Desde meu mais recente texto, diversas coisas aconteceram e me fizeram pensar e repensar minha própria vida. Devo admitir que conheci mais pessoas boas que más (apesar de saber que ninguém é 100% bom, nem 100% mau). Conheci pessoas que enfrentam e que correm, que agem e se omitem, que são sinceras e que mentem, generosas e egoístas, pessoas que são honestas e outras totalmente sem caráter.
Dentre essas pessoas que eu chamo de boas, existem as que expõem seus pensamentos e outras que fingem ser neutras. Eu digo "fingem" porque NINGUÉM consegue ser neutro em determinadas situações. Alias, creio que em nenhuma situação. A partir do momento que temos princípios, valores, se torna impossível ser neutro, já que isso só vai acontecer enquanto não temos opinião formada sobre algum assunto. É, opinião formada acaba com qualquer neutralidade.
Dentre as pessoas boas e más, têm aquelas "mornas", que parece que "tanto faz". Essas também não me agradam. São as que ficam com um pé em cada canoa, "meditando" sobre o que sentir frente aos acontecimentos rotineiros ou não da vida.
Não gosto dos neutros e mornos. São chatos, difíceis de lidar e nunca sabemos quando eles vão nos virar as costas ou não. "Backstabber" tem aos montes pelo mundo e ninguém gosta deles, nem eles mesmos gostam de outros "backstabbers". Pra ser bem clara e como eu não sou neutra, nem morna, os que se enquadram nesses dois conceitos, ao meu ver, NÃO PRESTAM. Não são o tipo de pessoas que devem participar da vida em sociedade, porque mais prejudicam do que colaboram.
As coisas são muito mais simples quando são preto no branco - ou vice-versa - apesar de não precisarem ser levadas a ferro e fogo. Colorido, só amizade com o sexo oposto. Cinza? Só os livros pornôs da sexualmente frustrada lá.
Ando percebendo mornices e neutralidades a meu redor. Tenho literalmente DELETADO. Do facebook, do celular e do pensamento. Aconteceram coisas que me deixaram mais fria e mais insensível. Em três horas me tornaram um ser humano pior. Tudo o que levei quase 10 anos pra melhorar, veio um filho da puta e destruiu. Anarquia, levar ao caos pra reconstruir, não é coisa que se faça com seres vivos, só com o sistema. Mas existem pessoas que não pensam assim... se é que pensam.
Quando eu pensei que ia conseguir "reerguer" as COISAS, EU "caí" (fui derrubada, na verdade). Isso me fez perceber que, na minha escuridão interior, têm apenas 3 focos de luz (mensagem subliminar pros inteligentes). Dois deles, constantes. Um, parece a "bebida que pisca" (prefiro quando está aceso e quente). São essas 3 pessoas que me fazem acreditar que ainda existem pessoas que vale a pena amar, em todos os sentidos do verbo.
Essas sensações são péssimas. É horrível você não poder fazer nada por quem você ama, mas não conseguir fazer nada por você mesmo, também é. Pra alguns que estão lendo, o texto parece sem sentido. Pra outros, sei que vão entender muito bem do que falo.
As consequências estão sendo as piores possíveis. Estou com medo das pessoas, de abraçar meus amigos, de sair na rua. Não consigo dormir direito. Não consigo trabalhar. Aliás, nem trabalho tenho mais. "Saí" do lance dos cálculos e agora está na hora de me afastar disso também, mudar de área, de ares, de convívio. Não sei se vai ser fácil conseguir um emprego (é, quero carteira assinada, FGTS e INSS, porque por quase 14 anos não tive isso... e quando precisei do INSS, tomei um belo não).
Quero mudar minha vida. Gosto muito de algumas pessoas com quem tenho "convivido" e não quero, nem vou deixá-las de lado, nem virar as costas a elas. Não vou deixar de vê-las, de falar com elas, de sair com elas. Tenho esse direito de escolher quem eu quero dentro ou fora da minha vida e, isso, NINGUÉM pode me tirar ou limitar. Respeito minha casa e minha família, e isso é o que importa. O que acontece dentro de mim, só a mim compete resolver e decidir. Se a decisão for errada, pelo menos eu sei que foi minha.
Só pra constar: me preocupo com as pessoas. Cada uma a seu modo. Com algumas me preocupo mais, com outras, menos. Aconselho a quem convive/conversa comigo nunca se comparar a ninguém. Cada pessoa na minha vida é única, ocupa um espaço diferente da outra e só eu sei as "fronteiras" desses "territórios", e também não vou expô-las.
Acho que era isso. Não dormi direito, estou capengando de sono e está difícil concatenar as ideias. Quem sabe o próximo post fica melhorzinho.
Bom domingo pra vocês.
Bjo na bunda.