sábado, 28 de dezembro de 2019

♪♫ A WHOLE NEW WORLD ♫♪

#PraCegoVer Imagem com fundo preto e tons de cinza escuro, do personagem L, do anime Death
Note, agachado sobre uma poltrona, vestindo calça jeans e camiseta branca, tomando café/chá e
segurando o pires e a xícara nas pontas dos dedos, em um gesto que lhe é peculiar.

Dias disfuncionais são um saco: não consigo escolher roupa, não consigo andar sem torcer o pé, não consigo me concentrar, não consigo achar as palavras corretas ou mais adequadas para me expressar (oralmente ou por escrito, como estou fazendo agora - cada parte da frase está sendo pensada, escrita, apagada, reescrita, apagada, etc algumas vezes até que fique compreensível ou completa). - Interessante que para escritores, compositores, roteiristas, coreógrafos, etc., esses dias disfuncionais são chamados de "bloqueio criativo"... eles são chiques. Gostaria de ter meros "bloqueios criativos", eles são justificáveis pela "genialidade dos artistas".

Segunda-feira, passei um nervoso que eu não achei que passaria. Perdi o rumo, a concentração, a paciência, a vontade (de tudo e qualquer coisa, não foi a perda de uma vontade específica). E ainda não consegui me recompor, afinal, "o castigo sempre vem a cavalo", ou seja, não vem sozinho, vem acompanhado e acompanhado de algo que vai passar por cima de você feito "um cavalo", te atropelar e te deixar quebrada e moída.

O interessante é que eu optei por não fazer uma coisa que poderia me gerar um overload e todas as suas consequências, para que essa coisa (dar uma palestra) não atrapalhasse minhas atividades no treinamento e não adiantou nada. Falar em público é um grande problema para mim. A voz afinar e ficar mais alta e a tremedeira nas mãos não são NADA perto do que passa do lado de dentro. Não adiantou. Eu deveria "ter ido com medo mesmo" na palestra. Já que era pra passar mal na segunda (e na terça e hoje também), pelo menos EU mesma teria testado mais um limite/inabilidade, e não uma situação dentro da qual eu não tinha nenhum "poder de decisão" (a mudança de infra).

Entre a tarde de segunda e a noite de terça, eu li muita coisa, principalmente os relatos e publicações dos auties que deram palestra no Vozes do Autismo de sábado. Em um dos relatos, uma das meninas falou sobre "pré-crise, crise e pós-crise" e, pela primeira vez eu consegui vislumbrar COMO perceber quando uma crise está vindo (descobrindo isso, o próximo passo é saber QUE TIPO de crise está vindo). - Preciso, inclusive, reler, porque em dias de disfunção executiva (ah! como queria ser escritora pra chamar de bloqueio criativo! rs), eu esqueço tudo e paro de perceber muita coisa ao redor. Fico tipo aquelas cenas de filme que o personagem está em slowmotion e as pessoas em volta na maior correria e super rápidas.

E, também, preciso entender (ou aprender) como fazer o "pós-crise" durar menos tempo (se é que isso que eu to hoje é pós-crise, já que eu AINDA não estou rendendo - ontem à noite eu estava melhor que hoje, por incrível que pareça).

P.S.: Texto incompleto, escrito em 28.08.2019 e publicado em 28.12.2019, sem finalização.

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