domingo, 28 de agosto de 2011

DOMINGO


Acho que não é segredo para ninguém aqui que detesto segundas-feiras (e não sou parente do Garfield), mas o estranho é que eu costumava não gostar de domingos também (porque, antigamente, eu nunca tinha nada interessante para fazer aos domingos). Agora, eu até gosto dos domingos, mas gosto mais deles quando posso "não fazer nada" ou fazer alguma coisa "divertida".

Fazer coisas "produtivas" aos domingos, somente para os que trabalham em regime "escravo" (é, para mim, trabalho aos finais de semana e feriados é sinônimo de escravidão: não é vida, não permite convivência familiar e social, atrapalha o biorritmo e o dinheiro que se ganha não compensa as horas de descanso que se perde). Hoje fui escrava. Escrava do conhecimento (na verdade fui escrava das provas da faculdade que começam em 2 ou 3 semanas mas já estão me deixando de cabelo em pé, porque não vou conseguir uma "folguinha" para estudar). Cansei.

Estudei Português (não gramática, mas algo muito mais legal relativo à leitura e como se dá o processo de leitura - muito legal) e Administração. Fala sério!!! Não consegui terminar o primeiro capítulo do livro de ADM porque o pique acabou. Sei que só vou pegar nesse livro de novo sábado que vem, depois que eu chegar do curso de extensão em Folha de Pagamento (fala sério de novo! Das 8h às 12h, nos 4 sábados de setembro!!! rs) e, então, terei mais um capítulo do livro para estudar.

Enquanto isso, Economia, Sociologia, Matemática Aplicada e Contabilidade estão ficando... do jeito que vai, Nietzsche vai vir puxar meu pé durante o tempo que estou dormindo e dizer "Já ensinei que "quem não dispõe de dois terços do dia é um escravo"." (Nietzsche para Estressados, de Allan Percy, pág. 62). Notaram que sou escrava todos os dias da semana??? E vocês, também são?

Enfim, o dia estava ensolarado e me dediquei às duas matérias que citei durante sete horas. É, SETE HORAS. Só almocei depois que parei. Até esqueci de comer e, por incrível que pareça, não senti fome. Acho que foi o suficiente por hoje mas, mesmo assim, cá estou sentada em frente ao computador digitando coisas. rs... Só louco, não é mesmo? (Ninguém nunca disse que eu sou normal, nem eu mesma! =D )

Boa semana para vocês. Beijos.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

FÁBULA: A BALZAQUIANA E A CRIANÇA


Era uma vez, uma garotinha que, todos os dias, ao terminar sua lição de casa, conversava com sua mãe para ver se tinha feito tudo certo. Um belo dia, as duas conversavam sério, a respeito de um texto sobre a China, quando a menininha teve uma atitude nada normal para uma criança de sua idade.

Então, sua mãe disse: "Mas é muita prepotência para pouco tamanho!"

E a garotinha respondeu: "Prepotente é o anão!"

- Então, anã, vamos terminar esse texto.
- Eu não sou anã.

Alguns segundos depois...

- Mamãe, o que é prepotente?
- Prepotente é aquele que pensa que pode, mas não pode p*rra nenhuma!

E, então, a menininha fechou o diálogo com chave de ouro:

"ENTÃO É O ANÃO QUE É PREPOTENTE, PORQUE ELE PENSA QUE PODE FICAR NO FINAL DA FILA, MAS NÃO PODE".

Moral da história: Não queira ser o mais alto para ficar no final da fila porque sempre vai ter um prepotente se achando mais alto que você. rs

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Ahhhhhhhhhhhh!!!

Caraca! Falta do que fazer (eu já deveria estar dormindo há horas) é dose!

Fiquei lendo blogs e, então, resolvi dar uma passada na página de comentários do meu blog (muita coisa ficou diferente no Blogger e eu neeeeeeeeeeem tinha notado, já que tenho postado "muitas" coisas nos últimos tempos, sabe, "diariamente" rs). E não é que na página de comentários fui levada a ler um dos meus próprios textos de novo? ...

MEMÓRIA SELETIVA

E, depois de 2 anos processando informações (levei menos que isso, mas só me lembrei depois que li o texto), concluí que o problema todo naquela situação foi um prefixo bem desagradável: EX. Ex-namorada, no caso. Não consigo entender essa gente indecisa! Se você termina um relacionamento, porque você voltaria atrás e quereria reatar? Parece relacionamento iô-iô, é feio, imaturo, inseguro, incerto e, COM CERTEZA, vai ser pior do que era originalmente. Básica e resumidamente, tempo perdido.

O ser humano tem tanto medo da solidão que acaba cedendo em prol de algo maléfico para sua própria autoestima, que é um "re-relacionamento". Se somos adolescentes, vá lá. Mas na vida adulta, esse vai-vem se torna um tanto quanto "feio".

Tão feio quanto é a atitude de outros querendo sustentar um relacionamento falido, no qual nenhuma das partes é feliz por ter nascido um filho, ou porque se tem respeito ou amizade pelo outro. Amizade é amizade. Amor é amor. Relacionamentos baseiam-se em amizade, sim, mas o amor "adulto" deve existir concomitantemente. Na ausência de um deles, o relacionamento em si já não existe e o que resta é só aparência e/ou status. E me pergunto: por quê? Para que? Para quem?

Nascemos já em busca de satisfação pessoal, mesmo que para um bebê essa satisfação se dê com leite materno para saciar a fome e a temperatura do corpo da mãe (ou do pai) para aliviar cólicas (quando a mãe tem uma alimentação incorreta e passa as consequências disso ao bebê pelo leite). Crescemos aprendendo que "devemos buscar a felicidade". Ok, crescemos todos iludidos rs.

Colocando os pés no chão e estando certos de que a felicidade é efêmera tanto quanto a vida de uma flor e, muitas vezes, mais breve que isso, qual é o benefício de manter um relacionamento falido ou de voltar para um? O "custo de produção" de ambos é muito maior que os benefícios que podem nos trazer.

Mantendo ou retornando a relacionamentos falidos, deixamos de produzir muitas coisas úteis para nós e outras pessoas que nos importamos e se importam conosco. Muitas vezes, por estarmos "acomodados" ou "acostumados" a alguns fatores extremamente desfavoráveis a nós e à nossa felicidade pessoal, por termos medo de arriscar em relacionamentos novos, por termos pré-conceitos sobre como o ser humano (homens e mulheres) andam se desvalorizando atualmente e de como todos exigem tudo mas não querem dar nada, deixamos de vivenciar muitas coisas novas e boas, deixamos de somar muitos bons sentimentos e muitas boas lembranças à nossa bagagem.

Odeio falar em primeira pessoa, perdão. rs

Entendam: não estou sendo egoísta nem insensível. A questão é, como eu disse antes, quanto mais paixão, menos razão e quanto menos razão, menos amor e mais paixão. O mesmo se dá com o medo (que engloba inseguranças também). Medo de quê e por quê?

Já se fizeram essas perguntas? "Tenho medo da morte" "Por quê?" Muitos podem dizer, nesse caso especificamente, que têm medo porque não sabem para onde vão, se vão e se forem se o lugar é pior ou melhor que aqui. Então, respondo com uma frase do meu velho Papis: "o ser humano tem medo do desconhecido".

E LÁ ISSO É JUSTIFICATIVA PARA SE MANTER INFELIZ DENTRO DE UM RELACIONAMENTO QUE NÃO VAI PROGREDIR?

Sinceramente, viu, sinceramente!!! rs
Continuar ou voltar para relacionamentos assim é sinônimo de suicídio mediante tortura chinesa (que não deixa marcas físicas rs). Suicídio é crime perante a lei, punível quando a pessoa não consegue morrer quando tentar. Se os que estão nessa situação pensarem nisso, pensem também se teriam coragem de matar seu pai, sua mãe, seus filhos e, até mesmo, a pessoa que te ajudou a afundar o relacionamento (porque o naufrágio é ato conjunto e não isolado, mas nem todos - ou quase ninguém - reconhecem isso).

Ahhh muito blá blá blá amoroso para sair do nada e chegar a lugar nenhum rs.
Vou dormir que meu mal é sono.
Beijo


segunda-feira, 22 de agosto de 2011

UM BRINDE AO FRACASSO!

fracasso
fra.cas.so
sm (der regressiva de fracassar) 1 Som de um corpo que cai; estrépito. 2 Ruído de uma coisa que se parte. 3 Ruína, desgraça. 4 Insucesso, mau êxito. (Michaelis Online)



Um brinde ao fracasso! Ao MEU fracasso. Fracasso como filha, como advogada, como amiga, como mãe. Fracasso, daqueles bem derrotistas mesmo, sem nenhuma perspectiva positiva ou esperançosa. Mas, não é de se apavorar, esse derrotismo é passageiro. Vai durar o tempo do litro de champagne que tenho ao meu lado, do post ou, num aspecto "pessimista", vai durar as horas que eu dormir.

Meu fracasso como filha, ao meu ver, obviamente, o que não exclui a visão de quem está de fora, advém do simples fato de eu não santificar meus pais. Os honro e respeito, e "ai de quem" se atrever a falar mal deles. Contudo, como filha, e somente depois que meu Pai faleceu em 1997, passei a ver minha Mãe como SER HUMANO antes de qualquer coisa. O que eu quero dizer com isso é: "faça aos outros o que você quer que façam para você", "quem planta vento, colhe tempestade" e "quem bate como homem, apanha como homem". Ou seja, independentemente de grau de parentesco, afinidade, amizade, hierarquia, etc, se uma pessoa não se dá ao respeito como ser humano e quer simplesmente usar de um "poder maior" (que não lhe foi conferido, já que super-heróis não existem), recebe o mesmo tratamento que me dá.

A todos os que me tratam com educação e respeito, vão receber o mesmo de mim. Se eu perceber que há "interesse demais" ("puxa-saquismo", seja lá porque for), sarcasmo, ironia ou prepotência, certamente a pessoa receberá cada uma dessas coisas em troca. Se houver paixão, well... já não posso dizer que darei isso em troca, porque a paixão imbeciliza e eu não gosto mais de me sentir imbecilizada. Amor, para ser bom, deve ter sua quota de razão e, se não tiver razão é paixão, portanto, não se adequa mais a mim.

Creio que muitas mães e, talvez ou provavelmente até mesmo a minha, ficariam decepcionadas comigo nesse sentido. Todos têm defeitos e, sendo mãe e pai não há "ctrl + alt + del" ou "format C:" que resolva o problema. Os pais são a primeira oportunidade que temos, na vida, de aprender a decidir e decidir o que é bom para NÓS ou não, e não para terceiros. Uns aprendem rápido, outros demoram mais. E, muitas vezes, não é por preguiça de análise ou por "burrice", mas simplesmente pelo fato de serem tolhidos até mesmo de emitirem opiniões com juízos de valor diferentes daqueles emanados por "Vossas Santidades, Os Pais".

Enfim, quanto mais vivo, mais vejo a mim e aos demais como SERES HUMANOS e, para alguns, isso é um defeito terrível que, somente cortando a mão, a língua ou fazendo lavagem cerebral pode ser corrigido rs. Assim, encare seus pais como seres humanos e tenha seu fracasso garantido, ou seus sonhos de volta.

Meu "fracasso" como advogada... De que adianta saber muito e saber fazer muito se você não pode transmitir e/ou aplicar esse saber? Viver à sombra de outras pessoas, contando que um dia a promessa de "sucesso" (quem conhece a história sabe o sentido dessa palavra e, agora, não é o momento de relembrar esses fatos) iria se concretizar, definitivamente é a PIOR escolha profissional que alguém pode fazer. Enfim, prefiro não discorrer muito sobre isso, mas, alguns novos acontecimentos estão me dando vontade de fazer o tal mestrado requerido para poder lecionar Direito do Trabalho. Tanto dinheiro gasto alguns anos atrás com coisas tão divertidas, mas tão inúteis, que eu poderia ter utilizado pro "tal mestrado" que, na época, não fazia a mínima diferença para ser um docente. Hoje faz e eu perdi tempo, ou seja, GALERA, TO CHORANDO O LEITE DERRAMADO =D. Mas estou prestes a consertar isso. Enfim, ao menos como estudante eu sei que nunca fui um fracasso. Habilidade para ser colocada em prática novamente e, em parte, já está, com a nova faculdade... mas ela também não vai me dar licenciatura para lecionar Direito do Trabalho rs.

Meu fracasso como amiga se resume em duas palavras: EU SUMI. Sei que é feio, mas... recíprocas podem ser verdadeiras. (Minhas palavras estão se tornando um tanto quanto ácidas ou é impressão minha? rs)

E o pior de todos, o fracasso como mãe. Devo dizer que quando me diziam que as mães querem que seus filhos sejam perfeitos, é verdade. Aceito e aprendo a lidar com as imperfeições da minha filha, auxilio como posso e como sei na resolução de todo e qualquer problema que ela me apresente ou que apresentem a mim e seja relacionado a ela, estou presente da melhor forma possível, brigo com Deus e o Mundo para defender minha filha e, notem, só não estou dizendo o nome dela agora porque sei que tem uns gringos stalking my blog e não pretendo que o nome dela seja divulgado nos 5 Continentes (conheço umas pessoas malvadinhas em todos eles).

Mas todo esse "desejo de perfeição" e todas as melhores ações e intenções não têm sido suficientes para desfazer o nó e colocar as coisas no lugar dentro da cabecinha dela, principalmente depois do espancamento na escola no final do ano passado e do "retorno" do contribuinte genético. É ele voltou na época do aniversário dela em 2010, todo "solícito" (claro que, quando se fala em dinheiro, essa solicitude desaparece como que por mágica). De lá para cá, não chegamos a entrar em atrito, mas notei que ele ficou muito desgostoso quando relembrei os velhos acordos monetários a respeito das despesas da criança.

De qualquer forma, o que vem ao caso é: a sociologia nos diz que o homem é produto do meio em que vive; o senso comum nos diz que "certas características são genéticas". Se mentira, falta de caráter, dissimulação, ausência de valores morais e sociais forem genéticos, eu definitivamente sou um fracasso como mãe e como contribuinte genética. Por quê? Simples: eu e o pai somos um o extremo oposto do outro. Eu quero preto no branco, ele quer do jeito dele. Eu quero comunicação, ele quer silêncio e isolamento. Eu me preocupo, ele sequer se importa. Eu amo, ele... vai saber o que o indivíduo sente?

A pequena está desenvolvendo muitas características dele do final do ano passado para cá, tem dado problemas na escola, tem mentido, escondido bilhetes da professora, ficou de recuperação em matemática (Gustavo Miranda, se você estiver lendo, isso não é genético...eu ia bem de matemática na 3ª série rs), não faz as pesquisas e trabalhos que a escola determina, anda respondona comigo e com a minha mãe... sinceramente, às vezes a velha "psicologia infantil da Tia Mara" (chineladas na poupança, sendo Tia Mara a ex-diretora da escola em que estudei no Primário e Ginásio, ou, se preferirem uma linguagem mais moderna, os Ensinos Fundamentais I e II) ainda deve ser o melhor remédio.

O estranho é, quando uma pessoa aplica a "psicologia infantil" num filho, a tendência é o filho aplicar no neto. PORÉM, quando o filho aplica no neto, a pessoa ainda quer aplicar no filho? Ok, caímos no meu fracasso como filha.

Sinceramente, o Nilton está certo. O fracasso é a pior sensação que o ser humano pode ter. Então, VIVA o fracasso, pois sem ele não daríamos a mínima importância ao sucesso.



quarta-feira, 16 de março de 2011

OS DOZE TRABALHOS DE HÉRCULES

Andei meio afastada, cansada, desanimada e alguns outros "adas" que me levaram a uma imensa falta de inspiração para escrever qualquer coisa. Tentei meu blog secreto, tentei meu caderno pessoal, tentei agenda (para não dizer "diário" ahah)... não funcionou... Inspiração é inspiração e só vem quando tem que vir. Infelizes dos escritores e jornalistas que precisam ter "inspiração dentro do prazo" para não perderem seus trabalhos.

E, falando em trabalhos... outro dia estava conversando com um Amigo sobre Mitologia e Filosofia, além de um pouquinho (bem pouquinho) de Sociologia também, quando começamos a falar sobre os trabalhos de Hércules. Concluímos que ele era um Herói muito forte, mas a intensidade da sua força era comparável à sua falta de inteligência.

Hércules, Hercle ou Héracles, foi o maior Herói grego, filho de Zeus e Alcmena (também chamada Juno ou Uni, conforme a crença seja romana, grega ou etrusca). Assassinou sua esposa e seus três filhos em um acesso de loucura, após o qual se isolou de todos, em razão de seu arrependimento. Ao ser encontrado por seu primo Teseu, este levou Hércules ao Oráculo de Delfos (chamada Pitonisa, sacerdotisa do templo de Apolo). Deveria Hércules, para recuperar sua honra, servir a Euristeu, o homem que mais odiava, por doze anos, e realizar dez tarefas.

Das dez tarefas originais, duas foram desconsideradas por Euristeu: a da Hidra de Lerna, porque Hércules recebeu ajuda de Iolau, seu sobrinho e a limpeza dos currais do rei Áugias, porque recebeu pagamento pelo trabalho. Foram acrescentadas mais duas tarefas, completando, assim, os famosos Doze Trabalhos de Hércules.

Resolvi ver se, em uma vida, antes de patricinha, depois de executiva e, agora, de "executada", consigo enquadrar esses doze trabalhos em doze tarefas que realizei/realizo (estou rindo de mim mesma, claro).

I. Estrangular o Leão de Neméia (monstro que devastava a região) - Hércules depelou o animal e usava a pele como peça do vestuário: com certeza já tive muitas guerras vencidas contra meu guarda-roupas.
* Curiosidade: o monstro converteu-se na constelação de Leão. *

II. Matar a Hidra de Lerna (serpente de nove cabeças com corpo de dragão) - mal eram cortadas as cebeças cresciam novamente. Iolau queimava os "pescoços" depois que Hércules cortava as cabeças para que não crescessem de novo: arrumar o quarto da Isa (e eu não tenho um Iolau na minha vida ahah).
* Curiosidade: Hera, madrasta de Hércules, enviou um caranguejo para ajudar a Hidra. Hércules matou-o com um pisão e o animal se transformou na constelação de Câncer. *

III. Alcançar a incansável Corça de Cerínia (ninfa conhecida como Taígete, transformada em corça por Artemis para fugir da perseguição de Zeus) - Hércules correu por um ano atrás da corça que, exausta, foi atingida por uma flecha atirada por ele: ai ai, meu concurso para magistratura do trabalho... (sem comentários).

IV. Capturar o Javali de Erimanto, que devastava os arredores: parece que "domar um animal selvagem" também é ato corriqueiro na minha vida de nove anos para cá (*sorrisinho sarcástico* - refiro-me a uma pessoa específica que vem, desde sempre, abusando da minha paciência no que se refere à minha filha - sem citar nomes).

V. Limpar os currais do rei Áugias, com três mil bois e que não eram limpos há trinta anos: não sei quanto tempo Hércules levou fazendo isso, mas para mim foram onze anos "limpando curral" que não era meu (ver posts anteriores referentes a trabalho... prefiro esquecer o que ficou para trás).

VI. Matar as aves de rapina com bico de ferro que interceptavam os raios solares no Lago Estínfalo: acho que isso pode ser comparado a eliminar, um por um, os "inimigos" que me apareceram pela frente?

VII. Capturar e levar com vida o Touro de Creta (dado por Poseidon a Minus para sacrifício; Minus não teve coragem de matar o animal em razão de sua força e beleza) para Euristeu: assemelha-se a arrumar um namorado, se apaixonar por ele, "amaciar", "temperar" e "assar" a carne para depois ele virar banquete de uma vagabunda vulgar qualquer...

VIII. Castigar Diómedes, rei da Trácia, por alimentar seus cavalos, que vomitavam fumo e fogo, com os estrangeiros que as tempestades levavam à sua costa, dando-o como alimento para seus próprios cavalos: isto não é trabalho, é a lei da vida *sorriso sarcástico*.

IX. Entregar o cinturão mágico dado por Ares à sua filha Hipólita, que era rainha das Amazonas, à filha de Euristeu - após a luta, Hércules capturou a rainha e se apossou do cinturão mágico, entregando-o à Admete: ok, e o que pode ser comparado a um cinturão mágico?... Mas, lutar com as Amazonas... quem disse que as mulheres me amam? ahah

X. Roubar o gado do gigante Gerion, neto de Medusa - matou o monstro de três corpos, seis braços e seis asas com sua clava (orthrus) e, para se apoderar do gado, enfrentou um cão de duas e um dragão de sete cabeças:  passar no exame da OAB, de PRIMEIRA *sorrisão*
* Curiosidade: é do décimo trabalho de Hércules que advém a expressão popular "bicho de sete cabeças", referindo-se ao dragão que guardava o gado de Gerion. *

XI. Dominar Cérbero (cão tricéfalo, irmão da Hidra de Lerna) e trazê-lo de volta do mundo dos mortos (conhecido como Hades, o Submundo ou Tártaro, o "purgatório" da mitologia greco-romana). Cérbero era responsável por impedir a saída de almas do Submundo, e se alimentava dos corpos dos condenados. Hades, irmão mais velho de Zeus e rei do Submundo, permitiu que Hércules levasse Cérbero e tentasse dominá-lo, porém, sem o uso de armas. Assim feito, Hércules entregou Cérbero a Euristeu que, com medo, determinou a devolução de Cérbero ao deus Hades: trabalho árduo, dominar meu "gênio ruim" (em andamento hahah)

XII. Colher os Pomos de Ouro (maçãs da imortalidade, de propriedade de Hera) no Jardim das Hespérides (ninfas que representam a transição entre o dia e a noite - entardecer - e que eram guardiãs das maçãs), enfrentando Ladon (dragão com cem cabeças e corpo de serpente substituto das Hespérides na proteção das maçãs de ouro depois que as mesmas passaram a utilizar os pomos em benefício próprio) - o dragão foi morto pelo titã Atlas, pai das Hespérides, enquanto Hércules sustentava o céu em suas costas: é estranho, mas diversas vezes abri mão das "minhas coisas" e das "minhas vontades" para "sustentar o céu" de outras pessoas... só Deus sabe o peso que isso tem ;) .

Aaaaahhh sei lá se ficou legalzinha a comparação, mas por hoje, é isso...
Ia escrever sobre histórias de amor, mas, no fundo, elas não valem a pena, porque não existe AMOR de verdade.
Beijos.

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