sábado, 31 de dezembro de 2016

INDIGO SOUL

Mantenha a calma. Eu sou um adulto Índigo.


Dois vídeos que explicam o que são crianças índigo, quais seus tipos, como se comportam e dicas de boas formas de educá-las. Não fomos crianças fáceis e somos adultos menos fáceis ainda. 

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

PERDÃO E CURA

"Você vai começar a se curar quando deixar as feridas do passado para trás, perdoar aqueles que cometeram erros com você e aprender a perdoas a si mesmo por seus próprios erros."
Muitas coisas acontecem na vida e acabamos por não perceber que ou são causadas por nós mesmos, ou, mesmo tendo sido causadas por terceiros, acabamos por perpetuá-las dentro da cabeça e do coração. Tanto para as que nos causamos, quanto para as que nos são causadas, antes de qualquer coisa precisamos do entendimento sobre como as coisas começaram e por que acabaram de uma determinada maneira.

O entendimento não é tão simples quanto parece. Não basta "pensar" e concluir. Esse entendimento do qual falo é muito mais "emocional", ele vem da alma, não da mente. E, para alguns, ele acontece de forma natural; para outros, ele acontece rapidamente após algum esforço daquele que quer entender; e, para tantos outros (grupo dentro do qual me encontro), ele leva muito tempo para acontecer e requer muito esforço.

Esse entendimento é como um "clique". De repente, surge uma ideia luminosa na cabeça, ou aquele tipo de pensamento que temos "como não pensei nisso antes?" ou "por que não me senti assim antes?" e, a partir desse "estalo" é que começamos a efetivamente entender o que, como e por que as coisas acontecem como acontecem. E é a partir daí que a coisa começa a mudar.

Os pensamentos podem ou não ficar mais fixos na situação que nos incomoda, ou os pensamentos ficam recorrentes, mas apenas por segundos ou fração de segundos, como uma micro-lembrança de que temos que resolver aquilo. Essa coisa nos incomoda, para que prestemos atenção nela, para que busquemos dentro de nós a resposta que, bem provavelmente, estávamos procurando fora de nós, fora da nossa alma, do nosso Eu.

Até que, um belo dia, depois desse processo de auto-observação, autocrítica e, porque não, muitas vezes, auto-punição, você percebe que não precisava ser tão rígido com você mesmo (é, podemos ser indulgentes com nós mesmos, mas, não mais do que somos indulgentes com terceiros); você percebe que não precisava ter se punido por tanto tempo e que sentimentos como culpa, remorso, raiva, rancor, etc, mas principalmente a culpa, não precisavam ter estado tão arraigados no coração.

Quando erramos com alguém é muito fácil pedir desculpas. As desculpas, em geral, não são sinceras. As pessoas têm o costume de pedir desculpas "por educação" e isso tem uma razão bem simples: "desculpas" sempre deixam a porta aberta para que se possa repetir o mesmo erro tantas vezes quantas você estiver disposto a se desculpar. Desculpas são um ciclo vicioso, raramente alguém que se desculpa demais, por tudo ou por quase tudo, vai conseguir se livrar do vício de pedi-las. Fica, como pano de fundo no subconsciente que se pode fazer o que for e, depois, se der alguma coisa errada para alguém, se pode pedir desculpas indefinidamente. (Que feio, pessoa! Fomos ensinados a perdoar 70 vezes 7 vezes - ou algum número parecido, cheio de setes - mas ninguém é de ferro. Erre 490 vezes e veja se seu parceiro vai te perdoar por tudo isso rs.)

Contudo, quando erramos com alguém e aquilo realmente doeu em nós, que magoou, que nos viciou o pensamento e que nos fez culpar a nós mesmos e concluirmos que NUNCA MAIS vamos praticar aquela ação, meras desculpas não bastam. É preciso pedir PERDÃO. E é aí que a maioria das pessoas tropeça. Pedir perdão é algo muito, muitíssimo sério para ser banalizado como pedir desculpas ou como se tornou dizer "eu te amo". E, para pedir perdão, requer-se muita CORAGEM.

Sim, coragem, porque do mesmo jeito que a língua pode ser o chicote da alma, o esmagamento do Eu, do ego e a humilhação, a contrição da alma também pode. E quem é que gosta de se humilhar por arrependimento? Ninguém, não é mesmo? Nosso orgulho, nosso medo, nossa culpa, nosso egoísmo ficam, a todo custo, querendo "proteger" nosso ego e, muitas vezes, cedemos a essa "proteção", afinal, nosso ego sempre dá um jeitinho de tapear nossa alma. As peças que o ego prega na nossa alma são tão ruins, tão...péssimas (não sei nem como descrever), que a alma caleja, se acostuma com toda aquele orgulho, ou medo, ou culpa, ou egoísmo e vai deixando o ego achar que está dominando a situação.

Um dia, a alma se rebela e, então, não vai ter mais jeito. Você vai perceber que chegou a hora que você (ainda) acredita que será péssima, humilhante, "rebaixante" e que você não pode mais adiar uma ação, que é a atitude de pedir perdão. Nesse momento, você já vai saber que não tem escapatória, rota de fuga ou tábua de salvação. Aliás, a "salvação" está, exatamente, no pedir perdão, Mas, isso a gente só descobre depois de pedir. A gente salva a alma, salva o coração, salva nossa paz interior, salva tudo o que há de bom dentro de nós de todo o sofrimento que as "chicotadas" nos causaram. Um destaque a ser feito é para não se preocupar, porque o pedido de perdão É SEMPRE SINCERO, ele vem do coração e da boca do estômago, não dos neurônios e das cordas vocais.

Como já ficou subentendido, a atitude de pedir perdão vai nos fazer sentir pequenos e até minúsculos, de tanta humilhação, Porém, pedir perdão a alguém não nos faz sentir vergonha. Estejam certos. Porém, saberemos se formos perdoados ou não, se pedirmos perdão cara-a-cara. Se formos, será um dia de festa e toda a humilhação da alma será revertida em júbilo (sinceramente, não se de onde estão brotando certas palavras neste texto rs). A sensação de ser perdoado é uma das melhores do mundo. Caso não sejamos perdoados, poderemos ter certeza de termos cumprido nosso dever, tanto para com o outro, como para conosco. Nunca mais precisaremos chicotear a alma, porque pedir perdão é infinitas vezes mais difícil do que perdoar.

Mas, e quando sentimos necessidade de pedir perdão a alguém que já não está mais no nosso convívio porque foi levado pelo Barqueiro? É, amigo, complica tudo, não é mesmo? Podemos rezar, mentalizar, meditar com intenção de pedir perdão à pessoa, mas nunca saberemos se fomos perdoados ou não. Ou saberemos, caso nosso grau de entendimento nos permitir acreditar em vida após a vida e tivermos merecimento para sermos informados se fomos perdoados ou não.

Onze anos atrás, mais exatamente no dia 25 de agosto de 2005, cometi o pior erro da minha vida (não, não tem como cometer outro pior, segundo o meu próprio entendimento rs). Levei ONZE ANOS para ter entendimento e coragem para pedir perdão. Porém, a quem eu queria pedir perdão já não está mais na Terra. Fui lá na Igreja acender uma vela, rezar, "conversar" e pedir perdão... Saí de lá muito diferente do que entrei. Mesmo depois de algum tempo chorando cântaros, eu não tinha olheiras (quem me conhece sabe que eu pareço um panda e que o panda fica maior quando choro ou passo nervoso rs). Aliás, eu não tinha olheiras, não tinha dor nas pernas, nem nas costas, nem mágoa, nem cansaço, nem nada dessas coisas ruins. Tinha vontade de sair dançando, mesmo sem música. Até respirando melhor eu estou.

Ah! Um dos efeitos desse meu ato foi amar a quem eu acreditava que nunca conseguiria amar. E essas duas emoções, esses dois sentimentos (liberdade e amor) são capazes de fazer maravilhas na vida da gente. E o amor não precisa ser só pelo próximo não. Pode ser auto-amor. Aliás, pode ser auto-perdão, que é o mais difícil entre perdoar, pedir perdão a outrem e pedir perdão a si mesmo. O que nos liberta é o auto-perdão.

Tudo isso foi dessa maneira porque eu consegui me perdoar e, daqui em diante, é continuar convertendo a culpa em amor, para limpar o coração de qualquer ranço.

Quando chegar a vocês o momento do entendimento total, a coragem para pedir perdão (ao outro e a si mesmo) surge como se fosse mágica e aí, não tem como nos impedir. Por isso, o único conselho (sim, ele é bom, aceito pagamento por depósito em conta corrente rs) ou, se preferirem, a única sugestão que deixo é: PEÇAM PERDÃO! E, mais importante, PERDOEM-SE!

Boa sexta. =)

domingo, 4 de setembro de 2016

COMBATER COM BOM COMBATE





Em 2013, eu era "a louca" que dizia que a direita tinha que se expor, criar asa, ganhar espaço, combater a esquerda e gostava de incentivar as pessoas a "esculachar um esquerdista por dia". 

Quando saí para observar o que fazia a esquerda e o que a levava a fazer o que fazia, fui tachada de "traidora da Pátria" pelos militaristas e de "P2" (policial infiltrada - pasmem: a última coisa que li sobre "mim" e que não sabia é que minha Mãe trabalhava no DEIC kkkkkkk) pela esquerda (essa aí formada pelos pseudo-anarcos que barbarizam tudo). O engraçado é que os que me acusaram de "traição", na direita, estão lá, babando ovo de políticos de esquerda, que nem das FFAA são (me recuso a citar o nome da fulana); na esquerda, estão rodando mais que pião na mão de criança (não exatamente do jeito que eu gostaria, mas, estão).
"Boo hoo, ninguém gosta de mim."

O que me "consola" um pouco é que, arre!, a direita está sendo reerguida por gente razoavelmente jovem. Vejo muitas pessoas abaixo dos 35 anos de idade batendo de frente com a esquerda e "se expondo" (dando a cara a tapa com suas opiniões), sem CAPS LOCK e de uma forma muito mais fundamentada e cheia de conhecimento (histórico, político, econômico) do que as pessoas que se auto-declaravam de direita em 2013.

Não é segredo que não gosto do Olavo de Carvalho. Ele usa com a direita as mesmas artimanhas da esquerda (esta era sua origem e ele transmite conhecimento da forma como o conhecimento foi transmitido a ele décadas atrás; ainda há muitos resquícios de esquerdismo no modo dele "convencer" as pessoas que ele está "falando a verdade" - em geral, tida como "absoluta" por seus alunos, seguidores e admiradores). Também não é segredo que eu gosto do Bolsonaro (mais pela fanfarronice de seu senso de humor do que por qualquer outra coisa). Essas duas figuras, de gerações acima da minha, somados aos 3 Bolsokids foram, reconheço, fundamentais para que a "nova direita" brasileira desse as caras.

Até o pessoal do CAPS LOCK está mais elegante: não vejo mais tiazinhas e tiozinhos por aí achando que vão "ganhar" debates e embates "no grito". 

Derrubar o PT do Executivo Federal foi SÓ A PRIMEIRA batalha. A próxima deve ser dividida em várias frentes, até termos certeza de qual aspecto será conquistado primeiro: fechar o PT, proibir o vermelhismo em lei (há projeto do Eduardo Bolsonaro em andamento, mas, para sua aprovação, a cláusula de barreira deve ser aprovada antes), esmagar a voz da esquerda nos dois maiores colégios eleitorais do Brasil (SP e MG: se esses dois Estados forem desesquerdizados, pode juntar todos os Estados do N e NE que NUNCA MAIS um esquerdista se elege para Presidente - ou melhor, nenhum vermelho, porque ainda teremos os tucanos fabianos e os pmdbistas de esquerda para eliminar). 

Vejo que a direita, no que tange aos mais velhos, não mudou muito. Muitos estão (ou estavam) mental/emocional/psicologicamente cansados para travar embates ideológicos de modo racional, sem usar CAPS LOCK o tempo todo e sem usar os mesmos artifícios erísticos da esquerda em suas colocações "CAPSLOCKIANAS". 

E, estejam certos: tem muito mais coisa a ser feita. Uma delas, que, infelizmente, ainda está fora do meu alcance, é PROFESSORES (e outros profissionais) de direita "ocuparem espaços públicos" (e privados, inclusive na direção de escolas, ou em cargos de contratação de professores). Não vai haver necessidade de "endireitar" a molecada. Apenas provar o que falam já dará início à desesquerdização na Educação. Eles levaram 80, 85 anos para ferrar tudo; não se pode achar que consertaremos tudo até 2018 (apesar que, se o "arranque" for forte, já dá para melhorar um tiquinho). 

Devemos que dar o exemplo da mudança que queremos.

Devemos que SER, pelo menos um pouquinho, aquilo que queremos ver na sociedade.

Devemos continuar desmarcarando os esquerdismos e os esquerdistas (inclusive os Varguistas/Integralistas/Populistas/Nazifachos).

O exemplo vem de cima (e o trabalho de formiga, de modo incansável, vem de baixo, de nós, do povo). Agora, temos um bom exemplo como espelho. Pelo menos no que tange à Gramática e ao respeito à Constituição e às instituições que o merecem. Sigamo-lo e, claro, o vigiemos, de perto, feito sombra. Afinal, acredito que os 13 anos de PT nos ensinaram PELO MENOS isso, não é? Políticos devem ser vigiados 24h/dia, assim como crianças, porque se descansarmos os olhos, eles aprontam.

Só peço que:
Continuem.
Não esmoreçam.
Não desistam.

DIREITA VOLVER!
(Seja militarista, democrata ou anarquista :D )


PS: obrigada aos Amigos que nunca desistiram de mim e que entenderam meu princípio de querer conhecer as coisas antes de sair detonando tudo.

domingo, 7 de agosto de 2016

PAULISTA, DEFENDA TUA PIZZA!



Antes de começar, vou contar uns dois ou três segredos (talvez não o sejam para a maioria que vai ler o texto, mas, sempre tem um mais "desavisado"):
1. Sou ciumenta. Com tudo. Mãe, Pai, Tios, Filha, Avós, alguns primos, todos os Amigos (com A, se fosse com a, não seriam Amigos), cds, dvds, livros, roupas, esmaltes, maquiagem, perfumes... TUDO!

2. Como Aquariana, idealizo tudo. Como ansiosa, planejo tudo.

3. ODEIO gente que se convida, que cria falsa intimidade, que "força a barra" querendo ser "bff", que não conhece seu devido lugar, em qualquer situação.

Com esses três segredinhos escancarados, alguns já devem saber do que eu vou falar hoje.

Há dias que têm tudo para serem especiais, perfeitos, adoráveis, memoráveis por sua beleza. Ontem, dia 06 de agosto de 2016, era para ser um dia assim. SÓ QUE NÃO!

Primeiro, porque eu tinha um compromisso, digamos, "cultural", um ciclo de palestras e uma delas eu realmente não queria assistir (primeiro por causa do palestrante - prolixo, oco, repetitivo, prepotente e "suspeito" -; segundo, porque o assunto, para mim, estava mais batido que milkshake do Bob's). No fim, mudaram toda a ordem de palestras e acabaram me obrigando a SENTIR SONO. Cara, eu ando cansada (física e mentalmente) e estava super animada, atenta... Nessa palestra que, como disse, era desinteressante para mim, bateu sono, preguiça, fome, sede, vontade de fumar, de ficar mexendo no celular, de sair andando e ir embora pra casa... Mas, me mantive "firme e forte" lá, mesmo estando molhada e o palestrante chovendo em cima de mim.

O Congresso foi bom, aprendi/relembrei coisas, pude tirar uma dúvida sobre parte (importante para mim) da Constituição Federal (não, não é porque sou advogada que sei tudo - ou penso que sei tudo - sobre todas as áreas do Direito; amo Direito Constitucional, mas é uma das matérias mais difíceis de serem aplicadas - principalmente no Brasil, com essa palhaçada de ordenamento jurídico que temos). Ouvi novidades sobre História, sobre o Obelisco e várias ideias foram reforçadas e/ou apresentadas para serem devidamente ruminadas.

Foi ótimo, apesar da "chuva" (risos).

Aí, depois, passei semanas idealizando e planejando um "encontro familiar" (eu, filha, "filho", "genro ideal" - rs, uma melhor amiga e "irmão mais novo"), MAS (é, sempre tem um "mas" para Aquarianos e/ou ansiosos)... Essas pessoas foram escolhidas A DEDO. São pessoas daquele tipo que podemos ser nós mesmos, mesmo que sejamos uma bosta de "serumaninho". Tinha milhares de assuntos que poderiam ser "ampliados", tirados do teclado do computador e transformado em verbalizações, dramatizações, tons de vozes, caras e bocas e tudo aquilo que perdemos quando nos comunicamos por escrito e/ou por redes sociais.

Cara, tem noção, nos dias de hoje, você fazer uma "ciranda" com as pessoas que você mais gosta, todas ao mesmo tempo? Então... era o plano. Eu não tinha plano B, porque um plano perfeito não precisa de alternativa. "Deu ruim" para mim. Para começo, a melhor amiga e o genro ideal não foram. E, depois, apareceram duas pessoas com quem eu NÃO tenho afinidade.

Já cresci, então, sou cordial, mas DETESTO quem não sabe seu lugar. Geralmente, pessoas com algum tipo de carência não sabem nem o conceito de "lugar", quanto mais qual é o próprio lugar no mundo. Além disso, DETESTO gente folgada, entrona, que toma liberdades e cria falsa intimidade. Tipo, FODA-SE a marca da roupa que a pessoa veste. FODA-SE a quantidade de dinheiro que ela tem no banco, no bolso ou enfiada no tímpano. FODA-SE a faculdade que a pessoa fez ou faz. Tem gente que sabe ser agradável, tem gente que quer holofote. E, das duas pessoas que eu não tenho afinidade, uma se enquadrou no "agradável", a outra no "holofote" (apagado, porque eu não dou trela).

"Noffa, que palavras duras!"
"Noffa, você é direta, hein?"
"Noffa, delicada você!"

É. Tudo isso. Eu não cito nomes, acredito que ainda haja "semancol" disponível no mercado a preços módicos.

Deixei para falar isso hoje porque, apesar de ter ficado fula dentro das minhas calças (acredito ter disfarçado bem, apesar de terem me ouvido reclamar rs), eu não sei se a pessoa foi convidada ou se convidou. Gostaria de ter sabido isso ontem, assim, poderia ter mostrado onde a pessoa se enquadrava na foto, se fosse o segundo caso.

Ah, o holofote era (de) uma pessoa determinada, que nem precisa disso, porque tem luz própria. Essa de ficar "pulando na frente da câmera" (e atrás da pessoa) para pegar um pouquinho da luminosidade é imaturidade e nem minha filha de 13 anos faz isso (o que até poderia, já que a "vaidade feminina", muitas vezes, é insuportável rs).

Para finalizar: TIRA SUA MÃO DA MINHA PIZZA! Não dei liberdade, nem intimidade para isso. Não se mexe no que é dos outros sem consentimento. Isso é parte da educação que vem de casa.

Bom domingo para quem fica.
Eu vou (talvez) ver meus "coleguinhas" do Esquadrão Suicida (e ver se aprendo alguns truques, piadas ou ironias novas - duvido que "batam" o Deadpool rs).

PS: Por conta do antepenúltimo parágrafo do texto não convidei ninguém para vir na minha casa. Aqui só entram MEUS amigos (ou alguém que as leis me obriguem a aturar).
PS¹: Não sou de considerar amigos dos meus amigos como meus amigos. Essa premissa nem sempre funciona, nem sempre é verdadeira e, geralmente, não traz bons resultados.
PS²: Não estou brava com ninguém, só irritada.
PS³: Tenho a capacidade de entender momentos em que temos vontade de abraçar o mundo com as pernas e, só por isso, me comportei bem ontem.

sábado, 7 de maio de 2016

O IMPERFEITO NÃO PARTICIPA DO PASSADO


As pessoas são o que e como são. Porém, todos temos o direito de ter nossos gostos, preferências, valores, princípios, prioridades, orientações, idéias, ideologias, etc. 

Sendo assim, que tal deixar as crianças serem como são e deixar que as aulas de biologia (aparelho reprodutor, fecundação, fecundação, anatomia, etc, etc, etc) surtam o efeito que tiverem que surtir nelas?

Gêneros são dois: masculino para seres com orgão reprodutor e hormônios masculinos e, feminino para seres com órgão reprodutor e hormonios femininos. Biologia é regra natural imutável.

Sim, toda regra tem sua exceção. Nesse caso, só com o tempo para a pessoa demonstrar aquilo que é. Os pais mutilarem crianças por "vergonha", "medo", inexperiência ou porque "o pai queria um(a) menino(a)" é "uó", além de ser uma crueldade sem tamanho. Pais e mães existem para educar, que engloba, dentre outras coisas, ser paciente, ensinar e aprender.

Retirar ou colocar partes no corpo, inverter farmacologicamente os hormônios, gostar de homem sendo homem ou de mulher sendo mulher ou gostar do gênero oposto, ou ser homem parecendo mulher e gostar de mulher (ou ao contrário), não faz diferença: o que a pessoa pensa e sente vai continuar igual; só vai mudar o corpo, não a alma. E quem a gente é de verdade, aquele "eu" que só a gente conhece (e, às vezes, nem a gente mesmo), nossa "identidade", é coisa da alma.

Alterar o exterior almejando mudar o interior é como tirar ferias ou mudar de cidade para "fugir dos problemas" e, no segundo dia, perceber que eles ainda estão "lá", com a pessoa, seguindo-a, como a própria sombra.

A "crise" é de IDENTIDADE e isso é parte do que se chama INTIMIDADE E PRIVACIDADE, ou seja, ninguém tem, precisa, nem é obrigado a ser exposto à privacidade alheia e, muito menos, resolver problemas alheios.

Crianças não são psicólogos, nem psiquiatras. São imaturas. Não dão a mínima se adulto tem ou gostaria de ter pênis ou vagina. Criança vai gostar de quem lhe trate bem, com respeito, de quem lhe dê carinho e atenção. Não vai querer saber se é Xuxa, Tammy/Tommy, Olavo de Carvalho ou Rogéria.

As pessoas andam neuróticas, histéricas, infelizes... mas precisam parar de querer ou de tentar impor "ideologias", modos de vida, etc e, principalmente, parar de querer impor VONTADES a quem quer que seja, principalmente às crianças, que não têm estrutura emocional ou entendimento, nem discernimento o suficiente para identificar o que é joio e o que é trigo, ou seja, o que não gostam e não querem e/ou do que gostam e querem, de acordo com suas almas. Crianças - ou adultos - não são obrigados a ter as mesmas vontades de outras pessoas, ou os mesmos gostos, ou os mesmos pensamentos, opiniões, pontos de vista ou modos de vida.

As pessoas também precisam entender que o Estado e a sociedade não são os "grandes vilões", nem os "salvadores da pátria" na vida de ninguém. A sociedade é formada por pessoas, e cada pessoa é um indivíduo e cada indivíduo tem suas características e personalidade, que o individualizam e o diferenciam de todos os outros. A dita "sociedade" ou "o povo" são substantivos abstratos (que não se pode pegar ou determinar) e COLETIVOS, ou seja, "a sociedade" e "o povo" são um aglomerado de INDIVÍDUOS, que o Estado faz questão de não ver.

A sociedade, o povo e o Estado olham para o "quadro geral", não para milhões de mini-quadros específicos (indivíduos). Se você é rico, pobre, tem uma ou outra cor de pele, essa ou aquela ideologia, orientação, prioridade, etc, ou se tem algum problema, não faz diferença. Se faz parte da maioria ou de alguma minoria, também não faz diferença. A sociedade, o povo e o Estado não vão pensar ou lembrar especificamente de você na hora de tomar decisões. O que vai acontecer, na verdade, é cada um dos indivíduos, que compõem a sociedade, o povo e o Estado, vai pensar em si mesmo ou, na melhor das hipóteses, "no bem do País" (e, assim, volta a pensar no "coletivo").


O que intriga, de fato, é: se alguém quer "direitos", há de saber que também tem deveres; se alguém quer ter seus direitos individuais (liberdades, privilégios, igualdades) garantidos, respeitados, como pode encarar tais direitos como "coletivos" e se inserir numa "coletividade" (grupos, minorias, ongs, 'coletivos', etc)?

Direitos coletivos (para alguns, que se identificarão no momento do exercício do direito) e difusos (para toda a sociedade, indistintamente) estão amplamente previstos em lei. Vou repetir algo que já falei inúmeras vezes em meu perfil do Facebook: se você precisa de um movimento social ou similar para "conquistar um direito" ou "ter seu direito respeitado", os advogados que você conhece (e todo mundo conhece pelo menos um) são de péssima qualidade. Advogado bom faz uso da legislação vigente para ganhar uma causa, não há necessidade alguma, no aspecto jurídico, de se criar novas leis. Quanto pior o Estado, mais leis ele tem; quanto pior o advogado, mais leis novas ele precisa para trabalhar, por não saber pesquisar, estudar, interpretar e usar o ordenamento jurídico pré-existente.

Diante disso, do fato de quererem ser respeitados como são, pelo que são, de não quererem o Estado ou uma pessoa qualquer mandando, impondo coisas, exercendo sobre as pessoas uma autoridade que certas parcelas da população (fingem que) não reconhecem, como podem essas mesmas pessoas fazerem tudo isso individual ou coletivamente com indivíduos, com a sociedade, com o povo? Cade a responsabilidade coletiva, aquela que faz com que cada um viva sua vida sem prejudicar outras pessoas? Cade a responsabilidade individual, a coragem e a valentia de assumir as consequências dos próprios atos? A sociedade, o povo e o Estado NÃO TÊM o dever, nem a obrigação de serem responsáveis por vocês. E vocês não têm o direito de querer que assumamos tais deveres, obrigações e responsabilidades porque "vocês querem". Se essas parcelas da sociedade acham que conhecem os próprios direitos, está na hora de passarem a conhecer seus deveres também.

Respeito é para quem se dá a ele. Dê-se a ele e será recíproco.

Responsabilidade se aplica a todos, não só para quem não é "você".

"Opressão" e "repressão" são conceitos relativos, não absolutos.

Direitos são contrapartidas de deveres. Cumpram os segundos e os primeiros "surgirão em um passe de mágica", automaticamente. 

Dêem mais valor ao caráter, ao aprimoramento intelectual, ao "chiquê" (e isto independe de condição sócio-econômica) e releguem um pouco, ao segundo plano, os pêlos e os hormônios.

Dêem mais atenção à alma, ao "eu", conheçam-se, re-conheçam-se. Dêem-se tempo, sem pressa, sem pressão, sem interferência de terceiros, sem intervenção estatal. Um pouco de distanciamento do mundo e de isolamento "social", para dar atenção a si mesmo (porque "você", indivíduo que é, deve ser sua própria prioridade, seu próprio verdadeiro amor, sua própria 'alma-gêmea), faz bem a qualquer pessoa.

E, principalmente, lembrem-se que cada pessoa ou indivíduo também tem esse(s) direito(s) e você também deve respeitá-lo(s).

"Faça aos outros apenas aquilo que gostaria que os outros lhe fizessem." - Sugestão para a vida.

Bêjô.
PS: inspiração para o textão acima, pós-leitura deste link .

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