quinta-feira, 28 de julho de 2005

AMIGOS, SIMPLESMENTE AMIGOS!

Hoje só tenho a dizer que AGRADEÇO ao Lécio (inclusive pelo marketing direto gratuito), à Gisela e à Fabiana. Obrigada por ter devolvido um pedaço da minha vida hoje!
Vou agradecer pro resto da vida e, sábado, eu quero visita de vocês!!!...rs...
Beijos.

segunda-feira, 18 de julho de 2005

VIVER COM MEDO É VIVER PELA METADE

Ois!!!

Há muito tempo, não me lembro onde, ouvi ou li essa frase-título do post de hoje... há quem concorde, há quem discorde... Há quem diga que "viver intensamente" engloba tanto o medo, quanto a coragem, tanto a dúvida, quanto a certeza, tanto os erros, quanto os acertos, etc... Há quem discorde e diga que o medo impede a "intensidade" da vida... Enfim, há muitas filosofias, teorias e idéias sobre o medo, sobre a vida e sobre todo o "blá blá blá" que eu (e muitos outros) escrevo aqui e fico pensando nas minhas "horas livres"...

Uns anos atrás, eu decidi que ia "viver intensamente"... meu pai havia morrido, minha mãe pagava as contas da casa, eu trabalhava e pagava minhas continhas básicas (assistência médica, telefone, celular e manutenção do meu (ex-ainda-existente) carro)... e ainda tinha uma pequena "fortuna" mensal pra gastar com roupas, perfumes, maquiagens e baladas... Sempre fui "acomodada" nessa vida fútil de patricinha... porém, eu até que era um ser pensante... quando chegava a hora de estudar e tocar minha vida, eu o fazia... não pensava em terceiros... se ia ou não magoar alguém com a minha "ausência", se ia "abandonar" as pessoas em razão do meu isolamento... eu sumia de tudo e de todos, me trancafiava no meu "mundinho jurídico" por alguns meses... aparecia na internet de vez em nunca, falava um oi, batia um papinho com os mais queridos por alguns minutos (tipo 2 horas...rs) e voltava pros livros... Mas, bem lá no fundo, eu não tinha nenhuma "grande responsabilidade"... Vivia pra curtir a vida... vivia pra fazer meus avós rirem das minhas palhaçadas ou se descabelarem com as minhas "malcriações" (mesmo crescidinha eu era mimadinha...rs...)... vivia pra comprar pizza quando minha mãe estava com preguiça de cozinhar e pra pagar a internet e brigar com a minha mãe pra usar o pc...

Enfim, eu vivia PRA NADA DE ÚTIL... ahahahahahhahaahahha

Aí, então, veio a Isinha... minha grande responsabilidade, tão "esperada" enquanto era adolescente, tão ansiada quando eu era criança e queria participar das conversas dos adultos... a grande responsabilidade que eu sempre quis (não falo especificamente de um filho, falo de uma "simples grande responsabilidade" que pode se encaixar nas mais variadas espécies de responsabilidades do "mundo adulto")...

Só que essa "grande responsabilidade" se tornou maior que tudo na minha vida... é por ela que eu vivo... é por ela que eu luto... é por ela que eu brigo com tudo e com todos... é a ela que eu defendo e protejo... e só não o faço com a minha própria vida pois, como boa mãe, tenho dentro de mim a sensação que ninguém vai "fazer as coisas como eu" para e por ela... mas faço o que for preciso pra ela ter uma vida tão boa quanto a que eu tive até uns anos atrás... e se puder, darei uma vida ainda melhor pra ela... mas farei tudo, também, pra que ela não se sinta "perdida" e pra que ela consiga progredir, mesmo na minha "ausência"... pois essa está sendo a parte mais difícil da minha vida... "progredir sem a minha cabeça"...

Quero dizer com isso que, quando mais nova e até bem pouco tempo atrás, eu costumava dizer que "meu Pai é a minha cabeça e minha Mãe é o meu coração"... E, quando meu Pai morreu, eu perdi a cabeça... e fiz muitas "burradas" por ACHAR que eu estava pensando com o coração... Hoje eu sei (o momento da descoberta foi muito duro) que meu Pai se foi e que eu não tenho que pensar e fazer as coisas da mesma forma que ele pensava e fazia... por mais que as coisas dessem certo quando ele tomava as decisões necessárias... Hoje eu sei que eu fui, durante muitos anos, muito mais racional do que eu imaginei e imaginava... eu NUNCA agi com o meu coração depois que meu Pai morreu... e eu sei disso, pois quem impõe barreiras e "cria" nossos métodos de "auto-defesa" não é meu coração... é a minha mente...

E ISSO É UMA MERDA!!!

Hoje eu sei que sinto medo (muito mais do que aparento, muito mais do que as pessoas acham que eu sou capaz de sentir) e sei, também, que tenho vivido pela metade (principalmente) desde quando meu Pai morreu... E isso porque, em seguida da morte dele, as "agressões" que eu e minha mãe sofremos, apesar de serem "meras agressões morais" (e, se fôssemos mais ingênuas, seriam, também, verdadeiras extorsões), foram fazendo com que eu começasse a sentir um medo que eu nunca havia sentido... um medo de pessoas que faziam parte do que muitos por ai chamam de família (e eu, atualmente, denomino "covil")...

Sentia medo de fazerem algo contra a minha mãe e eu não saber o que fazer pra "consertar" a situação... sentia medo de dizer o que eu estava pensando e (como sempre) minha mãe não levar em conta, porque eu era "apenas uma criança"... e assim foi... minha personalidade forte foi dando lugar a uma personalidade medrosa e agressiva... que é a personalidade que a grande maioria conhece...

Sei que várias experiências que vivi com meus próprios pais me tornaram "medrosa"... porque, no fim das contas, eu sinto que não sou capaz de tomar decisões... sejam elas certas, sejam elas erradas... sinto que não sou capaz de arriscar e acertar... ou seja, no final das contas, eu sou A INSEGURANÇA EM PESSOA, por menos que pareça (ainda bem que as aparências enganam... ahahhahahahahaha)...

O que importa é que eu estou demorando, mas a cada dia tenho percebido que sou SIM capaz de tomar decisões... afinal, as tomo todos os dias, rotineiramente... e um dos exemplos é a educação que tenho tentado dar à Isadora... os exemplos que tenho tentado passar a ela... custei a perceber que TUDO o que acontece na vidinha da minha filha tem decorrido de decisões minhas... com ou sem aval do pai dela, com ou sem apoio do pai dela, com ou sem conhecimento do pai dela (não vou ligar pra ele toda vez que for trocar uma fralda ou fazer uma mamadeira, certo?...rs), eu tenho tomado decisões diariamente com a Isa... se eu já errei em relação a ela??... Sim, óbvio que já errei... e já errei feio... e já me desdobrei pra consertar a minha cagada... e acho que consegui... E, pelo que ouço de uns, de outros e de quase todos, na verdade, meu número de acertos é infinitamente maior que o número de erros...

Claro que ninguém chega em mim e diz "nossa, parabéns, sua filha é bem educada, meiga, carinhosa, brincalhona, simpática or whatever..." . É sempre mais fácil chegar em mim e dizer "nossa, Veridiana, não faça isso... coitada da menina, deixa ela sujar a mão e a roupa..." É sempre mais fácil criticar que elogiar... e como isso é tido como "normal", eu já ando menos revoltadinha (tenho, de verdade, cagado e andado pra certas coisas que ouço...rs)... A única pessoa que reconhece que a MULHERZINHA AQUI está fazendo um "bom trabalho" como mãe, é a Dona Sônia, avó paterna da Isa... talvez seja o meio dela se "desculpar" pelos xingamentos de 2 anos atrás (que eu não esqueci e só vou "esquecer" quando ela me pedir desculpas de verdade, nessas palavras e disser "errei quando pensei mal de você"... caso contrário, os elogios só servirão pra inflar meu ego, mas não com sentimento de "reconhecimento sincero por um bom trabalho"...)

Enfim, medo de arriscar ainda sinto... medo de tomar decisões, tem diminuído... e até que as coisas têm andado bem rapidinho nesse aspecto "medroso" da minha vida...rs... Agora só falta perder o medo de arriscar... porque posso arriscar em qualquer coisa, mas não posso colocar em risco a vida da Isa... ou seja, preciso sentir menos insegurança no que tange à manutenção das necessidades dela (por parte do pai dela, principalmente...) pra que eu possa dar minha cara a tapa de verdade...

O medo não é por mim... é por ela... o que era comodismo, virou insegurança... e agora eu tenho que me "mifar" pra fazer voltar a minha segurança interior... aquela que eu tinha e que os "adultos" desprezavam... Aí sim vou ser a Verizinha Super Poderosa de verdade... a que consegue agir com o coração, sejam lá quais forem as consequências (pois força pra superar problemas, eu já notei que tenho...rs...)

Era isso... acho...rs...
Fui!

sábado, 9 de julho de 2005

O QUE SÃO 3 ANOS?

Ois...

Alguns de vocês devem estar sabendo sobre a modificação do art. 93 (acho que é o 93) da Constituição Federal, a qual inseriu, na legislação nacional a exigência de TRÊS ANOS de experiência comprovada em "atividades jurídicas" como requisito para prestar concurso público para juiz, promotor, procurador, etc.

A partir de então, surgiu a discussão se o artigo modificado é "auto-aplicável" ou se necessita de "regulamentação"... Existem duas correntes de opinião... uma, mais "comodista" diz que "atividade jurídica" é a militância na advocacia e o serviço público no Judiciário (bem resumidamente falando)... a outra corrente, menos "preguiçosa", diz que para que esse artigo da Constituição seja aplicado, será necessária a publicação de uma Lei Ordinária que conceitue e regulamente as "atividades jurídicas"...

Obviamente, eu concordo com a segunda corrente, afinal, me é menos desfavorável...

Contudo, o Tribunal Superior do Trabalho, logo no começo do ano, publicou a Resolução Administrativa nº 1046/05, conceituando "atividades jurídicas" para o provimento de cargos de juiz do trabalho substituto EM TODO O BRASIL. Isto significa que, na data da nomeação (depois das 5 fases do concurso), o candidato aprovado deve ter três anos completos de atividades jurídicas que são:
1) advocacia; (período de estágio com carteira da OAB-E não é válido; a advocacia será provada por certidão de todas as varas cíveis, criminais, trabalhistas, federais em que a pessoa tiver praticado atos privativos de advogados, ou então por xerocópias autenticadas dos atos privativos, acompanhadas as certidões e/ou as xerocópias de certidão de inscrição na OAB-D por todo o período)
2) exercício de cargo, emprego ou função públicos privativos de bacharéis em direito;
3) exercício de cargo, emprego ou função públicos, como bacharel em direito, em atividades eminentemente jurídicas;(ou seja, trabalha no judiciário ou então, lasque-se!)


Caso o candidato não tenha os 3 anos comprovados na data da primeira nomeação, ele não será desclassificado, mas ficará esperando sentado completar esse tempo para poder tomar posse no cargo, ou seja, você é responsável como juiz, mas trabalha como camelo (= advogado) até completar a porra dos 3 anos... E se nenhum candidato aprovado tiver os 3 anos no ato da primeira nomeação, o concurso perde a validade (ou seja, os neguinhos vão ter que passar por toda a tortura de cinco fases de provas e títulos para poderem ser aprovados em um concurso pra juiz do trabalho pela segunda vez! Como diria o Bóris Casoy... ISTO É UMA VERGONHA!)

Enfim, se os documentos que eu tenho não derem certo, eu estou literalmente fudida e mal paga!!!! De que me adiantou ficar 5 anos dentro de uma faculdade basicamente civilista, pra ir contra tudo e todos (já que eu tenho lógica/ponto de vista de atuantes trabalhistas e ser opinião unânime dos professores que eu, como juíza, seria um talento desperdiçado...)????... Na verdade, só vou botar fé que essa merda de faculdade de Direito valeu a pena quando eu conseguir ser aprovada, nomeada e empossada no cargo de juiz do trabalho substituto...

Não me importo de passar anos sendo substituta... pra depois ser titular... passar anos como titular de vara... pra depois ser substituta no tribunal... passar anos indo e voltando (vara - tribunal - vara) como substituta no tribunal... pra depois me tornar titular no tribunal e... na primeira oportunidade que eu tiver, me tornar Presidente do TRT da Segunda Região!

Não me importa quanto tempo isso vai levar... mas eu sei que somente estando lá vou conseguir fazer dessa merda de País que a gente ama e chama de Brasil, pelo menos um pouquinho bem pouquinho MAIS JUSTO!!!

Acho que era isso. Agora preciso sair correndo e arrumar um meio de fazer valer o meu trabalho "eminentemente jurídico" pra essa porra de concurso que eu ME NEGO A NÃO PRESTAR!

Beijo, outro, tchau, fui!

PS: Só pra lembrar => três anos representam mais da metade do tempo que eu me formei na faculdade, mais da metade do tempo que eu sou advogada e quase a vida inteira da minha filha... Três anos são muita coisa pra uns e quase nada pra outros... desta vez, pra mim é muita coisa!

domingo, 3 de julho de 2005

P.H.D. EM D.R.

Então... acho que voltei rápido pacas pros posts né?...rs

Mas eu não posso deixar de falar umas coisas... A primeira... Eu e a Fabiana ainda precisamos conversar sobre muitas coisas... Mas, às vezes, vale a pena DR (discutir relação), independentemente do tipo de relação estabelecida... Já DR com o Zuru, já DR com a minha Mãe, já DR com a Vivi "Krishna"... eu já DR com tanta gente que já tenho muito mais que as 65137654675467276257 horas que dispendi na faculdade (ou é "despendi"?^...rs) e já dá pra ser P.H.D. ... rs

A segunda coisa... (recordar é viver...)
Semana passada, fui na quermesse da igrejinha do lado da minha casa, pra ver se a Isadora se empolgava com as bugigangas que se ganha nos jogos de argola e pescaria (gente, como eu to ruim nisso...rs) e, no fim, acabei encontrando uma galera que mora(va) aqui no bairro QUINZE ANOS ATRÁS!!!!...

Foi legal ter reencontrado as pessoas que estavam lá... O Fábio e o Jorge, filhos de um amigo de infância do meu pai... O Emerson, filho de um ex-cliente bem antigo do escritório do meu avô... A Rafaela, que estudou comigo por uns 8 anos no Barifaldi e que eu não via desde a sétima série... e a filha dela (também chama Isadora)... Com esses todos eu conversei... aí vi de passagem o Renzo, com o filhinho dele e a Tuca, também com a filha...

Dessa péssima visão da dona Adriana (Tuca), me vieram à mente diversas más recordações de 15 anos atrás... Lembrei que ela foi ex-namorada de um cara que eu idolatrava... um cara que era mau pro mundo e bom pra mim... um cara que vivia feito "guarda-costas" meu e que meus pais detestavam...

Lembrei de muita coisa... fiquei sabendo que o Rogério - O Ídolo da Adolescente Rebelde - tinha morrido numa briga dentro da Casa de Detenção, há mais ou menos 8 ou 9 anos pelo que entendi... O "diabo loiro" era o "anjo loiro" pra mim... O cara era foda pro mal, mas era foda pro bem pra mim... Eu acho que ele era meio Robin Hood, só não sei pra qual pobre ele dava os frutos dos furtos... ahahahhahaha

E, pra completar, ontem fui no Flyer Bar... e reencontrei o Kung-Fu... putz... o cara tinha 17 anos na época do Diabo Loiro... hoje tá com 32... já revirou e revirou e revirou de novo a vida dele demais nos últimos 15 anos e agora ele é lutador de Box Tailandês... tava com a cara toda roxa ontem... ahahahhahahahahaha... Contudo, mais lembranças do Rogério na cabeça...

Eu fiquei me perguntando, depois de ter reencontrado essas pessoas, como é que elas podiam falar do Rogério com a "indiferença" com a qual falaram... Claro que o Zuru, vendo minha cara de bosta por não aceitar que vou acabar reencontrando todo mundo menos o Rogério, disse que percebeu que o Emerson não falou com indiferença, falou com um tom de voz de quem não queria tocar no assunto... e que o Kung-Fu havia falado como se já tivesse se acostumado com a morte do cara que, todo mundo ali, chamava de amigo...

Eu não me conformei ainda com o fato dele ter morrido... acho que eu sou "esquisita"... A paixonite de adolescente rebelde durou dos 13 aos 15, mais ou menos, quando conheci o Miguelito (por quem fui apaixonadinha até começar a namorar o Wilson, com 19...rs)... Nesse meio tempo soube que o Rogério estava doente e ia sair da prisão pra morrer em liberdade... mas na quermesse eu soube que, depois dele sair, ele sequestrou alguém que eu não sei quem é e nem quero saber, e que foi preso de novo e morreu numa briga...

Bom, depois da notícia da doença, meu mundo revirou... eu gostaria de vê-lo e ajudá-lo em alguma coisa... mas eu sabia que ele sempre me manteve "fora" dos enroscos criminais dele (acho que porque eu era criança) e que não ia ser bom revê-lo, principalmente se ele estivesse realmente doente... E isso sem falar que era capaz do meu Pai me matar se soubesse que eu tinha notícias sobre o cara... Era paixão de filha e ódio de pai... coitado do cara...rs

Mas, hoje em dia, eu gostaria muito de saber que ele não morreu, que eu vou revê-lo e vou ver que ele está bem... Nossa senhora, como eu gostaria!!!!... É muito estranha a sensação de reencontrar esse pessoal, de ter notícias de quase todos eles... Eu ainda não revi o Sérgio e o Rato... mas o segundo nem faço muita questão... aliás, prefiro nem rever...

Mas gostaria de saber a trajetória do Rogério entre o dia do tiro e o dia da morte... Espera, eu vou explicar o dia do tiro... A última vez em que o vi, ele parou na frente do ex-escritório do meu Pai, me entregou o walkman amarelo dele que eu amava (e que o Sérgio me tirou no dia seguinte... afinal, ladrão é sempre ladrão, mesmo que seja com coisas de outro ladrão não é verdade?..rs), disse "segura aí que depois eu pego"... e saiu na moto dele na maior vula... nao deu um segundo e meio, desceu uma viatura a toda e, quando o Rogério estava fazendo a curva na esquina.... POW!!!... Acertaram o braço dele, ele caiu da moto e foi preso...

E eu vi tudo... só chorava... só chorava... E nunca mais o vi... e continuo assim até hoje... e o fato de ter visto a cena foi horroroso... Eu fiquei puta com os policiais... o cara já estava desarmado (ele estava armado só enquanto roubava o banco que ele tinha acabado de sair...rs) não precisava atirar... O motorista da viatura que era um incompetente... devia ter acelerado e dado um totó na moto pra ele cair, sem ter que atirar...

Foi foda, detestei a cena e toda vez que me lembro, fico inconformada... Tem tanto filho da puta solto por aí, foram se preocupar com um moleque de 19 anos que roubava de gente rica que podia comprar tudo novo outra vez... GRRRR!!!

Foda-se... passou... e, a única coisa que eu quero é conseguir "aceitar" que ele não vai mais aparecer lindo e loiro de moto na minha frente, pra entregar o bendito walkman amarelo e nem pra meter o 38 na cara das meninas pra elas pararem de encher meu saco....

E mais uma vez eu tenho que cair na real e perceber que até os "super-heróis" e os "ídolos" morrem...

Fui.

sábado, 2 de julho de 2005

INSENSÍVEL, VOCÊ DIZ...IMPOSSÍVEL FAZER VOCÊ FELIZ...

Hola! Então... nem sei direito o que escrever hoje... tem um monte de coisas acontecendo dentro e fora de mim e estou meio sem saber por onde começar... Primeiro, só pra organizar a mente, vou falar do comentário do meu amigo João... Ele falou que não mostramos nosso lado "trevoso" porque somos "pressionados" a não fazê-lo, já que a grande maioria das pessoas aprende e ensina que o "certo é ser bom"... Concordo com ele em parte... durante toda a vida, a gente ouve "seja bom", "não faça o mal", "se controla", "controla sua raiva... seu nervoso... sua ira... sua maldade... seu sarcasmo... " etc, etc, etc... Sinceramente, não sei de onde surgiram esses padrões (pros grandes sábios estarem tentando ensinar isso aos outros há tanto tempo, esses "padrões" surgiram de algum lugar, de alguma coisa que veio antes deles... alguém tem essa resposta???...rs)... Entretanto, existem coisas que gostaria imensamente de fazer e não faço... Não sei se está na minha essência ser uma "assassina nata" (sinto sim vontade de aniquilar algumas pessoas - acho que umas três ... e de forma bem cruel, porque simplesmente "morrer" não as faz enxergar nada além do que vêem normalmente...), mas sei que "não posso" sair matando por aí...rs... Sei que existem as "penas" em prisões e o caramba a quatro e sinceramente não estou nem um pouco a fim de viver naquele mundo sujo, escuro e fedido que existe dentro das penitenciárias... As "trevas" não são pra mim... De qualquer maneira, como eu disse... não ando nem tentando descobrir do que sou capaz... pois acho que chegou a MINHA hora de parar de ser "malvada"... Fui malvada por algum tempo... e os resultados foram....... ÓÓÓÓÓÓÓÓTEMOOOOOSSSS!!!... Não posso mentir... me senti muito bem fazendo algumas maldades por aí...rs... É legal causar e tocar o "horror" em determinadas pessoas... E, mais sinceramente ainda, não me arrependo... não sinto vergonha em dizer que meu prazer em ser má foi quase que sexual...rs... Mas eu CANSEI... simplesmente, cansei de ser malvadinha (uns anos atrás eu tinha cansado de ser boazinha...rs) No fim das contas, eu vejo que eu nunca estou satisfeita...rs... Se eu sou boazinha, as pessoas montam nas minhas costas, porque eu sou ingênua ao ponto de me tornar permissiva (gostei de terem relembrado esse termo pra mim)... Se eu sou malvadinha, as pessoas "correm" de mim porque acham que eu sou "louca" ou que eu uso minha sinceridade pra passar por cima dos sentimentos alheios... E o melhor... sei que a permissividade e a loucura (ou a minha "falta de ética") são irreais... são coisas que as pessoas criaram dentro de suas próprias cabeças... e isso porque, na grande parte dos casos, essas mesmas pessoas que me "rotulam" disso ou daquilo não tem um pingo de CORAGEM pra agir do mesmo modo, por mais vontade que sintam (e voltamos no assunto dos "padrões" que eu falei ali em cima e o João no comentário do post anterior)... É preciso, sim, ter coragem pra mostrar o lado mau... pois as críticas são muito duras... elas vão além da "tiração de sarro" da cara da pessoa... elas detonam a "moral", o senso "ético", o "caráter", colocam em dúvida a "personalidade" de quem age de modo "mau"... Essas críticas chegam ao ponto de "detonar" a vida de quem agiu de modo "mau"... E quando eu falo "mau" me refiro não só à impulsividade, à agressividade... me refiro aos conceitos que as pessoas tem de "impulsivo", "agressivo", "sem caráter", "legítima defesa" (seja ela física, moral ou psicológica), ou melhor dizendo, "auto-defesa"... E ainda tem muito mais conceitos, como o de "consideração" (ou a falta dela), "respeito" (ou desrespeito), "amizade", "lealdade", "sinceridade", "fidelidade", etc... Agora, se você pensar nas "críticas" que algumas pessoas "sofrem", não passa de uma tiraçãozinha básica de sarro da cara delas... E essas "críticas" podem decorrer da "ingenuidade", do "bom coração", da "paciência", da "tolerância", da "calma" e, muitas vezes, até mesmo do "sangue-frio".. mas neste último caso, a "crítica" se torna "elogio" pra quem a "sofre"... Eu já estive de 2 lados... o do "bom coração" e o do "mau-caratismo"... não cheguei ao ponto do "sangue-frio" quando a situação se refere a mim ou a alguém que eu amo... O "sangue-frio" que eu tenho é na hora de ouvir uma má-notícia relativa à saúde de alguém (minha ou terceiro)... e, aliás, nisso eu sou PHD... AIDS, adeno-carcinoma, infecção generalizada, osteomielite, endometriose, cirurgias, meningite e suas sequelas, anemia crônica (ou não), anorexia, stress, autismo, "superdotismo" (é assim que se fala de pessoas consideradas "superdotadas"?)... Enfim, esses assuntos todos ligados à saúde física ou mental das pessoas que eu citei me deram muitas horas sem dormir dentro de hospitais, clínicas, em casa... me deram muitas horas de experiência em saber como "não se abalar" com certos tipos de más-notícias... a única vez que eu não soube lidar com a "notícia" de doença, foi quando soube que meu Pai estava com câncer e que as chances de cura do adeno-carcinoma são menos do que mínimas... mas isso é outra história... Enfim, entre ser "espezinhada" por ser má e ser "zuada" por ser boa, fico com a primeira opção... e sabe o que é pior?... "Todo mundo" olha pra mim e vê uma pessoa "determinada", "decidida", que não leva "desaforo pra casa", que "sempre sabe o que fazer", que tem uma "coragem extrema" para enfrentar qualquer coisa, uma pessoa "cruel", "fria", "folgada e ignorante", "barraqueira", "desrespeitosa", "sem consideração", "insensível", "racional", "impulsiva"... o que mais?... Putz, além de todos esses "elogios" que já foram a mim imputados, só consigo me lembrar do "agressiva"...rs... Foram tantas as coisas "ruins" que já ouvi a meu respeito que nada do que venha após isso me espanta ou me tira do sério... Na verdade, esses "impropérios" ditos e espalhados aos quatro ventos não passam de todas as "armas" que eu uso contra qualquer pessoa que me mostre UMA falha no caráter... Não precisa de mais de uma falha não... uma só pra mim está de bom tamanho... Afinal, quando as pessoas vêem UMA falha em mim, já aumentam o conto que é pra ganhar um ponto...rs... Eu ando na fase de dar risada de algumas críticas... e estou completamente intolerante com as contrariedades humanas que me são proferidas... Traduzindo, dou risada de quem me critica hoje em dia e de quem já me criticou, porque esses "julgamentos" provêm de pessoas "limitadas"... pessoas que acham que eu estou errada por ser "diferente" delas... O grau de diferença não interessa... se sou muito diferente ou pouco diferente, não interessa... porque na verdade, não sou eu a diferente... "os outros é que são iguais"... e isso me diverte... Porque eu vejo pessoas de diferentes idades, diferentes classes sociais, diferentes níveis culturais comentendo ERROS IGUAIS!!!... Não me excluo de muitos desses erros... mas também não excluo nenhuma outra pessoa... independentemente das condições sociais, culturais ou econômicas delas... porque, no fim, todo mundo é "burro" do mesmo jeito... A única coisa que muda é o "quanto" você pode fazer (ou pagar) pra arrumar a burrada... Porque tem gente que ainda tem a cara-de-pau de colocar a culpa em terceiros pra não ter que assumir responsabilidade nenhuma pelos próprios erros... e, pior ainda, tem gente que PAGA terceiros pra assumir essa responsabilidade ou então pra "calar a boca" da pessoa pra informação não "vazar"... É MUITA HIPOCRISIA!!! Não sou 100% boa nem 100% certa... mas a recíproca é verdadeira... também não sou 100% má nem 100% errada... E isso é bom... certo?... Assim, o dia que eu conseguir chegar nos 50% da bondade e da maldade, serei perfeita pois vou estar em perfeito equilíbrio... Afinal, se fosse pra eu ser 100% boa, não teria nascido neste planeta!!!...rs... E, como eu ia dizendo antes... é preciso ter coragem pra ser "má"... mas é preciso muito mais coragem pra ser "boa"... Quando somos bons sofremos mais... o número de pessoas que abusa da bondade das outras é IMEEEENSO!!!... Se você é bom e lida com alguém que também é bom, é lindo... ninguém se magoa e todo mundo é feliz, ninguém sente medo e é todo mundo "natural e espontâneo", ninguém critica e ninguém é criticado... Isso é uma utopia, não?... Pois é... mas se um bom lida com um mau, o que acontece?... Nervoso, stress, ira, sofrimento, mágoa, revolta, agressividade, violência de qualquer espécie, lágrimas, tristeza, apatia, depressão, perda da noção da realidade, etc, etc, etc... As consequências de uma maldade são várias... O difícil é achar um ser que ADMITA QUE FOI MAU!... Eu admito, mas não sou mais tão corajosa ao ponto de me tornar permissiva com as pessoas... Posso citar diversos exemplos de pessoas más que se julgam boas: eu, Andreza Melo, Walter, Roger, Reinaldo, Vivianne, meu avô-chefe, Rubens, minha madrinha e o marido dela, Daniel, Daniela, Sônia, Gustavo, os pais dele, qualquer político que se queira citar, testemunhas de Jeová, ateus, crentes, cristãos, o tiozinho da padaria, a vizinha espírita do andar de cima, o síndico, os médicos e advogados, o pessoal de RH, os pretos, os brancos, os japoneses, os índios, portugueses, italianos, espanhóis, ingleses, norte-americanos, brasileiros, africanos, monges tibetanos, chineses, tailandeses, mancos, cegos, surdos... Enfim, NINGUÉM É TÃO BOM QUANTO SE JULGA!!!! Enfim... aguardem a Veri "50% boazinha"... e, algumas pessoas já devem ter percebido que, eu demoro, mas quando reconheço ou consigo perceber que cometi algum erro, eu peço desculpas (pelo menos), se não der pra fazer mais que isso... Acho que por hoje é só porque ainda tenho que fazer mercado...rs Beijos a todos! PS: Caralho, ia ter encontro do pessoal do Barifaldi... mas, num sábado, acho que miou... sobrou eu e o Rabello na parada...rs... Vou marcar uma baladinha decente pra esse reencontro após 1 década e meia!!!...rs

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