Histórias de amor são "basicamente" legais...
Uns gostam qdo tem "final feliz"... outros gostam qdo o final deixa a história inteira parecendo um "dramalhão mexicano"...rs... Particularmente, eu prefiro as q tem final feliz... qdo o "par romântico" fica juntinho e vive "feliz pra sempre"...rs... E sou até capaz de chorar no final da história...rs (E vcs devem estar pensando "Oh! Q meiga", na verdade, num tom irônico, querendo dizer "pqp q mina tosca"... ahahahhahahahahaa)...
E como as histórias de amor são "basicamente" legais, vou contar uma... (q não tem final, nem feliz - por enqto - e nem triste... simplesmente ela não tem final...rs)
Td começou num inverno, mais especificamente o inverno de 2003... Uma noite, a mocinha da história saiu pra dançar... e viu o mocinho (q ainda não protagoniza a história...rs)... Passou um tempo, ela saiu de novo e viu o mesmo mocinho... Só q esse "idiota" não olhava pra ela... e ela começou a se "embucetar" com ele (afinal são pensamentos femininos básicos q "nenhum homem presta" e q "são todos iguais")... até q perdeu a paciência e se fez notar: colocou seus óculos escuros e meteu-lhe uma "ombrada acidental"... Na hora, o mocinho pensou "q mina folgada!"...
Dois meses depois, o mocinho (q ta começando a protagonizar essa história a partir desse dia q eu vou contar agora) viu a mocinha chorando (o motivo do choro não é relevante pra história)... e ficou pensando (além do pensamento masculino básico "deixa eu te consolar pra te comer depois") o pq da mocinha estar chorando e q nunca tinha tido a sensação de querer "pegar no colo" uma mina chorando na balada (mais um pensamento masculino básico "se ta chorando é pq mereceu essa vaca")...
No terceiro mês depois q a mocinha se fez notar, os protagonistas foram apresentados... Um meio q não indo com a cara do outro (ela por não ser notada e ele por achá-la folgada), mas "baixando a guarda" e dando início a uma "putaria franciscana" (pelo menos nos 4 meses seguintes à apresentação formal... e nessas, ja se passou a primavera e a parte legal da história se desenvolve no verão...rs)...
Na primavera, o então melhor amigo (de balada) do mocinho, q adorava lhe "furar os olhos" com a mulherada, num ímpeto de loucura (se é q há algum momento de lucidez nessa kbcinha de cima - pq na de baixo não tem nada), agarrou a mocinha no meio da primeira balada q os 3 fizeram sozinhos... A mocinha ficou com cara de tacho, pq o melhor amigo (da onça) tava era começando a "ferrar" os planos da mocinha... q começou, então, a desenvolver uma paciência quase q oriental com o indivíduo...
Umas semanas passaram, e a mocinha começou a perceber q estava deixando o "passado" (ou seria o "cara do mês passado") pra lá e q o q era pra ser apenas uma "troca de olhares" (e talvez de beijos e algumas moléculas genéticas) estava se tornando algo "maior" (na verdade, nesse momento, a mocinha tinha consciência de q era algo apenas mais "confuso")... e aí, durante o verão...
Como todo "casalsinho", o desta historinha pra boi dormir ficou no "papo vai papo vem" por bastante tempo... se conheceram bastante, ficaram amigos (nakele estiilo grude do "fazemos td juntos e só nos divertimos de verdade se ele(a) tá por perto"...) e começaram a deixar mta gente na dúvida do q acontecia entre eles... Qtas vezes a mocinha (por ser mais aberta q o mocinho e responder a TUDO oq lhe é perguntado) não ouviu a pergunta "vcs estão ficando escondidos de todo mundo?... pode falar q não conto pra ninguém"... Só q a mocinha, mto espertinha, resolveu piorar a dúvida do pessoal... Dizendo ao "então melhor amigo de balada" do mocinho q ela e o melhor amigo do melhor amigo de balada haviam conhecido todos os motéis da cidade num intervalo de 3 semanas... (as 3 semanas mais pacíficas do ano, por sinal...)
O grude aumentava a cada dia... e ela, enrustidamente, ia tentando "comer pelas bordas" o mocinho q já estava se tornando até objeto do ciúme dessa mocinha (q já foi mais ciumenta do q é, mas não deixou de ser, se é q vcs entendem)... Só q o mocinho tava meio q aplicando o mesmo golpe... então a dúvida passou de "fora" do casal pro lado de "dentro"... ou seja, nenhum dos 2 tinha certeza do q o outro sentia, mas tb tinham certeza q o outro sentia alguma coisa...
Pra vcs terem uma ideia... a mocinha mandou o cara q era o cara do mês passado pras trevas e o adotou como "filho" (lembrem-se q ela é "bem velhinha" apesar de estar sendo chamada de "mocinha")... e, claro, a primeira pessoa a ficar sabendo foi o mocinho... q estava de enrosco labial com uma cabrita q a mocinha tinha agitado pra ele (pq ela teve outro pensamento feminino básico "vamos fazer ele comer todas pra não me cornear depois... pq se fizer, será capado, já q comendo todas não existe pretexto pra trair")...
Nesse dia (q deve ter sido em meados de janeiro), o casalsinho da história teve sua primeira conversa direta... o mocinho rodeou, rodeou, rodeou e resolveu tecer elogios e mais elogios pra mocinha (só q desta vez ela não estava com o vestidinho branco e o q ele chama de "pernões" - sim, ele é míope - de fora - se bem q pra quem gosta das "magrelas", as pernas da mocinha não são tão finas qto às de outras "pretensas pretendentes" q tem as penas finas como as da Barbie)... Depois desse monte de elogios, ele proferiu uma frase célebre q não pode deixar de ser transcrita... e, estufando o peito (ficando com pose de "comigo ninguém pode") e empostando a voz (tipo "não diz q não senao vai ser foda"), ele disse "vc sabe q sempre rolou uma química entre a gente"... Noooooooooooooooooooooooooosssssssssssssssssssssssaaaaaa... Era td o q a doidivana da mocinha precisava auscultar... Sem deixar ele continuar, ela disse "eu espero vc parar de ficar com a cabrita pra te beijar... tchau... to saindo antes q eu faça besteira"... virou as costas e saiu rindo... e o mocinho ficou la, encostado no balcão do bar da balada pensando no q tinha acontecido ali, já q a mocinha largou a bomba e saiu mais rápido q o "speedy bee" (akele insetinho chato q arruma o quarto mais rapido q o the flash no comercial de um tipo de cereal matinal da Kellog´s)...
Depois desse dia, ambos começaram a se "encaralhar"... ele deu um pé na cabrita... ela resolveu não dar mais entradas... ambos começaram a se fazer de "difícil" e só faltou colocar uma plaquinha de "cuidado, material explosivo, risco de vida" ou de "fechado pra balanço" no pescoço... E pior é q explodiam com qualquer "corpo estranho" q se aproximasse... Até a "cara de fuinha" entrou na dança nesse meio tempo e tomou "bronca" do mocinho por ter ido discutir com a "protegidinha" dele (sim, a mocinha da história já era a protegidinha dele)...
Num outro sábado, a mocinha já tava de saco cheio de ver as galinhas da noite se esfregando pra tentar cometer simbiose com o mocinho e falou "meu, já entrei na fila, já peguei senha, já furaram minha fila, eu já peguei senha de novo... c vai ficar com todo mundo menos comigo é isso?"... e ele, bucolicamente, deu-lhe um ósculo (pros leigos q não decoram o dicionário, "ósculo" é sinônimo de beijo - e eu nem precisei procurar isso no Aurélio) na testa e disse: "calma, nosso lance é diferente"... e ela o convidou pra tomar uma tequila (q era melhor q chorar "verde" por causa dos absintos anteriores)... Tomaram a tequila e lá foi ela "chorar as pitangas" pra amiga, dizendo q num ia rolar nada entre os 2, q ela tava de saco cheio, q ela tava quase desistindo, q ela ia mandar ele à merda se continuasse com essa enrolação da porra, e todas as outras frases nesse sentido em q couberem uma palavra de baixo calão... (ahahahahah)
Ate q chegou, no auge do verão, o final de semana do aniversario da mocinha... Balada lotada e td correndo lindamente na noite de sexta-feira... a mocinha até desencanou da chapinha no kblo e, às 6h da manha, sentou-se na calçada e cantou "deixa chover... aaaaaaaaahhhhhh... deixa a chuva molhar" (nem sei o nome dessa música... só sei q é quase tão véia qto eu)... Nessa hora, quase q o par romântico da nossa história se bjou... mas ainda não foi dessa vez... E depois, qdo a bunda começou a doer e a melhor amiga (de verdade) da mocinha chegou com o carro, ela foi sentar la dentro e ficou ouvindo umas 15 vezes seguidas a musiquinha q lembrava os momentos em q o mocinho dava umas entradas nela q de tava a fim e tals...
Depois de tanta felicidade, e como diz o velho ditado "quem mto ri na sexta, chora no sábado"... Caraca, vcs não tem noção de como foi péssima a segunda comemoração de aniversário da mocinha... Ela discutiu com uma amiga querida e ainda por cima o mocinho sumiu a balada inteira... Até q ela se revoltou, ligou o botão do "foda-se" e foi dançar em cima do balcão do bar do camarote com a namorada do primo dela, e deu umas joelhadas na kbça de um mondrongo q tava la folgando com todo mundo da, então, "turma"... E, no silêncio, um pouco mais "pro lado" o mocinho e seu "então melhor amigo de balada" comentando q iam sentar a ripa no mesmo mondrongo... (comunicação astral sempre foi o "forte" desse casalsinho)... A mocinha foi embora pra casa, na manhã de domingo, querendo mandar o mundo pra merda, em pleno dia do seu 27º aniversário (com mto orgulho)...
Na noite desse mesmo domingo, ela reuniu alguns "amigos" num bar q tava começando a "ficar na moda" entre a "então turma"... e ela se estressou "bagarai"... foi até calma o bastante pra não ir sentar a mão numa mina burra pra cacete q mandou um bilhete pro mocinho com os seguintes dizeres (meu Deus, a gramática é sempre eskecida): "vc desperta os meus sentimentos mais abstratos"... Ah, faça-me o favor... alguém já viu sentimento ser concreto?... Alguém já pegou o "amor" na mão?... Alguma vez os "dedos da paixão" fizeram cócegas em alguém?... Pois é... seria mais bonito ela dizer "vamos dar uma?... to com tesão"...rs... Depois desse assassinato do portuga, ela se "embucetou" de vez... decidiu q não mais procuraria o mocinho e q se ele quisesse ficar com ela ia comer o pão q ela tava amassando (e comentou isso com um outro casalsinho q era recém-constituído - e eles disseram em uníssono "não faça isso! vai jogar fora td o q vc fez?" - e ela esperou mais um dia pra ver no q ia dar)...
No dia seguinte, o mocinho ligou pra ela e "comentou" q o niver dos irmãos dele seria no outro fds... mas não a convidou literalmente... e ela ficou lá, com cara de cocô esperando a formalização do convite (q ocorreu através de um dos aniversariantes, pq o mocinho é bem "ligado"... hauhauahauhauhauhaauhauhaau)...
E então, na sexta seguinte, depois de várias e várias conversas, entradas, dissimulações, etc etc etc q aconteceram nesses....7 meses de história resumida, foram em 4 ao niver dos irmãos do mocinho... os 4: mocinho, mocinha, então melhor amigo de balada do mocinho e o então segundo melhor amigo de balada do mocinho... Basicamente o mocinho e a mocinha não conseguiram conversar... o então melhor amigo de balada do mocinho interrompia toda vez a tentativa de conversa... e qdo o mocinho saía de perto, esse então melhor amigo de balada (q a partir de agora passa a ser chamado de "a sombra") saía de perto tb... ou seja, a nossa diversão nesse dia foi tentar conversar e ficar sozinho na sequência... e isso acontecia com os 4...
Na volta pra casa, um "quinto elemento" dentro do carro (cheirando a cachaça e com cara de maria mole) se "abostou" no meio do casalsinho, interrompendo a foda do dia... E, enfim, na porta da casa da mocinha, o inesperado aconteceu: ele deu um selinho nelaaaaa!!! Eeeeeeeeeeeebaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!... Claro q ela ficou com cara de bosta e sem reação, pq não tava esperando isso.. mas bla, ela superou mais esse trauma, já pensando qtos séculos demoraria pra ele colocar a lingua no bjo (ahahahahhahaha)
Só q ela se fudeu (no bom sentido)... Dois dias depois, lá estava ele na casa dela... os 2 pareciam estar vivendo um romance dos anos 20... ou seja, mais respeito de um com o outro só se os pais estivessem presentes, ocasião em q eles nem conversariam direito (o q sempre rolou entre os 2 foi conversa... dificil de faltar assunto viu... e isso pq o mocinho tem mó cara de "sou mudo"... mas isso é só com "corpos estranhos")... Na hora dele ir embora, ela teve uma reação q nem sabia q podia ter... foi despedir dele com um outro selinho, como se isso já acontecesse há décadas... e aí... eles se bjaram la la la la la laaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa... (até q enfim consegui chegar nessa parte... e olha q falta um monte de detalhes nessa história escrita!)...
Depois disso, parecia q as coisas iam correr de vento-em-popa... mas ela namorava e ele curtia (na kbça dela) até o dia em q outra célebre frase digna de transcrição foi prolatada pelo mocinho "vc sabe q a gente namora desde antes de bjar"...
E desde então e depois de algumas "sombras" (não só a q eu citei ali em cima, mas uma outra tb), algumas "coisas bem pqnas" e duas discussões brabas, essa história de amor basicamente legal se desenrola como tem q se desenrolar... Com respeito, amizade, lealdade, fidelidade, companheirismo, diálogo, carinho, paciência, concessões, decisões em dupla e, o principal, AMOR!...
Resumidamente, essa é a história q eu e o Zuru protagonizamos. Estamos juntos há 6 meses e temos sido mto felizes um ao lado do outro. Até qdo essa história de amor basicamente legal vai se prolongar, ninguém sabe... mas com certeza será eterna enqto durar.