sábado, 14 de novembro de 2020

ELE ME FAZ TÃO BEM


 
Meses sem escrever no blog, mais meses ainda sem prestar atenção em assuntos relacionados à política e suas guerras dicotômicas e sem nenhum senso de moralidade ou ética. Também não ando dando muita atenção a assuntos polêmicos e nem aos candidatos à prefeitura de São Paulo ou às eleições norte-americanas (que vergonha alheia, a propósito). Para o Brasil, a pandemia e a consequente quarentena, começaram em meados de março. Para mim e meu núcleo familiar, a "pandemia" começou alguns anos antes e teve pico de sua curva epidêmica a partir de maio de 2019. Ou seja, há um ano e meio minha família vem vivendo o pico de uma curva de coisas (e pessoas) ruins. Obviamente, ao longo do caminho, também encontramos pessoas boas e é a essas a quem devemos respeito e gratidão e por essas que aprendemos a sentir e demonstrar afeto.

Notei, também, que, 2019, muito mais que 2020, foi um divisor de águas para mim: meu avô paterno, que era um dos pouquíssimos Amigos que eu tinha na vida, faleceu e isso me fez rever diversos conceitos, sentimentos, formas de pensar e, também, revisitar situações do passado - algumas mais de uma vez - com a finalidade única de entender os "comos" e os "porquês" e me livrar de alguns traumas. Nesse caminho cheio de pedregulhos cutucando as solas dos meus pés, me deparei com uma pessoa que, à primeira vista e ao longo de quase um ano, aparentava ser inteligente, equilibrada, justa mas que, no final das contas, não passava de um ser humano indecente, decrépito, manipulador, cruel, mentiroso, falso e hipócrita, já que vivia exigindo de mim - e outras pessoas - coisas que ele, como ser humano, nunca foi e, muito provavelmente, nunca será capaz de dar ou retribuir.

Em 2013, tive uma péssima experiência de vida tentando entender "o outro lado". Mais especificamente, fui procurar entender o que queriam pessoas que se diziam "carentes" e "excluídas" em relação à sociedade. Foi a primeira pior coisa que fiz na minha vida. Não é mais segredo para ninguém o estupro, a perseguição, as ameaças de morte e inúmeros outros delitos e situações deploráveis decorrentes da ideia que faziam de mim por conta de cor da pele, do cabelo, dos olhos, do lugar em que moro, de eu ter tido uma família bem estruturada, de meu Pai ter morrido trabalhando para me dar uma vida digna e me proporcionar uma boa educação formal em boas escolas. Para esses, eu era/sou uma "patricinha branca privilegiada".

Aliás, não só na cabeça daquela gente lá de 2013, mas também na cabeça da ex (haha, pfff) do cara que processou a filha e a mim (e, a piorar, acusando-me de coisas que não fiz: mas até explicar que focinho de porco não é tomada para que a pessoa entendesse e conseguisse enxergar alguns centímetros além do próprio umbigo, eu me desgastaria muito mais do que se só fingisse que respeito e que concordo, então, eu fingi). Essas duas pessoas, situações e seus "defensores", geraram-me mais dois TEPTs (Transtornos de Estresse Pós-Traumáticos), além dos dois que eu carregava desde a infância. Talvez eu cobre judicialmente a indenização pelos valores gastos com os tratamentos clínico e medicamentoso - acho que até seria uma boa ideia, já que essas duas pessoas me geraram os traumas e, também, lucros cessantes. É de se pensar...

[EDIT] Hoje, 23.09.2021, resolvi olhar o blog e, eis que me deparo com este rascunho... Decidi simplesmente deixar como estava, porque dia 05.12.2020 o texto acima perdeu o sentido - e por isso não foi finalizado. De qualquer forma, será publicado, ainda que como rascunho e sem varredura de erros gramaticais.

 


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