quarta-feira, 4 de março de 2009

CLOSE MY EYES

♪ ♫ ♪ I close my eyes
I tell you how much I care
Then you smile and say to me
Let me be your destiny

I close my eyes
Baby, don´t you understand?
Anything you ask me to
I´ll do anything for you

I´ll never, I´ll never
I´ll never let you go... (away)♪ ♫ ♪

Tenho tanta coisa pra escrever e não sei nem por onde começar...

Conheci vários caras na minha vida, namorei alguns, me encantei por mtos e me apaixonei por poucos. Nunca me importei com dinheiro, religião, idade, etc. Aliás, dizem as más línguas q só me envolvo com caras mais novos... Ok, concordo. Admito. Se me arrependo? Posso garantir que NÃO!

Passei por 3 situações em q os "caras" mentiram a idade pra mim...rs... Até na cabeça deles passava a história de que a diferença de idade ia atrapalhar mta coisa... hahaah... Q ilusão! O Royo foi um deles. No princípio eu achava q ele tinha 16, depois soltaram um 15, e depois de 6 anos um 14. Não que eu tenha me sentido culpada ou pervertida, mas eu preferia ter ficado sabendo logo de cara! haahahha... De 8 pra 10 anos é uma baita diferença qdo a gente já "cresceu", já se formou na faculdade e coisas assim.

Essa TAMANHA diferença, q não me chocou (nunca me choca), mas me magoou, foi, provavelmente, o fator principal da gente não ter ficado juntos mais tempo. A mãe dele encrencou (hj, q sou mãe, entendo perfeitamente a D. Marina - ela proibiu até da gente se falar por telefone...rs)... A maconha foi outro fator. Eu, q não fumava, sabia do ursinho-reservatório: D. Marina descobriu o tal urso e quem era a culpada? EUUUUU! ahahah... Foram situações q me magoaram pq definitivamente eu não levava o Beto pro mau caminho! Mto pelo contrário, enfernizava ele e o Diego por causa das coisas "naturebas" deles... e se deixar, ainda falo até hj!

Dentre tantas coisas q passaram na minha cabeça sobre o Beto umas duas semanas atrás e mais ainda de ontem pra hj, lembro bem do qto a gente brigava no msn (eu usava icq, ele me fez mudar pro msn o.O) por causa do "manu" q ele usava em td e eu neeeeeem sabia q era uma gíria "nova" (eu achava q manu era uma Manuela amiga dele... ficava puta! hahaha). Lembro o qto ele ficava irritado qdo eu caía na gargalhada. Lembro de sair escondida da casa dele pq o avô tinha chegado e a mãe ia chegar loguinho e ele tinha q estudar pra prova e de qtas e qtas vezes ele veio em casa passar a tarde.

Não foram poucas as vezes q eu saía com o Opalão, pegava a "creche" (Beto, Chico, Diego, Marcelinho e deve ter mais q eu não lembro agora - além do Juan e do Galego q dificilmente estavam presentes) e levava o Chico pra namorar... Tive até q subir na casa dele pra ele me apresentar pro irmão mais velho pra ele poder sair (esses problemas eu nunca tive com a D. Tânia, mãe do Di).

Foram momentos tão bons. Revivi, em pensamento, mtos deles qdo desentoquei uns cds antigos na semana retrasada. "Silence-Played Alive", uma mixagem das duas músicas q marcou MUITO uma história minha e do Beto. Definitivamente a gente entrou no ritmo da música. Mas, pior q isso, foi a cena do carro da Fabi na Faria Lima q, apesar de lembrar mto bem do dia e das circunstâncias, prefiro não relatar os fatos... ahahha

A Re dizia q o Halley era um menino num corpão. Não foi o primeiro menino em corpão q eu conheci. O Beto, o Di e o Andy vieram antes.

Nas férias de final de ano, em 2001, a "creche" foi viajar. Qdo voltaram, eu estava com o pai da Isa. Sem querer, eu botei fim nessa história toda. O Gustavo não ia com a cara do Di e do Beto (pq será né?...rs) e vice-versa. O Beto tava namorando tb eu acho e, no fim, qdo eu não tava mais com o Gustavo, o Opala tinha pifado...

O Diego persistiu. Me visitou várias vezes enqto tava gravida, depois q a Isa nasceu e de uma forma ou de outra, sempre se fez presente. O Beto não. A gente brigava por td e por qualquer coisa (e isso me dá uma saudade fdp). As brigas começavam do nada e terminavam do nada tb. Mas, uma coisa era certa: bastava a gente se olhar.

Foi INCRÍVEL a última vez q a gente se viu. Eu no meio do affair com o Diego (com o Vitor, q já tinha ido embora depois de eu dar umas porradas nele... ahahaha e com o Grillo - sim, eu só me enrosco) e o Beto aparece na balada, numa despedida simultânea e coincidente dele e do Vitor Lima, qdo os 2 estavam indo pra Espanha (e não se conheciam).

Esse dia foi foda. O Diego sentiu o "peso" da troca de olhares. O Grillo tb. Até eu e o Beto acho q sentimos o peso da troca de olhares. Haviam passado 5 longos anos desde a vez mais recente q a gente tinha se encontrado como "seres de sexos opostos". Saímos de lá juntos, ficamos o resto da noite juntos, como não podia deixar de ser a gente brigou pra caralho e parou de brigar só de se olhar, ele me trouxe em casa e, no final do dia q já tinha amanhecido, embarcou pra Espanha.

Ele tava feliz. Eu tava feliz. Todo mundo tava feliz.

No dia q botei os cds antigos pra tocar, tinha decidido falar com o Di, pra todo mundo dar perdido nas namoradas e se encontrar pra dar risada (já q com Royo e Diego juntos não dá pra fazer outra coisa)... O Beto era parte da minha vida, mesmo a gente não se vendo sempre e mesmo a gente brigando sempre. Não era pra deixar de ser...

Eu tenho o defeito de eternizar as coisas, de fazer planos diversos pra futuros incertos. Pra cada situação, um plano A e um plano B, pra não correr o risco de dar alguma coisa errada e a gente ficar sem alternativa. Eu tinha planos pro Beto, do mesmo jeito q tenho planos pro Diego. Umas "brechas" pra realizar esses planos a vida sempre dá...a vida sempre deu!

Mas agora um filho da puta qualquer tirou a chance de qualquer brecha. UM tiro NA ORELHA pra levar o Bebê embora a troco do q? Só quem conheceu o Royo sabe quem e como ele era e não sou eu q vou ficar aqui descrevendo todas as qualidades q ele tinha, em maior quantidade q defeitos. Eu tinha q ter falado pra ele. Eu ia falar pra ele. Tinha planejado isso. E fizeram dar errado. Não tenho mais brecha. Não tenho mais chance.

Td bem. Escrevo uma carta, não tem problema. Fiz isso pro meu Pai, faço pra um amigo. Um amigo querido. Não dá nem pra falar o buraco q eu to no estômago, nem a cor das minhas olheiras e mto menos o inchaço dos meus olhos. Eu to tão triste, tão arrasada... Parece até q não to me reconhecendo. Eu achei q tinha aprendido a lidar com essas coisas.

Já tava preparada pra NÃO ir na despedida da próxima viagem dele pro exterior pra passar 1 ano, pq ele tava namorando. A namorada não ia gostar mto eu acho... rs. Imagino o q essa menina e os pais dele não sentiram/estão sentindo. Tava todo mundo tão feliz...

Depois q meu Pai morreu, eu sempre rezava pra sonhar com ele. Sonhei algumas vezes e sempre acordei mal, pq queria q fosse verdade, q ele estivesse vivo... Ontem, sonhei com o Beto. Foi ANIMAL o sonho... eram duas crianças em corpões fazendo o q não devia, onde não devia e dando risada. E, sim, acordei mal pq queria q fosse verdade.

Não tenho nenhuma má lembrança dele e isso é bom, pq o Beto não é o tipo de pessoa q se esquece. Mesmo pq, eu não quero esquecer (apesar de estar tentando "deixar ir"). Q ruim, mto ruim td isso.

O próximo passo, qdo eu me acostumar com a idéia e parar de chorar e ficar roxa (e conseguir abrir os olhos direito) é escrever a carta. Aí talvez eu consiga "esquecer".

He closed his eyes.

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