarquismo tem como uma de suas máximas o auxílio mútuo, de modo que "indiferença" e a "anomia" (ausência de ordem) são conceitos externos à filosofia anarquista.

A maioria dos anarquistas, atualmente, é APARTIDÁRIA. Na vida em sociedade, o anarquista possui seus deveres e obrigações em relação a toda a sociedade, agindo sempre de forma a progredi-la por completo (responsabilidade individual) e considerando sempre que "sua liberdade individual é sempre menor que a liberdade do outro".

Um "à parte" sobre a Revolução Russa: inicialmente, os anarquistas apoiaram os bolcheviques, mas estes se viraram contra os anarquistas que, ou se uniram aos bolcheviques vitoriosos, ou se uniram a Nestor Makhno (Exército Insurgente Makhnovista - Ucrânia). Com os resultados da Revolução de Outubro e da Guerra Civil Russa, os partidos comunistas cresceram às custas do movimento anarquista (isso é o que se vê hoje, no Brasil - mas isso fica pra depois).

Vertentes do Anarquismo:

"Socialismo Libertário" (Bakunin): vê qualquer governo como a manutenção do domínio de uma classe social sobre outra. Compartilham da crítica socialista ao sistema capitalista em que o Estado mantém a desigualdade social através da força, ao garantir a poucos a propriedade privada sobre os meios de produção. Esta ótica defende um sistema socialista em que os meios de produção sejam socializados e garantidos a todos os que nela trabalham. Neste sistema, não haveria necessidade de autoridades ou governos uma vez que a administração da vida social, objetivando a garantia plena da liberdade, só poderia ser exercida por aqueles que a compõem e a tornam efetiva, seja na agricultura, na indústria, no comércio, na educação e outras esferas da sociedade. A sociedade seria gerida por associações democráticas, formadas por todos, e agrupando-se livremente, ou seja, com entrada e saída livre, em cooperativas e estas em federações.

Anarquismo filosófico: é uma escola que alega que o Estado não possui legitimidade moral e, em contraste com o anarquismo revolucionário, não defende uma revolução violenta para eliminá-lo, mas DEFENDE EVOLUÇÃO PACÍFICA PARA SUPERÁ-LO. Anarquistas filosóficos podem aceitar a existência de um Estado mínimo com desagrado, e geralmente como um temporário "mal necessário", mas argumentam que os cidadãos não têm a obrigação moral de obedecer ao Estado quando as leis entram em conflito com as liberdades individuais 

Anarcoindividualismo (Godwin, Thoreau, Proudhon, Warren, Spooner, Tucker, Yarros): nesta vertente, cada um é seu própriomestre, interagindo com os outros através de uma associação voluntária. O anarquismo individualista refere-se a algumas tradições de pensamento dentro do movimento anarquista que priorizam o indivíduo sobre todo tipo de determinação externa, que ele é um fim em si mesmo e não um meio para uma causa, incluindo grupos, "bem-comum", sociedade, tradições e sistemas ideológicos.

Anarquismo Social: contrapõe o anarcoindividualismo. Os anarquistas societários consideram que a sociedade é definidora de seus membros, considerem-se eles indivíduos ou não. O objetivo comum é a liberdade e a auto-determinação. Os societários partem mais da teoria da transformação social que tem como consequência a transformação individual (só em uma sociedade livre os indivíduos podem ser livres). Não se opõe ao individualismo no sentido de ser "contra", mas sim, difere na apreciação primária do psicológico-social.

Mutualismo (Proudhon): teoria econômica e social, de apoio mútuo, que propõe que "volumes iguais de trabalho devem receber pagamento igual". Uma organização comunista, por outro lado, imporia, ao ver de Proudhon, restrições ao livre e pleno exercício das faculdades e potencialidades do indivíduo que estaria submetido à vontade da comunidade e, portanto, à sua opressão. Esta oposição entre propriedade e comunidade, só poderia ser superada encontrando através da análise os elementos de cada um que constituiríam a verdade e a natureza da sociabilidade humana. A simples união destes dois elementos não pode ser senão impositiva ao ver de Proudhon. Tal síntese, segundo pretende o autor, constituir-se-á na liberdade. A única centralização concebida neste modelo econômico, de livre mercado, seria a concepção de um "Banco do Povo" que seria responsável pela administração da circulação da produção e trocas de valores referentes ao trabalho despendido pela emissão de "cheques-trabalho".

Anarcoilegalismo (Serge, Most, Bonnot): filosofia anarquista surgida na França, Itália, Espanha, Bélgica e Suíça durante os primeiros anos da década de 1900 como desenvolvimento do anarquismo individualista e do niilismo, preconizando a adoção aberta do crime como modo de vida, pois o legalismo limitaria a ação revolucionária. Foi duramente criticado por outros anarquistas por ser "pouco ético".

Anarco-sindicalismo (Malatesta): vertente anarquista que tem como forma de organização transformacional principal o sindicalismo enquanto modo de organização. Os anarco-sindicalistas acreditam que os sindicatos podem ser utilizados como instrumentos para mudar a sociedade, substituindo o capitalismo e o Estado por uma nova sociedade democraticamente autogerida pelos trabalhadores (proletariado).

Anarco-comunismo (Kropotkin): também chamado de comunismo anarquista ou comunismo libertário é uma corrente do anarquismo que advoga pela abolição do Estado, do capitalismo, do trabalho assalariado e da propriedade privada (retendo assim a propriedade particular), e pela propriedade comum dos meios de produção, democracia direta, e uma rede horizontal de associações voluntárias e conselhos operários com a produção e consumo baseadas na máxima: "de cada qual, segundo sua capacidade; a cada qual, segundo suas necessidades". Algumas formas de anarco-comunismo, tais como o anarquismo insurrecionário são fortemente influenciadas pelo egoísmo e pelo individualismo radical, acreditando que o anarco-comunismo é o melhor sistema para a satisfação da liberdade individual. O anarco-comunismo surgiu de dentro das correntes socialistas radicais depois da Revolução Francesa, mas foi formulado pela primeira vez como tal na seção italiana da Primeira Internacional. (v. Revoluções Russa/Ucraniana e Espanhola)

Correntes Pós-Clássicas

Anarcocapitalismo: desenvolveu-se do libertarianismo radical anti-estado e do anarquismo individualista, baseando-se na Escola Austríaca de economia (Mises), em estudos de leis e economia e na teoria da escolha pública.

Anarcofeminismo: desenvolveu-se como uma síntese do anarquismo e do feminismo radical, que vê o patriarcado (dominação masculina sobre as mulheres) como uma manifestação fundamental de governos compulsórios. Ele foi inspirado por escritas do século XIX das primeiras anarquistas feministas como Lucy Parsons, Emma Goldman, Voltairine de Cleyre e Dora Marsden. Anarcofeministas, como outras feministas radicais, criticam e defendem a abolição dos conceitos tradicionais de família, educação e do papel social de gênero. (Eu as chamo de "feminazi" rs)

Anarquismo Verde: ou eco-anarquismo é uma escola de pensamento que coloca ênfase em debates ambientais e cujas principais correntes contemporâneas são o anarcoprimitivismo (defende o retorno à meios "não-civilizados" de vida através da desindustrialização, abolição da divisão de trabalho ou especialização, e o abandono da tecnologia moderna) e a ecologia social (sustenta a ideia de que os problemas ecológicos atuais estão arraigados e profundamente assentados em problemas sociais, particularmente no domínio dos sistemas políticos e sociais hierarquizados, e que o "consumismo ético" individual não é capaz de fazer frente a tais problemas, devendo haver ações coletivas - libertárias).

Anarcopacifismo: tendência que rejeita o uso da violência na luta por mudança social. Se desenvolveu principalmente nos Países Baixos, no Reino Unido e nos Estados Unidos, antes e durante a Segunda Guerra Mundial.

Anarquismo pós-esquerdismo: tendência que procura distanciar-se da tradicional esquerda política e escapar da restrição de ideologias em geral.


Sobre o "Amor Livre" (Emma Goldman)

O termo amor livre tem sido utilizado desde o século XIX para descrever o movimento social que rejeita o casamento e despreza esteriótipos e que acredita no amor sem posse, controle ou nome. O amor livre surgiu enquadrado no seio do movimento anarquista, em conjunto com a rejeição da interferência do Estado e da Igreja na vida e nas relações pessoais.

Embora o amor livre seja presentemente reduzido em sua complexidade, de forma incorreta, à promiscuidade, em referência ao movimento hippie das décadas de 1960 e 1970, historicamente o movimento pelo amor livre não defende especificamente relações de curto-prazo ou a existência de múltiplos parceiros sexuais. Os proponentes do amor livre consideravam que uma relação de amor aceita livremente por ambos os parceiros nunca deveria ser regulada pela lei, pelo que a prática do amor livre poderia incluir relações monógamas de longo prazo ou mesmo o celibato, mas não qualquer forma institucional (leia-se "imposta pela Igreja ou pelo Estado") de monogamia ou poligamia, por exemplo.

Os movimentos do amor livre lutaram mais fortemente contra as leis que impediam a vida em comum de um casal não casado face ao Estado ou à Igreja, bem como as que regulavam o adultério, o divórcio, a idade de consentimento, o controle de natalidade, a homossexualidade, o aborto, etc.

OBSERVAÇÃO: TODOS OS "AMASIADOS", "COMPANHEIROS", "CONCUBINOS", "UNIDOS ESTAVELMENTE", "JUNTADOS PELAS ESCOVAS DE DENTE" SÃO UNS FILHOS DAS PUTAS DE UNS HIPÓCRITAS, PORQUE VOCÊS VIVEM O AMOR LIVRE MUITO MAIS DO QUE QUALQUER ANARQUISTA, FEMINISTA OU ANARCOFEMINISTA, OK????? LEMBREM-SE DE OLHAR SEUS PRÓPRIOS RABOS ANTES DE FALAR DOS RABOS ALHEIOS.

DOUTRINAS VERMELHAS

Socialismo autoritário: contrapõe-se ao socialismo libertário e equivale ao marxismo e suas correntes  leninistas, stalinistas, maoistas, trotskistas, guevaristas, ou seja, todas as vinculadas ao comunismo de Estado, controle total e ditadura do proletariado.

Marxismo ou Comunismo de Estado (Marx e Engels):  compreende o homem como um ser social histórico e que possui a capacidade de trabalhar e desenvolver a produtividade do trabalho, o que diferencia os homens dos outros animais e possibilita o progresso de sua emancipação da escassez da natureza, o que proporciona o desenvolvimento das potencialidades humanas. A luta comunista se resume à emancipação do proletariado por meio da liberação da classe operária, para que os trabalhadores da cidade e do campo, em aliança política, rompam na raiz a propriedade privada empregadora do proletariado, transformando a base produtiva no sentido da socialização dos meios de produção, para a realização do trabalho livremente associado - o comunismo -, abolindo as classes sociais existentes e orientando a produção - sob controle social dos próprios produtores - de acordo com os interesses humanos-naturais.

Tendências marxistas: social-democracia (ideologia política de esquerda surgida no fim do século XIX por partidários do marxismo que acreditavam que a transição para uma sociedade socialista deveria ocorrer sem uma revolução, mas sim por meio de uma gradual reforma legislativa do sistema capitalista a fim de torná-lo mais igualitário), bolchevismo ou capitalismo de Estado (defendia uma mudança radical de política para o povo,  através de uma revolução socialista armada, se necessário), esquerdismo ou fascismo de esquerda (no vocabulário dos movimentos comunistas, é usado no sentido de excessivo radicalismo, pregando o antiparlamentarismo ou extraparlamentarismo, o anticapitalismo e o antibolchevismo) e comunismo de conselhos ou conselhismo (oposição ao vanguardismo de partido, ao Centralismo democrático leninista e sua afirmação de que os Conselhos operários democráticos decorrentes nas fábricas e municípios são a forma natural de organização da classe trabalhadora e sua autoridade. O comunismo de conselhos também contrasta com a Socialdemocracia por meio de sua rejeição formal tanto do reformismo quanto do parlamentarismo).

Leninismo: corrente política surgida pelo rompimento político com o economicismo da social-democracia européia no começo do século XX. Para Lenin, que aceitou o nacionalismo, apenas o proletariado poderia cumprir as tarefas antes designadas como da revolução burguesa, como a reforma agrária, o fim do imperialismo, as condições básicas de educação, saúde, etc. Da mesma forma, combatia a visão da social democracia, na qual a rotina da classe operária em suas lutas econômicas poderia determinar uma consciência revolucionária de maneira objetiva. Para Lenin, adquirir essa consciência revolucionária dependia de um fator subjetivo, a intervenção do partido revolucionário (centralizado) nas massas.

Stalinismo: não chega a ser uma "teoria", uma vez que sequer articula de forma sistemática ou original determinados conceitos ou princípios. O termo "stalinismo", na maioria das vezes, designa essencialmente o domínio absoluto de uma dada liderança, a qual dispõe de meios por intermédio dos quais estabelece como "verdade" a sua interpretação particular do Marxismo, do qual se arvora a condição de único e legítimo intérprete. Neste sentido, o stalinismo reproduz e alimenta uma estrutura de pensamento único. Por outro lado, existem os que afirmam que o regime de Stalin foi capaz de salvar o povo soviético da invasão promovida pelo nazi-fascismo e ao mesmo tempo promoveu um progresso econômico, científico, social, militar e político nunca visto na Rússia e União Soviética.

Maoísmo: Uma das características do maoísmo que o distancia do leninismo é o voluntarismo, segundo o qual as condições objetivas da sociedade não são muito importantes para a revolução se as condições subjetivas, isto é, a vontade revolucionária do povo, estão presentes. Isso leva os maoístas a defender a insurreição armada como método de tomar o poder em todas as sociedades, e não só nas agrárias. O pensamento de Mao contém uma doutrina militar integral que liga explicitamente a ideologia política com a estratégia militar. Para o maoísmo, "o poder nasce do fuzil" e por essa via era possível que os camponeses participassem numa guerra popular (guerra de guerrilhas) em três fases: 1. mobilização de camponeses e estabelecimento da organização; 2. estabelecimento das bases rurais e incremento de coordenação entre guerrilhas; e, 3. transição face a uma guerra convencional.

Trotskismo:  teoria política e ideológica e apresentada como vertente do comunismo por oposição ao stalinismo. Procura defender o marxismo em sua versão "ortodoxa", contra a burocratização do Estado Operário e política nacionalista da Internacional. A teoria trotskista da "Revolução Permanente" baseia-se na ideia do "desenvolvimento desigual e combinado". Segundo esta tese, elementos de um desenvolvimento econômico agrário com características feudais convivem simultaneamente com a indústria mais moderna do mundo, o que possibilitou, na Rússia, a revolução operária. Mesmo em países em que a nobreza continua a ser a classe dominante e onde não se desenvolveu completamente a a burguesia capitalista, esta última já está em conflito com o proletariado, porque, como a pouca indústria existente é das mais modernas, os conflitos entre patrões e trabalhadores tendem a assumir os mesmos contornos que nos países desenvolvidos.

Nazismo ou Nacional Socialismo: é a ideologia praticada pelo Partido Nazista da Alemanha, formulada por Adolf Hitler e adotada pelo governo da Alemanha de 1933 a 1945. Esse período ficou conhecido como Alemanha Nazista ou Terceiro Reich. No Brasil, como em vários outros países, a apologia do nazismo é capitulada em lei como crime inafiançável. O nazismo é frequentemente considerado por estudiosos como uma derivação do fascismo. Mesmo incorporando elementos comuns tanto da direita política quanto da esquerda política, o nazismo é considerado, geralmente, como sendo de extrema direita. Contudo, ela é uma doutrina de ESQUERDA. Entre os elementos-chave do nazismo, há o antiparlamentarismo, o pangermanismo, o racismo, o coletivismo, a eugenia, o antissemitismo, o anticomunismo, o totalitarismo e a oposição ao liberalismo econômico e político, que são, nitidamente, posições de esquerda. Na década de 1930, o nazismo não era um movimento monolítico, mas sim uma combinação de várias ideologias e filosofias centradas principalmente no nacionalismo, no anticomunismo e no tradicionalismo.



Neonazismo: O movimento neonazista tem suas origens assentadas na intolerância e em preceitos racistas, primando sempre pela "raça pura ariana" ou pela "superioridade da raça branca". Os seguidores da doutrina em sua maioria promovem discriminação contra minorias e grupos específicos, como homossexuais, negros, estrangeiros, ameríndios, judeus e comunistas (bem como outras correntes político-ideológicas correlatas à esquerda política), além de imigrantes caboclos e islâmicos. Algumas correntes preferem apenas a segregação da "raça pura ariana" das demais "raças", condenando agressões físicas contra tais grupos (muitas vezes condenando também a violência moral e psicológica). Outras promovem explicitamente o ataque físico aos grupos citados. Há grande oposição vinda dos neonazistas de grupos punks, fazendo com que cresça uma hostilidade entre os dois grupos. Alguns grupos chegam a defender o uso da força para tomar o controle do Estado ou segregar regiões através de movimentos separatistas, como o Neuland.

Guevarismo: conjunto de conceitos e critérios políticos, de origem marxista, desenvolvida a partir das ações e ideias do guerrilheiro argentino Ernesto Che Guevara, que são caracterizadas por uma enfoque radical para a mudança social e de preferência para a luta armada.O Guevarismo foi relacionado, apesar de não se identificar, com diversas correntes políticas, em especial com o comunismo, o marxismo-leninismo e o maoísmo. Seu pensamento era anti-imperialista, tomando o marxismo-leninismo como uma base, mas com reflexões sobre como fazer uma revolução e criar uma sociedade socialista. Guevara deu uma papel chave na luta armada. Por sua própria experiência desenvolveu uma teoria completa sobre a guerrilha. O Guevarismo inspirou e ainda inspira movimentos guerrilheiros armados e organizações não-governamentais, urbanas e rurais, em todo o mundo. Entre eles pode estar Exército Revolucionário do Povo (ERP) na Argentina, o Movimento de Libertação Nacional-Tupamaros, no Uruguai, a Frente Sandinista de Libertação Nacional na Nicarágua, além de muitas outras.

Bolivarianismo: é uma ideologia que se baseia nas idéias do militar e político Simón Bolívar. Em seu uso contemporâneo, geralmente faz referência, entre outros aspectos, a sua concepção de justiça social. Considera-se atualmente que esta ideologia esteja bastante difundida por toda a América Latina, principalmente na região andina. Aqueles que se fazem chamar bolivarianos dizem seguir a ideologia expressa por Simón Bolívar nos documentos da Carta de Jamaica, o Discurso de Angostura e o Manifesto de Cartágena, entre outros documentos. Entre suas idéias estão a promoção da educação pública gratuita e obrigatória e o repudio à intromissão estrangeira nas nações americanas e à dominação econômica. Propõe, principalmente, a união dos países latino-americanos (alguma semelhança com os ideais do Foro de São Paulo, ao meu ver, NÃO É mera coincidência). É adotado na Venezuela (Chavez, Maduro), Equador (Rafael Correa), Bolívia (Evo Morales) e Colômbia.

Ditadura do Proletariado ou Estado Proletário: denominação dada pela doutrina marxista, preservada principalmente pelo trotskismo e embora seja este o conceito com o qual trabalhava o próprio Marx essa designação tem sentidos diferentes em Marx, Lênin e Trotsky, sendo estes colocados sob o controle do Estado, por meios revolucionários internos (como no caso da Rússia) ou sob a direção de outro Estado Operário, como o caso dos países ocupados pela antiga União Soviética após a segunda guerra mundial.

Comunismo: ideologia política e socioeconômica, que pretende promover o estabelecimento de uma sociedade igualitária, sem classes sociais e apátrida, baseada na propriedade comum e no controle dos meios de produção e da propriedade em geral, ou seja, ninguém tem direito a possuir propriedade de modo comercial ao estilo economia de mercado. Parte da convicção que a causa dos problemas sociais está na propriedade privada e na sua acumulação. Para a sua instalação, numa primeira fase, a propriedade privada seria estatizada, sendo o Estado gerido por um Partido político que se encarregaria de distribuir de forma igualitária a riqueza gerada por todos. Numa segunda fase, o Estado seria abolido, sendo o poder entregue ao povo. O comunismo contemporâneo pretende preservar e superar todo progresso tecnológico, conquistado através do capitalismo, mediante um sistema de planejamento geral, no qual as múltiplas decisões, tomadas de acordo com o mecanismo de mercado no capitalismo, sejam adotadas de forma deliberada segundo critérios que permitam maximizar a satisfação das necessidades de toda a sociedade. O comunismo é o modo de produção em que a sociedade se libertaria da alienação do trabalho, que é a forma de alienação que funda as demais, onde a humanidade se tornaria emancipada, tendo o controle e consciência sob todo o processo social de produção. Em outras palavras, o comunismo é o "trabalho livremente associado", nas palavras do próprio Karl Marx. Enquanto no capitalismo o trabalho é livremente comercializado, enquanto mercadoria, na sociedade comunista, com a socialização dos meios de produção, o trabalho deixaria de ser um aspecto negativo e passaria a ser positivo, isto é, o trabalho seria a afirmação do prazer, dado a abundância de produtos e o desenvolvimento da produtividade do trabalho, que faria com que pudéssemos trabalhar cada vez menos, com processos de mecanização e controle racional, levando em consideração a questão da natureza. Em uma sociedade comunista não haveria governos estatais ou países e não haveria divisão de classes, pelo contrário, a sociedade seria auto-gerida democraticamente, entretanto não na forma política e sim através da atividade humana consciente. No Leninismo, o Socialismo é um modo de produção intermediário entre capitalismo e comunismo, quando o governo está num processo de transformar os meios de produção de privados para sociais.

OBSERVAÇÃO: OU SEJA, SOCIALISTAS SÃO MERCENÁRIOS, COMUNISTAS SÃO VAGABUNDOS FOLGADOS.

Integralismo ou Nacionalismo Integral: é uma doutrina política de inspiração tradicionalista, ultra-conservadora, inspirada na Doutrina Social da Igreja Católica, teorizada por Charles Maurras nos inícios do século XX. Defende, na linha do pensamento tradicionalista, que cada nação necessita de um sistema político adequado a própria história, cultura, religião e pensamento. Dá prioridade à preservação da cultura local, da tradição, dos costumes e ao desenvolvimento das zonas rurais, como forma de vencer o cosmopolitismo e o multiculturalismo. O Integralismo é contrário ao modernismo filosófico e prático, que entende como massificador e uniformizador. Muitos integralistas também são contrários aos regimes de extrema-direita exercidos na Europa do século XX e chamam esses movimentos de "alienígenas". (SIM, O INTEGRALISMO É DE ESQUERDA, GOSTEM OU NÃO!!)

Sobre o Integralismo no Brasil
Nos anos 30, surgiu também um Integralismo Brasileiro. Diferentemente do seu inspirador francês e português, este era republicano - embora tenha sido também predominantemente inspirado pela Doutrina Social da Igreja Católica, conforme orientação do Chefe do movimento Plínio Salgado e, portanto, em alguns aspectos diverso do estatismo modernista do fascismo. No Brasil, o integralismo teve forte influência durante o longo período em que Getúlio Vargas esteve pela primeira vez no poder (1930-1945) e inicialmente deu sustentação e ele. Vargas, porém, não se revelou o que os Integralistas esperavam. Tentaram um golpe em 10 de maio 1938, o Levante integralista, mas fracassaram, e diversas lideranças integralistas acabaram presas, assassinadas ou exiladas. No Brasil o movimento também teve grande participação na derrota da Intentona Comunista (1935). Luiz Carlos Prestes encontrou dificuldades para seu "golpe de estado", também levando em conta que os integralistas foram ativamente contra seu movimento e o enfrentaram, através de ampla contrapropaganda, ou mesmo em combate, comandando milícias paramilitares em diversas oportunidades. Cerca de 80% da marinha do Brasil era adepta à filosofia de Plínio Salgado. Ao contrário do que muitos dos adversários do Integralismo revelam, o movimento não morreu após a ditadura varguista, e permanece até os dias de hoje. A FIB - Frente Integralista Brasileira - procura manter a ideologia integralista original e mantêm núcleos e atividades por todo país.

CENTRÃO????

Totalistarismo: é um sistema político no qual o Estado, normalmente sob o controle de uma única pessoa, político, facção ou classe, não reconhece limites à sua autoridade e se esforça para regulamentar todos os aspectos da vida pública e privada, sempre que possível. O totalitarismo é caracterizado pela coincidência do autoritarismo (onde os cidadãos comuns não têm participação significativa na tomada de decisão do Estado) e da ideologia (um esquema generalizado de valores promulgado por meios institucionais para orientar a maioria, senão todos os aspectos da vida pública e privada). Os regimes ou movimentos totalitários mantêm o poder político através de uma propaganda abrangente divulgada através dos meios de comunicação controlados pelo Estado, um partido único que é muitas vezes marcado por culto de personalidade, o controle sobre a economia, a regulação e restrição da expressão, a vigilância em massa e o disseminado uso do terrorismo de Estado. (Qualquer semelhança com os petralhas não é mera coincidência. E, aqui, ninguém fala sobre direita ou esquerda, huh? Direitistas e esquerdistas, incluam-se nessa!)

Militarismo: é a ideia de que uma sociedade é melhor servida (ou de maneira mais eficiente) quando governada ou guiada por conceitos incorporados na cultura, na doutrina ou no sistema militares. Militaristas sustentam que a segurança é a mais alta prioridade social, e alegam que o desenvolvimento e a manutenção do aparato militar assegura essa segurança. O militarismo e a escalada armamentista foram constantemente financiados e utilizados nos países do terceiro mundo, ou em desenvolvimento, em que as forças armadas nacionais se fortaleceram e ampliaram sua atuação interna com a justificativa de combater, ora o comunismo, ora o imperialismo capitalista. Ou seja, no século XX, o militarismo encontrou um terreno fértil política e ideologicamente tanto nos países socialistas como nas potências hegemônicas do sistema capitalista, para implantar ditaduras ou governos militares que se submeteram à influência e dominação de cada uma daquelas superpotências. (E, aqui, também ninguém fala em direita ou esquerda, ok?)

DOUTRINAS DIREITISTAS

Fascismo: forma de radicalismo político autoritário nacionalista que ganhou destaque no início do século XX, na Europa. Os fascistas procuravam unificar sua nação através de um Estado totalitário que promove a mobilização em massa da comunidade nacional, confiando em um partido de vanguarda para iniciar uma revolução e organizar a nação em princípios fascistas. Hostil à democracia liberal, ao socialismo e ao comunismo, os movimentos fascistas compartilham certas características comuns, incluindo a veneração ao Estado, a devoção a um líder forte e uma ênfase em ultranacionalismo, etnocentrismo e militarismo. O fascismo vê a violência política, a guerra e o imperialismo como meios para alcançar o rejuvenescimento nacional e afirma que as nações e raças consideradas superiores devem obter espaço deslocando aquelas consideradas fracas ou inferiores, como no caso da prática fascista modelada pelo nazismo. O fascismo tomou emprestado teorias e terminologias do socialismo, mas aplicou-as sob o ponto de vista que o conflito entre as nações e raças fosse mais significativo do que o conflito de classes e teve foco em acabar com as divisões de classes dentro da nação. Defendeu uma economia mista, com o objetivo principal de conseguir autarquia para garantir a autossuficiência e a independência nacional através de protecionismo e políticas econômicas que intercalam intervencionismo e privatização. O fascismo sustenta o que é, às vezes, chamado de Terceira Posição entre o capitalismo e o socialismo marxista.

Neofascismo: Como movimento político de presença institucional, surgiu na Itália após a Segunda Guerra Mundial, sob a forma do partido político Movimento Sociale Italiano (Movimento Social Italiano), que eventualmente buscaria uma forma mais acessível para o regime político democrático, sob o nome de Alleanza Nazionale e foi redefinido como pós-fascista, atingindo o governo Italiano (Gianfranco Fini, sob a presidência de Silvio Berlusconi, 1994)


Esclarecimento sobre o conceito de DITADURA
Ditadura é um dos regimes não democráticos ou antidemocráticos, ou seja, governos onde não há participação popular, ou em que essa participação ocorre de maneira muito restrita. Na ditadura, o poder está em apenas uma instância, ao contrário do que acontece na democracia, onde o poder está em várias instâncias, como o legislativo, o executivo e o judiciário. 

PERGUNTO: O GOVERNO MILITAR BRASILEIRO (1964-1984) FOI MESMO UMA DITADURA? REPENSEM, MEUS QUERIDOS. SE VOCÊS ACREDITAM QUE SIM CONSIDEREM QUE 1. SEU PROFESSOR SOCIALISTA DE HISTÓRIA MENTIU PRA VOCÊS; 2. SEUS PARENTES SOCIALISTAS MENTIRAM PRA VOCÊS; 3. DEFINITIVAMENTE VOCÊS NÃO VIVERAM, SEQUER, OS ÚLTIMOS ANOS DO MILITARISMO BRASILEIRO. EMPIRICAMENTE, VOCÊS NÃO SABEM DE NADA.

Como eu disse, lembrem-se, eu NÃO SOU ESPECIALISTA. Escrevi sobre o que eu lembrei. Passei horas pesquisando e, sinto muito se, pelos conceitos e pela lógica simples, as doutrinas que vocês admiram não se enquadram no mesmo lado da dicotomia esquerda-direita que vocês acreditavam estar.

Dizem que os anarquistas são de esquerda. Eu, como anarquista, particularmente discordo. Eu insisto na minha teoria "maluca" de que: "quanto menos Estado, mais direita". Sendo assim, sem nenhum Estado, sem passar pelo socialismo e pelo comunismo, partindo diretamente do Liberalismo, o Anarquismo é uma ideologia de EXTREMÍSSIMA direita. Se considerar a babaquice de Bakunin em chamar de "socialismo libertário", obviamente o Anarquismo será jogado pro lado esquerdo da "régua".

Digo que Bakunin foi um babaca pelo seguinte: anarquista que se preza abomina as influências vermelhas na evolução da sociedade. Pra mim (e mais alguns), anarco-comunistas, anarco-sindicalistas e outros influenciados por Marx e seus capachinhos, são soças enrustidos que não têm peito de se assumirem vermelhos. COVARDES COMO SEMPRE! MANIPULADORES QUE QUEREM CORROMPER, DE NOVO, O MOVIMENTO ANARQUISTA LEGÍTIMO!!!! (Sim, o "Black Bloc" está cheio de soças filhos da puta e manipuladores se passando por anarcos e, também, de vendidos e de ignorantes políticos que mal sabem o que vão fazer na rua ou como a tática deve ser aplicada, e por isso as manifestações em SP e RJ viraram a palhaçada que está!)

Mais uma coisa (podem me chamar de maluca o quanto quiserem, eu tenho LIBERDADE DE PENSAMENTO E EXPRESSÃO E VOCÊS NÃO TÊM COMO ME TIRAR ISSO =D ): uma sociedade anarquista é muito mais parecida com uma sociedade sob um governo militar do que vocês imaginam (ou gostariam). A grande diferença é que na anarquia todos SE RESPEITAM e RESPEITAM AS LIBERDADES E DIREITOS ALHEIOS, conhecem e cumprem SEUS DEVERES, sabem de suas RESPONSABILIDADES INDIVIDUAIS E COLETIVAS, SÓ NÃO SÃO PAUS MANDADOS DE NINGUÉM, PORQUE NA ANARQUIA, AS PESSOAS SÃO BEM EDUCADAS E EVOLUÍDAS INTELECTUAL E MORALMENTE e não cheias de ranço, rancores, preconceitos e intolerância como a sociedade atual.

Apesar de longo, espero que o texto tenha sido útil e tenha "iluminado" as ideias de alguns.
E, SIM, SOU ANARQUISTA, COM ORGULHO!

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